Shakira em sua melhor fase.
É cristalino o motivo de o nome do novo álbum da Shakira ser “Shakira.”, pois ele realmente é o que
mais reflete o que ela é e o que ela está vivendo, como artista e como pessoa. Tem
música para o Piqué, para o Milan, até para o ex, Antonio De La Rua. Tem Pop,
Rock, Eletrônica, Reggae, baladinha meio anos 80, Folk e Country. Resumindo:
tem Shakira pra dar e vender! Agora quero ver os posers de atreverem a dizer
que a Shak se vendeu, que ela só faz pop comercial e todo aquele mimimi. Um cd
recheado de letras pessoais e a pegada rock que faz parte dela, além de
arranjos atuais e bem produzidos. Agora é 100% Shakira; nas composições, na
produção, nos vocais, tudo!
Com a perfeição desse álbum em mente, como boa fã que sou, não pude
resistir à fazer uma review musical do projeto. Eu juro que quis fazer algo
simples, mas o orgulho que sinto da Shakira falou mais alto e acabei me
estendendo, comentando faixa por faixa da versão Deluxe. Só espero que vocês
aguentem firme até o final! hahaha
Começando por Can’t Remember to
Forget You, com participação especial de Rihanna. Para evitar a fadiga economizando texto, vou só deixar aqui o
link do meu comentário quando a escolhi como Música da Semana no blog. Clique aqui! ;)
E então temos Empire,
segundo single do álbum. Melodia mais contida, mais trabalhada, com forte
presença de instrumentos clássicos. Usando seu tom mais suave, Shakira recheia
a música de falsetes, o que nunca é uma má ideia. A letra da música é um prato
cheio também, onde a artista expressa seu amor através de analogias poéticas. O
uso de ecos dá um quê mais dramático à canção. Ou seja, quer mais Shakira do
que isso? Empire já tem videoclipe,
lançado semana passada, e vale muito a pena conferir o show de beleza e
comedida excentricidade que são característicos da colombiana (clique aqui para
assistir).
A próxima é You Don’t Care About Me, que particularmente acho uma das melhores não só do álbum, mas do repertório inteiro da Shak. A melodia tem um quê meio lounge meio sedutor, misturado com riffs de guitarra e uma batida de percussão que não tem como não te deixar pelo menos mexendo a cabeça de um lado a outro
Agora é Dare (lalala) que tomou para si a responsabilidade de ser a dançante do cd, porque enfim, se não tiver uma para a balada, não é Shakira. Predominantemente eletrônica e com uma letra menos elaborada, a música é, na minha opinião, a mais simples do álbum, mas nem por isso deixa a desejar. E não tem como o “la la la” não ficar na sua cabeça o resto do dia!
Nossa próxima parada é Cut Me Deep, que conta com a participação do grupo Magic!. Quando a ouvi pela primeira vez fiquei um pouco hesitante porque não sou muito fã de reggae, e essa é a pegada que domina a música. Mas, como a Shak não cansa de inovar, qual não foi a minha surpresa (e alegria) quando no final a música virou um rock genuíno. Tive até que ouvir de novo na mesma hora para procurar onde essa mudança ocorria, porque é tão sutil que nem percebi a princípio (dica: é na ponte depois do segundo refrão). Outro ponto que me cativou logo de início foi como as vozes da Shak e do Nasri soaram bem juntas, e como ele é ótimo nos falsetes também.
Temos agora um dos xodozinhos do álbum, da Shakira e de todos os shippers de Pikira: 23. A música foi escrita pela colombiana para Gerard Piqué, namorado/amor da vida/pai do filho da Shakira, e é uma das mais lindas obras de arte do repertório dela. A letra descreve perfeitamente o relacionamento deles, e o amor incondicional que ela sente por ele, que é possível notar em qualquer coisa que eles façam juntos, principalmente aquele anjinho chamado Milan. A melodia é simplesmente maravilhosa, quase terapêutica de tão tocante, e isso já se nota nos primeiros acordes do violão. Amo como a primeira parte da música é acústica, a bateria e a guitarra entrando só na segunda parte, e de uma maneira tão sutil que a canção continua na sua vibe inicial; a isso acrescente os instrumentos clássicos que entram na ponte antes do último refrão, além do Milan “cantando” no final e o riso da Shak, e terá o que para mim é o pedacinho do céu nesse cd. Sublime é a palavra que eu usaria para descrever 23.
E falando em Milan, a próxima é dele. The One Thing é outro xodozinho, e essa foi escrita pela Shak para a luz de seus olhos, o rebento que agora tem pouco mais de 1 aninho! Com uma batida mais animada, mas ainda nos moldes do conjunto violão-percussão-guitarra que se faz bastante presente no restante do álbum, essa eu considero mais no rumo dessa onda de rock alternativo que está cada vez mais em alta atualmente. O que para mim é perfeito porque são duas coisas que eu amo mais que tudo. E a ponte antes do ultimo refrão ainda tem um quê de rap, adorei. Sobre a letra nem tem o que se comentar, é daquelas que você lê e fica “own” o tempo todo, tá pra nascer mamãe mais apaixonada/devota!
