segunda-feira, 11 de novembro de 2013

[REVIEW] Glee – 5x04 – A Katy or a Gaga


Chega! Não aguento mais ficar arrumando desculpas para justificar o que Glee vem fazendo. Depois do hiatus de luto, eu tinha esperanças de que a série voltasse renovada, com novas propostas, e certo ar de renovação. Em vez disso, o roteiro continua correndo atrás do próprio rabo, renovando temas, plots e fazendo coisas absurdas que, até mesmo para o universo Glee, soam incoerentes.


Para começar a série insiste em se repetir de novo, de novo e de novo. Isso já ficou cansativo. Já tivemos Britney (duas vezes!), já tivemos Gaga, Madonna, e Katy tantas outras divas e divos como tema de episódios. Me pergunto até quando tia Ryan vai ficar investindo nesse formato? Outra coisa que já deu (ops.) foi trabalhar a rivalidade, seja de ícones da música ou do cinema, seja na perspicácia de Sue e na boa vontade de Will.

Glee soa como um grande clássico que vai perdendo a essência a todo o momento que se repete ou finge uma renovação. Dessa maneira a série não tem como progredir e começo a ficar feliz com a ideia dela terminar na próxima temporada. E não sei se fico feliz ou não com a possibilidade de um spin-off focado na Rachel e no núcleo de Nova York.

Outra coisa que me incomodou foi New Direction ficar subestimando o orçamento do Thoart Explosion, sendo que apenas uma performance mais ou menos de Glee daria para pagar o orçamento de uma dezena de corais de escolas públicas nos Estados Unidos. Dessa forma, pelo menos ou meu ver, Glee soa hipócrita subestimando o talento e apelando para super produções de forte impacto visual.

E, sem contar, que muitas vezes se esquece do lado mais artístico e emocional das apresentações. Um exemplo disse foram as performances de Applause e Roar. Super produções (pode acreditar que ambas não saíram baratinhas. Provavelmente algo em torno de um milhão de dólares), cheia de apelos visuais, mas que no quesito gogo deixou um pouco desejar e não apresenta nenhum impacto e não provoca nenhum sentimento, são músicas cruas, apenas bem executadas e sem nada a acrescentar a ninguém.

Chego a sentir falta da época em que gostava de ver a série pelo conjunto da obra. Não é difícil encontrar alguém no Twitter ou no Facebook que diga que só acompanha a série para ver a apresentações, porque no quesito estória, a produção não tem muito (ou nada!) a acrescentar. Afinal, por que diabos Marley foi suspensa? Por querer ser ela mesma? Por não deixar se levar pela personalidade alheia? Isso soou tão incoerente com a proposta que a série tem de aceitar a diversidade e as pessoas como elas são, que cheguei a sentir um pouco de vergonha.

E não é vergonha de mim, ou da série em si, mas sim daqueles que a planejam. Onde eles pensam em levar a gente com isso? Melhor nem querer listar os episódios de plots irrelevantes e sem sentindo que já passaram pela série, mas podemos citar por alto o catfish  de Ryder, no final da temporada passada. Até hoje não entendi o propósito daquilo tudo.

Não vou citar nem na irrelevância de Jack para a estória. Nesse episódio ele até que tentou ganhar um espaço, mas só fez crescer minha antipatia pelo moço. Além de forçar a barra com a Marley (que já passou do ponto de inocente e ingênua e está se tornando uma completa idiota, btw), o cara vai pedir consolo a Bree, que aparece misteriosamente no meio da performance de Roar para tentar causar um climão. Pelo visto ainda teremos muito mimimi pela frente.

Em Nova York a coisa ta um pouco melhor. Kurt decide montar uma banda (não sei quando foi que ele teve essa idéia) e se blinda de recalque quando o Starchild se apresenta. Preciso confessar que o Adam Lambert explodiu na performance de “Marry The Night”. O que me incomodou aqui (e muito!) foi o fato do Kurt não ter aceitado o homem do que ele é pedindo para ele mudar seu “jeito espalhafatoso”.

Tá certo que ao lado de Rachel, Santana, Demi e Adam, o Kurt é apenas um acessório, contudo a atitude dele suou incoerente, principalmente quando o mesmo já foi criticado por ser espalhafatoso. É só se lembrar da apresentação de “Single Ladies” no jogo de futebol americano lá na primeira temporada.

Gosto da ideia da banda (apesar de ter achando o nome whatever), o que me preocupa aqui é que Demi e Adam são apenas participações especiais na série. Então há de se presumir que o plot não irá durar muito tempo, mas que seja eterno enquanto dure, principalmente, se tiver alguma música autoral. Por favor, produtores musicais de Glee, nada daquelas músicas sem graça da Marley, por favor!!!


Mais Gleendo: Episódio sem solo de Blaine o/

Blaine sensualizando nas expressões.
Mais Gleendo: Sam foi o maior apelo visual do episódio!

SamDelícia mostrando o tanquinho.
Mais Gleendo: Artie querendo dar uma de Tarzan


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