#BOOOOM na cara de vocês.
Pensei, pensei e pensei para escolher apenas uma palavra que descrevesse meu
sentimento para com Arrow após esses dois episódios MARAVILHOSOS, e a única
palavra que minha vem a mente, é nada mais e nada menos do que: ORGULHO!
Orgulho não só de ver a série ter traçado sua trajetória desde o início de forma
totalmente cuidadosa, mas também de ter sabido usar os seus trunfos nos
momentos mais oportunos e inesperados. Mas outra palavra boa, também seria “SURPRESA”
porque realmente não esperava que fossem revelar alguns segredos tão agora, se
baseando no histórico da série.
Sem mais delongas e sem mais babações de ovos (que são extremamente devidas),
vamos comentar esses dois episódios, que para meu deleite assisti em seqüência,
só para me deixar mais embasbacado com essa delícia de história. E falando em
delícia, vamos começar falando dela, que é a personificação da própria delícia
e que veio para ser a rainha dessa série (Chupa, Queen!) e a personagem que
estou mais empolgado para ver crescer, devido a tudo o que ela já representou,
representa e irá representar na história (sim, essa musa já é atemporal!): A
CANÁRIO NEGRO, também conhecida como.... SARA LANCE #BOOOM.
Ok, esse "#boom" acima foi por mero fator ilustrativo. Todo
mundo já sabia que a Canário seria a irmã (ex-defunta) de Laurel, porque há
meses atrás já fizeram o IMENSO favor de nos presentear com esse singelo
spoiler, então ver a tal revelação foi igual a assistir novela das 9, que todo
mundo sabe desde o começo o que vai acontecer mas ainda assim fica se segurando
na cadeira enquanto assiste. Mas o estranho, é que mesmo já sabendo, ainda
assim fiquei de certa forma surpreso e intrigado com toda a história que a personagem promete.
Tudo começou no episódio 3, onde a nossa musa surgiu do nada
para salvar Ollie da emboscada armada por Laurel, o que já era de se prever.
Oliver ficou todo curioso para saber quem é que estava querendo roubar seu
lugar de herói em Starling City, afinal, aquela cidade é pequena demais para
ter mais do que uma rainha. Onde Ollie ia, lá estava a Canário para de certa
forma ajuda-lo, sobretudo quando o vilão da semana é um psicopata que adora
perseguir mulheres e transformá-las em objeto decorativo, e como percebemos,
Sara é feminista ao extremo (o porquê ainda iremos descobrir). Abro um parêntese
aqui para elogiar esse vilão da semana, o Doll Maker. Acho que o único vilão
bizarro como ele que tivemos, foi o saudoso Conde Vertigo, o que me fez pensar
que Arrow é tão boa, mas tão boa que pode nos presentear com sequências
incríveis mesmo quando aposta na linha procedural. Mas vamos voltar a nossa
nova musa, que foi o centro de tudo. O fato é que Felicty, a nossa inteligência
pura, foi a única perspicaz o suficiente para notar que a Canário não estava
atrás do Arqueiro coisa nenhuma, mas que seu “alvo” na verdade era a nossa
querida Laurel. Depois disso, tudo ficou mais óbvio e ficou até fácil prever
que era Sara por trás daquela máscara negra. Sim, pessoal. Sem nenhum tipo de
enrolação sequer Oliver já encostou Sara na parede, arrancou sua máscara e já
foi tratando de pedir explicações. O que nós não sabíamos, é que quem nos devia
algumas explicações era o próprio Oliver, afinal, ele não só não viu Sara
morrer no iate, como também teve um encontro com ela na ilha em uma sessão de
tortura e depois não soube mais que fim ela teve. Só de comentar isso, já dá
para imaginar a confusão que isso vai causar para Oliver quando os Lance
descobrirem a verdade, não é? Bom, e fico até feliz em dizer que muito
provavelmente toda essa confusão virá mais depressa do que imaginamos, porque
no final das contas deu a entender que Sara irá abrir logo o jogo para a
família e contar que ela está vivinha da silva.