E aí temos Medicine. Essa é um xodó para mim; não tenho música favorita nesse álbum porque ele é todo perfeito, mas acho que se me colocassem uma arma na cabeça e mandassem escolher ou morreria, creio que Medicine seria minha eleita. A canção trata-se de um dueto com nosso artista country favorito, Blake Shelton, colega coach de Shakira em The Voice. Só por esse motivo já pode ser considerada a melhor (#BlakiraRules). Com elementos de country e folk, a música se destaca por cativar mostrando consistência; tudo nela é utilizado nas proporções exatas, tanto os instrumentos quanto os vocais. A melodia evolui ao longo da faixa, as vozes vão se envolvendo na história contada, montando um cenário fascinante. Sem contar que, por favor, Blake e Shakira combinam demais, pode-se notar isso quando eles cantaram Need You Now na quarta temporada de The Voice, e Medicine veio só enfatizar isso. Estou loca loca loca
A próxima é Spotlight. Essa fala sobre o ex-namorado, Antonio De La Rua, e o atual, Gerard Piqué, onde a colombiana afirma que o ex só estava com ela pela fama e o dinheiro enquanto o atual a ama pelo que ela é. Letra forte, e 100% verdadeira. Todo shakifan conhece essa história, e não nego que amo ver a Shak dividindo essa realidade na melhor forma que ela pode: através de boa música. A melodia é um pouco mais pesada que as outras do cd, com as guitarras mais explícitas; além de uma batida compassada, também conta com a modesta presença de instrumentos clássicos, aliviando a vibe da canção.
Agora é Broken Record; uma que é especial para mim também. Não sei dizer exatamente o que é, mas tem algo nessa música que me cativa de maneira especial. A melodia carrega um quê de indie pop na sua forma mais simples. A princípio temos apenas a voz da Shak, em seu tom mais suave, e um violão de acompanhamento; aí entra instrumentos clássicos e só no refrão acrescenta-se a percussão e outros arranjos. O baixo nessa música é a coisa mais linda. A letra é belíssima, você se sente amando sem nem estar apaixonado por ninguém, e casou perfeitamente com o tom que Shakira escolheu para a canção. Impecável.
A próxima é Nunca Me Acuerdo de Olvidarte, que é a versão em espanhol de Can’t Remember to Forget You; sobre ela só vou comentar que é quase tão boa quanto a versão em inglês, a letra é sólida e conta muito bem a mesma história da outra versão, o único ponto negativo para mim é que senti falta dos vocais da Riri.
Depois temos Loca Por Ti, que é um remake em espanhol da música Boig Per Tu, um clássico catalão originalmente interpretado por Sau. Shak também regravou a música em catalão, mas essa não entrou no cd. A escolha da canção foi homenagem ao love Gerard Piqué, que aparentemente é fã da faixa. Eu assino embaixo dessa homenagem, não só porque é muito fofo o quanto essa mulher é apaixonada por esse homem, mas também porque adoro a música, tanto a original quanto as versões da Shak. No caso da versão que entrou no álbum, ela conta com uma vibe mais country/folk e até um quê havaiano em algumas partes (sério, só a Shakira para fazer uma mistura dessa e acertar!). E a letra é linda demais!
A próxima é La La La (Brasil 2014), a música da Copa do Mundo de Futebol. Quando Shakira disse há tempo atrás que a Copa da África seria a sua última, pensei comigo mesma “a próxima Copa é no Brasil, eu DUVIDO que ela vá se aguentar”, porque enfim, todos sabem da paixão cega da colombiana pelo nosso país. Dito e feito; ganhamos de presente uma música especial para nossa Copa. Trata-se de uma versão de Dare, com alterações na letra e acréscimo de arranjos com batuques brasileiros, além da participação de Carlinhos Brown. Eu particularmente A-DO-REI; podem empurrar a música que for, pode ser até Ivete Sangalo
A penúltima é Chasing Shadows. Eu tenho um carinho especial por essa também, tanto que ignoro o comecinho dela que é bem estranho (mas a cara da Shakira, então já meio que me acostumei). Aliás, senti que a excentricidade típica da Shak se concentrou nessa música, em comparação as outras do álbum que são bem “normais”, mas mesmo assim ainda ficou bem contida. Ela se permitiu brincar um pouco mais nessa canção, tanto que ficou uma vibe bem anos 80, o que me arrebatou desde a primeira vez que ouvi
A última música é That Way. Essa é bem simples, só a voz da Shakira e instrumentos clássicos (piano, violoncelo, violino), o que a deixa belíssima. E a letra é uma das mais lindas já escritas no quesito românticas. Fechou com chave de ouro o álbum que é uma obra prima da atualidade.
Enfim, este é o álbum Shakira. Espero que tenham gostado e deixem seus comentários! ;)
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