Depois de uma temporada mais ou
menos em uma montanha-russa de qualidade, a season finale da sétima temporada
de Doctor Who foi uns dos episódios mais aguardados pelos fãs da série. O
título do episódio causou muito burburinho no fandom e teve até protesto contra
a revelação do verdadeiro nome do Doctor. Afinal, o que se poderia esperar de
um episódio que poderia acabar com todo mistério da série?
Moffat, entretanto, nos deu uma
trolada. E apesar do nome do Doctor não ter sido revelado, isso não é de grande
relevância agora. Quando o episódio acabou eu só conseguia pensar em uma coisa:
Cadê novembro?
Há quem não goste do estilo que o
showrunner adotou para escrever a série. E apesar desde episódio ter respondido
algumas questões, deixou brechas para que novas teorias e conspirações fossem
arquitetadas pelos fãs. Eu, particularmente, fiquei apenas parcialmente satisfeito
com o episódio. A explicação de Clara fez até sentido e trouxe uns dos momentos
mais épicos da série moderna, mas isso não é tudo.
Moffat fez um bom trabalho com o
roteiro e conseguiu unir criatividade e certa ousada, o que fez o episódio ser épico,
com um final mais épico ainda. Acredito que para a maioria o episódio tem seu
primeiro ápice logo nos primeiros minutos. Clara aparecendo ao longo timeline
do Doctor e interagindo com as antigas regenerações foi incrível. E apesar de
alguns momentos a execução não ter parecido tão boa e a qualidade da imagem ter
deixado a desejar, a sequência foi ótima e com certeza fez a alegria dos fãs da
antiga e da nova geração.
Entretanto, o episódio não
consegue manter o fluxo de “epicidade” e houve alguns momentos não tão
maravilhosos assim. Não consegui gostar muito de Strax, Vastra e Jenny no
episódio. Não vi muita função para eles dentro do circuito dramático que o
episódio apresentou. Poderiam ser substituídos por alguma outra coisa mais
relevante.
Entendi que a principal intenção
deles em cena era fechar o ciclo iniciado no especial de natal. Strax nos trouxe
bons e divertidos momentos em cena. Não sei se é o fato dele parecer uma
batata, mas o personagem tem um bom timing para comédia. A dupla de Vastra e
Jenny achei um tanto desnecessária. As duas não fizeram grandes coisas dentro
episódio.
A grande surpresa do episódio foi
River Song. Acredito que esta tenha sido a última aparição da personagem. A
filha de Amy e Rory (saudade deles) já nos presenciou com grandes momentos.
Aquele diálogo de despedida com o Doctor foi muito bom e fecha muito bem o
ciclo da personagem dentro da série.
E como de praxe, a finale de
Doctor Who trouxe mais perguntas e aquele momento épico bem mindblow. Infelizmente teremos que
esperar até o especial dos 50 anos da série para ter (ou não) as respostas.
Achei interessante o Moffat abordar o período de hiatus entre a série clássica
e a moderna. Pelo visto vêm mais momento épicos por aí. Até lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário