Não John Ross, a gente também não está acreditando
nessa trégua.
Dá pra acreditar que já estamos chegando ao final da obra
prima que foi essa temporada de estréia de Dallas?
E assistindo ao episódio dessa semana, tive a ligeira
impressão durante quase todo o tempo de que Dallas estava dando uma pausa, pegando
um fôlego e desacelerando, mas quem aí acredita que é possível a paz entre os
Ewing? A única trégua que essa família teve foi quando a primeira série se
encerrou e J.R e Bobby já estavam velhos demais para continuar arrancando cabeças,
e a próxima provavelmente só iremos ter daqui a umas 13 temporadas...
A proposta de paz realmente ocorreu, e tudo encabeçada pelo
ataque de saúde de Bobby, que infelizmente tenho a ligeira sensação que irá
passar desta para uma melhor muito em breve. Fico bem triste por isso, pois mesmo não
tendo visto a série original, adoro o embasamento e as citações que eles fazem
entre as duas. Bobby está realmente muito ruim das pernas e isso comoveu
diretamente John Ross. Para mim esse foi um dos destaques do lado emocional de
Dallas. É legal ver que apesar dos absurdos que vemos em cena, os personagens não
são caricatos e ainda resta um pouco de humanidade em meio a tanta cretinice. Afinal,
Bobby praticamente criou John Ross, e há tempos me pergunto onde estava o
sentimento de gratidão desse moleque.
Essa crise de John Ross também trouxe o primeiro embate
entre ele e J.R à tona, que no fim das contas acabou cedendo e repassando as
escrituras das terras para o nome de Bobby, para que ele possa ter um “fim” no
mínimo feliz, mas fiquei BEM surpreso só com a possibilidade de Bobby colocar
J,R atrás das grades caso ele consiga se recuperar agora que ele tem todas as
provas em mãos para invalidar a venda e conseqüentemente o acordo com os
latinos. Ainda acho que isso é balela dos produtores, afinal Bobby já provou
sua integridade diversas vezes e em ocasiões muito mais críticas. Duvido que
ele vá por o relacionamento com o irmão em risco logo agora.
Mas o “acordo de paz” surpreendente nem foi entre os patriarcas
da família, mas sim entre seus herdeiros. Quem aí poderia prever uma SOCIEDADE
entre Chris e John Ross a essa altura do campeonato? Ainda mais aliados a
Elena, objeto de desejo de ambos. É muito óbvio que essa parceria é só mais uma
abertura para mais uma catástrofe que irá dividir ainda mais a família, mas é
legal ver eles fingindo que confiam um no outro e querem fazer o “relacionamento
dar certo”.
Mas com tanta paz, harmonia e clima de comercial de
margarina pairando no ar (exceto pela segunda crise de Bobby no final), o que
irá sustentar toda aquela cretinice que a gente adora em Dallas? Bom, que a série
tem o maior número de vilões em potencial
por km² do mundo das séries todos nós já estamos cansados de
saber, e mesmo que a paz realmente recaia sobre os Ewing, já começam a abrir
caminhos para que esses vilões tomem as rédeas. E a primeira delas é a nossa
querida Rebecca, que desde que aterrissou no Texas grita para ser chamada de
megaevil. Becca até que estava querendo fazer a gente acreditar que ela estava
andando na linha, mas a seqüência final deixou mais do que óbvio que ela é a “bitch”
do pedaço. Tommy realmente não e flor que se cheire, mas Becca foi a mente por
onde tudo começou. O que é fato é que o próximo episódio já irá começar com um
vilão a menos, porque em meio a socos, chutes e arranhões, alguém levou a pior
e vimos o nível do episódio subir repentinamente, com todas as aquelas
reviravoltas que a gente adora. Eu aposto que foi Becca quem disparou a arma e
realmente espero isso. Acho que o potencial da personagem não pode ser
desperdiçado facilmente, e entre ela e Tommy, com certeza será ela quem irá
acrescentar muito mais a trama.
Que venha a season finale!
P.S: Palmas lentas para a produção de “Dallas”. Trilha
sonora IMPECAVEL nas últimas cenas.
P.S²: Apesar de songa, sou apaixonado pela Elena! Será que sou só eu?
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