Afinal, a Cristina não estava tão paranoica assim.
Grey’s Anatomy está de volta com mais um bom episódio dessa boa safra da 8ª temporada. Acreditem se quiser, mas eu morri de rir com as cenas iniciais de Cristina e Owen. Nunca pensei que ver a Yang no meio desse drama de “ciúme” fosse ser tão cômico. E é incrível como o roteiro soube trabalhar isso o tempo todo. Achando o tom de cada cena e fazendo uma construção genial! Parabéns pra tia Shonda!
E a nossa querida Dra. Catherine está de volta mais uma vez para uma participação mais do que especial. Acho a dinâmica e o tom da personagem é o que está faltando na série. E a especialidade dela é no mínimo curiosa. Adorei o caso médico da mulher que fazia xixi toda vez que ria. E não sabia que a medicina estava tão avançada a ponto de fazer uma bexiga a partir de células troncos. Ponto pra ciência!
As cenas da Dra. Avery flertando com o Dr. Webber foram, para mim, uns dos melhores momentos do episódio. Toda a leveza e ironias nos olhares e piscadelas e o melhor de tudo, a cara impagável da Bailey. E falando na Miranda, ela está muito apagada ultimamente na série. O único plot relevante que ela teve foi ter que escolher entre o enfermeiro e o anestesista. Só! Acho isso um desperdício do talento da Chandra Wilson.
E o Alex? Será que vai rolar mesmo alguma coisa entre ele a Megan ou é Morgan? Desde que o próprio personagem fez a confusão com o nome da interna toda vez eu me confundo. Mas voltando ao assunto, acho que realmente tá rolando um clima, pelo menos por parte dela. E o plot envolvendo o filho prematuro da mesma só tem a aproximar e envolver os dois. Acho que o Alex merece mesmo alguém legal e decente para ter um romance, pois o personagem sempre teve problemas nessa área . É só lembrar da Izzie e da Ava.
Torres e Arizona parecem mesmo está vivendo um “felizes para sempre”. As cenas das duas são sempre cheias de ternura e carinho. Dá ultima vez que foi assim, acabou no acidente que deságuo no episódio musical na temporada passada. E quem acompanha Grey’s Anatomy sabe que quando as coisas estão boas demais tem prazo de validade.
E falando em coisas boas, Avery finalmente saiu da seca pós Lexie e transou com a babona que a mãe trouxe ao hospital de tira colo. Outro personagem que nesse episódio só apareceu para dar o ar da graça foi o Sloan. Não sei o que esperar o desenvolvimento dele, mas o esquadrão da cirurgia plástica rende boas cenas.
A parte mais dramática da série ficou por conta das irmãs Grey na neuro. Senti muito pena da garota lá que teve a atividade de falar prejudicada porque a Lexie retirou o tumor pelo ângulo errado. E concordando com a Mer, acho que o lugar dela não é na neuro. Só se for pra haver mais mimimi entra ela e o Derek! O drama daquele homem que tinha que escolher entre desligar os aparelhos ou ver o marido morrer um pouco a cada dia também foi bem pesado. A Yang usou o argumento certo para convencer o homem que o melhor seria acabar de vez com o sofrimento dele.
Mas a pergunta que não quer calar e que foi desenvolvida durante todo o episódio e culminou no final, é quem é a vadia do Seattle Grace Mercy West Hospital? Afinal, com quem Owen traiu a Cristina? Esse cliffhanger ainda vai render boas doses de drama nos próximos episódios e tenho certeza que Yang vai arrumar um apelido mais digno que vadia pra colocar na dita cuja.
E eu até prevejo uma Cristina Yang muito mais paranoica do que essa que pega o celular do marido enquanto ele está no banho. E se realmente o Owen ama a Cristina que chega a doer, no bom ou no mal sentido, vamos ver se o amor vai superar mais essas barreiras.
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