Essa reta final de Revenge me
preocupa. Tenho a impressão de que alguma coisa vai dar errado. Talvez os
boatos da saída de Mike Kelley da série me preocupem, e muito. Não é novidade
para ninguém que Revenge andava veio sem sal e um tanto chata, entretanto os
últimos episódios não deixaram tanto a desejar. Minha pergunta é: até quando?
Televisão é um meio muito
sensível a mudanças, principalmente no eixo criativo de uma produção. Às vezes,
as mudanças podem ser positivas, outras nem tanto. Não sei até que ponto esses
boatos vão influenciar a qualidade criativa da série, principalmente com uma
terceira temporada ainda incerta.
O fato é que plots adolescentes empobreceram
todo o glamour da série tem tentado criar e muitas vezes a vingança foi deixada em segundo plano para o
desenvolvimento de histórias pobres que não tinham nada a acrescentar de positivo a
storyline da série, seu um único objetivo eram comer tempo. Não obstante,
esses últimos episódios tiveram um bom ritmo e as sambadas na cara que o
público tanto gosta começaram a voltar.
Nesse episódio em particular, a
trama evoluiu bastante, porém o que me deixa receoso é aonde tudo isso vai nos
levar. Em um episódio Emily e Nolan conseguem encurralar e acabar com o Falcon.
Gostei do plot e fiquei feliz por não o levarem mais adiante. O fica no ar é a
intenção disso tudo. Para mim não agrega muita coisa, e agora é como se não
tivesse acontecido.
A maior surpresa para mim foi ver
a Victoria se render diante das câmeras e assumir que abandonou o filho de seis
meses para ir para uma escola de artes de Europa. Por essa eu não esperava.
Maior surpresa ainda foi ela ter ido procurar o Nolan para ajuda-la a achar o
rapaz. A chegada desse filho primogênito na série pode ser um trunfo.
Claro, que com um desenvolvimento
adequado, o rapaz pode ser a nova pedra no sapato para a soberania dos Grayson,
principalmente se ele tiver interessado em se vingar da rainha Victoria. Melhor
ainda se Patrick nutrir algum sentimento por Emily e for
capaz de fazer se tudo para rouba-la do meio irmão Daniel. A trama pode até parecer clichê
e com um ar de novela mexicana, mas é bem pertinente ao universo que Revenge
vem construindo ao longo dessas duas temporadas.
Esse séria um bom conflito para
adiar o casamento de Emily com Daniel. Já que Aiden promete não ser um grande empecilho e
vai ficar fazendo papel de corno, talvez o Patrick seja um bom catalisador para fazer a
trama da terceira temporada ferver ainda mais.
Nesse novo panorama não saberia
bem onde encaixar Charlotte e os plots super, hiper e mega relevantes que ela e Declan sempre estão
envolvidos. O beijo gay foi o cúmulo da forçado e só será mais um motivo para atrapalhar a candidatura de Conrand como governador e o relacionamento da patricinha com o
Declan. Espero que quando eles foram para a universidade, desapareçam.
E nessa reta final as maiores surpresas
podem vim da aliança formada por Ashley e Jack para derrubar Conrad. A
britânica estava até cuidado de Carl. Talvez o roteiro force um relacionamento.
Mas isso a gente só poderá descobrir nos próximos episódios. Até lá.
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