Porém, a revelação de que ela
está viva é só a pontinha do iceberg, pois ainda temos muito a descobrir da
personagem. Não sabemos por onde Sara passou os últimos anos e o que levou ela
a se tornar a Canário Negro, pois como vimos ela está envolvida com algo muito
maior do que ser uma simples vigilante, que provavelmente tem relação com a Liga dos Assassinos. De quebra, a garota já trouxe para o elenco a sua
própria “Robin”, com o sugestivo nome de Sin (Pecado), que já começou a se
envolver de certa forma com Roy e Thea, os futuros “Robins” do Arqueiro. Falem
se essa série não é uma coisa linda?
A volta de Sara, não poderia ter vindo em momento mais propício, afinal ,
Laurel está prestes a se tornar a nova Lindsay Lohan do pedaço, enchendo a cara de manguaça e depois tendo
que pagar o pato por beber embriagada. Laurel é a nova Thea Queen? Do mesmo
jeito que Thea endireitou, Laurel está querendo desandar. Sua quase morte no
plot do Doll Maker, fez ela ter um insight e perceber que toda sua raiva para caçar o Arqueiro, não passava de
uma forma de transferir e se isentar da culpa que ela mesma sentia pela morte
de Tommy. A loirinha pensou e chegou a conclusão que se ela não fosse tão
teimosa, Tommy nunca teria voltado para salva-lá no incidente dos Glades, então
não faz sentido nenhum ela culpar o Arqueiro. Fora que, como o próprio Quentin
fez questão de frisar: Como o Arqueiro poderia impedir um desmoronamento só com
um arco e flecha? Nesse cenário de desestrutura psicológica de Lauren quase se
entregando a um vício que já é uma questão quase genética, Sara não pode se
isentar de prestar sua solidariedade e tentar juntar os cacos de uma família
que está ao ponto de desabar, assim a decisão de se revelar parece a mais sensata e é totalmente apoiada por Oliver, que não se preocupa nem um pouco em qual situação isso irá coloca-lo.
Fico feliz por não enrolarem nesse plot, mas por outro lado fico triste por
Oliver. Finalmente ele estava conseguindo se dar bem com Laurel, mas acho
impossível que qualquer amizade dos dois resista a um segredo desses e prevejo
mais drama vindo pela frente.
E por último, mas não menos importante, não posso deixar de fazer aqui uma menção honrosa a Diggle e Felicity. Mesmo os dois não tendo um plot próprio nesse episódio, tenho que elogiar o como estão conseguindo tornar ambos os personagens cada vez mais "autônomos" e importantes em seus papéis na equipe de Oliver, Os personagens se sentem a vontade para tomar decisões próprias e se fazem cada vez mais fundamentais na equipe, provando que um herói não é nada sozinho, Fora que os dois já cresceram tanto, que já se sentem até a vontade para dar umas duras em Oliver quando necessário e não tem como mais imaginar a série sem as tiradas cômicas e a leveza de Felicty em cada cena que aparece, e honestamente, acho que nem Oliver sabe o que seria dele sem a inteligência dela.
Então se você é maluco e por algum momento chegou a desistir de Arrow, meus caros, essa é a hora de voltar, porque agora a coisa está ficando séria e prevejo momentos épicos vindos por aí!
P.S: Gostei da forma que adaptaram o grito da Canário utilizando um dispositvo sonórico. Manteve a caractacterística da série de não dar super poderes por enquanto, sem fugir da essência da personagem.
P.S²: "guess which company designed the tracking system the army uses? I'll give you a hint: your CEO? Always late!".... Felicity, casa comigo!
P.S³: Só eu senti uma vibe de ciume de Laurel quando ela vê a Felicity?
P.S²: "guess which company designed the tracking system the army uses? I'll give you a hint: your CEO? Always late!".... Felicity, casa comigo!
P.S³: Só eu senti uma vibe de ciume de Laurel quando ela vê a Felicity?
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