Depois do hiatus básico e
interminável de fim de ano Glee está de volta. Não sei bem o que aconteceu. Não
sei se foi o hiatus que foi grande demais, ou se é a história que não tá me
animando em nada, mas não gostei muito do episódio em si. Se isso for uma coisa
generalizada mesmo entendo o porquê de quererem focar a próxima temporada em New
York. Para quem ainda não sabe, a série já foi renovada, porém não vamos
comemorar com muita empolgação.
O ponto de forte de Glee, na
minha humilde opinião, sempre foi que a série consegue cativar seu público não
só com canções e performances incríveis, mas também pela história bem amarrada
e coerente. E no início dessa temporada eu tive medo da história se perder
entre os núcleos. Isso até agora não aconteceu. Até me surpreendi com o fato
dos roteiristas conseguirem levar as histórias separadamente.
Chegamos, então, na metade da
quarta temporada e se nos perguntamos o que foi que aconteceu no núcleo do McKinley
High School de interessante nos últimos episódios, o que você diria? Levei um
bom tempo para tentar recordar alguns acontecimentos e, o que mais se destacou,
foi o fracasso nas Seletivas. Contudo, cheguei a uma conclusão: Glee não está
me empolgando tanto como antes.
Falando com alguns conhecidos que
veem a série e a grande maioria se encontra na mesma situação que a minha.
Alguns atribuem ao fato de parte do elenco original ter saído. Eu já não acho
que seja isso. Há uns quatros anos atrás, éramos pessoas completamente
diferentes e hoje, portanto, crescemos, amadurecemos e a temática High School
não parece mais tão atraente quanto ates. Acredito que com base nisso, os
produtores estão pensando em levar a série para NYC e abordar temas mais
adultos e deixando em segundo plano o blá blá blá adolescente.
Neste episódio descobrimos que
Blaine tem uma queda por Sam e que Tina tem uma queda por Blaine. Sabemos que
isso não vai evoluir muito, por isso trato isso como irrelevante. A proposta do
baile onde as meninas chamam os meninos foi interessante e cai bem dentro da
proposta da série. Todavia o roteiro teve dificuldade de abordar melhor a
temática e apostou em canções e performances que não tiveram muito impacto e
nenhuma relevância para a storyline dos personagens.
Entretanto, em New Your vimos a
história progredir e ver o avanço na vida dos personagens. Rachel é um grande
exemplo. A personagem deixou de ser uma sonhadora e passou a ser agente de sua
própria vida caindo de cabeça no relacionamento com Brody. A evolução foi tanta
que ao final do episódio ela o chamou para morar com ela. Antes disso vimos o
casal vivendo um bom momento e deixando Kurt escanteado na sua primeira semana
em NYADA.
Kurt também teve um bom
desenvolvimento. Depois do rompimento com Blaine, o calouro logo encontrou um
novo possível amor. Adan já é um cara mais maduro e tem um sotaque incrível e
bem sexy. Sem dúvidas o Kurt vai sair ganhando muito ficando com ele.
Ficarei na torcida para a série
progredir coerentemente com o que vem construindo até agora. Crescer é uma
parte fundamental da vida. Espero que a série acompanhe o crescimento de seus
personagens tão querido e tão tanto a nos oferecer. Não apenas no quesito
entretenimento, mas no quesito de lição de vida que é tão importante para nós
como seres humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário