Chega! Não aguento mais ficar
arrumando desculpas para justificar o que Glee vem fazendo. Depois do hiatus de
luto, eu tinha esperanças de que a série voltasse renovada, com novas
propostas, e certo ar de renovação. Em vez disso, o roteiro continua correndo
atrás do próprio rabo, renovando temas, plots e fazendo coisas absurdas que, até mesmo para o universo Glee, soam incoerentes.
Para começar a série insiste em
se repetir de novo, de novo e de novo. Isso já ficou cansativo. Já tivemos
Britney (duas vezes!), já tivemos Gaga, Madonna, e Katy tantas outras divas e divos
como tema de episódios. Me pergunto até quando tia Ryan vai ficar investindo
nesse formato? Outra coisa que já deu (ops.) foi trabalhar a rivalidade, seja
de ícones da música ou do cinema, seja na perspicácia de Sue e na boa vontade
de Will.
Glee soa como um grande clássico
que vai perdendo a essência a todo o momento que se repete ou finge uma
renovação. Dessa maneira a série não tem como progredir e começo a ficar feliz
com a ideia dela terminar na próxima temporada. E não sei se fico feliz
ou não com a possibilidade de um spin-off focado na Rachel e no núcleo de Nova
York.
Outra coisa que me incomodou foi
New Direction ficar subestimando o orçamento do Thoart Explosion, sendo que
apenas uma performance mais ou menos de Glee daria para pagar o orçamento de
uma dezena de corais de escolas públicas nos Estados Unidos. Dessa forma, pelo
menos ou meu ver, Glee soa hipócrita subestimando o talento e apelando para
super produções de forte impacto visual.
E, sem contar, que muitas vezes
se esquece do lado mais artístico e emocional das apresentações. Um exemplo
disse foram as performances de Applause e Roar. Super produções (pode acreditar
que ambas não saíram baratinhas. Provavelmente algo em torno de um milhão de
dólares), cheia de apelos visuais, mas que no quesito gogo deixou um pouco
desejar e não apresenta nenhum impacto e não provoca nenhum sentimento, são
músicas cruas, apenas bem executadas e sem nada a acrescentar a ninguém.
Chego a sentir falta da época em
que gostava de ver a série pelo conjunto da obra. Não é difícil encontrar
alguém no Twitter ou no Facebook que diga que só acompanha a série para ver a
apresentações, porque no quesito estória, a produção não tem muito (ou nada!) a
acrescentar. Afinal, por que diabos Marley foi suspensa? Por querer ser ela
mesma? Por não deixar se levar pela personalidade alheia? Isso soou tão
incoerente com a proposta que a série tem de aceitar a diversidade e as pessoas
como elas são, que cheguei a sentir um pouco de vergonha.
E não é vergonha de mim, ou da
série em si, mas sim daqueles que a planejam. Onde eles pensam em levar a gente
com isso? Melhor nem querer listar os episódios de plots irrelevantes e sem sentindo
que já passaram pela série, mas podemos citar por alto o catfish de Ryder, no final da temporada passada. Até
hoje não entendi o propósito daquilo tudo.
Não vou citar nem na irrelevância
de Jack para a estória. Nesse episódio ele até que tentou ganhar um espaço,
mas só fez crescer minha antipatia pelo moço. Além de forçar a barra com a
Marley (que já passou do ponto de inocente e ingênua e está se tornando uma completa
idiota, btw), o cara vai pedir consolo a Bree, que aparece misteriosamente no
meio da performance de Roar para tentar causar um climão. Pelo visto ainda
teremos muito mimimi pela frente.
Em Nova York a coisa ta um pouco
melhor. Kurt decide montar uma banda (não sei quando foi que ele teve essa
idéia) e se blinda de recalque quando o Starchild se apresenta. Preciso
confessar que o Adam Lambert explodiu na performance de “Marry The Night”. O
que me incomodou aqui (e muito!) foi o fato do Kurt não ter aceitado o homem do
que ele é pedindo para ele mudar seu “jeito espalhafatoso”.
Tá certo que ao lado de Rachel,
Santana, Demi e Adam, o Kurt é apenas um acessório, contudo a atitude dele suou
incoerente, principalmente quando o mesmo já foi criticado por ser
espalhafatoso. É só se lembrar da apresentação de “Single Ladies” no jogo de
futebol americano lá na primeira temporada.
Gosto da ideia da banda (apesar
de ter achando o nome whatever), o que me preocupa aqui é que Demi e Adam são
apenas participações especiais na série. Então há de se presumir que o plot não
irá durar muito tempo, mas que seja eterno enquanto dure, principalmente, se
tiver alguma música autoral. Por favor, produtores musicais de Glee, nada
daquelas músicas sem graça da Marley, por favor!!!
Mais Gleendo: Episódio sem solo de Blaine o/
Blaine sensualizando nas expressões.
Mais Gleendo: Sam foi o maior apelo visual do episódio!
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Mais Gleendo: Artie querendo dar uma de Tarzan
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