domingo, 27 de janeiro de 2013

[REVIEW] Grey’s Anatomy – 9x12 – Walking On a Dream



Pode parecer um sonho um sonho que está começando a se tornar realidade, mas Grey’s está voltando a sua forma. Depois desse episódio acredito que temos muito que comemorar. Claro que não foi o melhor episódio da temporada, mas cumpriu bem seu propósito e nos introduziu a algumas mudanças que, provavelmente, teremos que conviver.


Alana Cahill, conselheira médica, veio ao hospital para dar conselhos de como aumentar a eficiência, sobre processos de racionalização e para avaliar onde se pode cortar o orçamento. Depois de esperar quarenta e cinco minutos no pronto socorro por atendimento, ela decide fechar o setor. Quem dera que nós, meros mortais, também tivéssemos esse poder após esperar horas nas salas de esperas por uma consulta.

Não me refiro só aos hospitais públicos, onde a situação deve ser bem pior; mas em alguns hospitais particulares que atendem com plano de saúde mesmo. Para mim foi inevitável ver o episódio e não recordar de histórias e momentos semelhantes ao ocorrido com Alana Cahill. Acho que a atitude de fechar o pronto socorro foi bem drástica, mas tenho que concordar com Bailey: alguém tem uma ideia melhor? Fico feliz com esse acesso de raiva da personagem que mostrou a face da qual tanto gostamos e sentimos falta. Volta Nazi.

O episódio nos mostrou outras grandes mudanças e superações também. Em poucos minutos de episódio Cristina mudou de contra para a favor do programa das crianças africanas. Foi divertido ver a personagem defendendo o programa, pois esse lhe dava a oportunidade de realizar cirurgias raras.

Foi legal também ver a Meredith sofrendo com os hormônios da gravidez. Melhor ainda foi vê-la superando o medo de voar de avião. Uma grande surpresa. E, finalmente, o Derek voltou à sala de cirurgia. Essa era uma das coisas que mais sentia falta na série. As coisas voltando aos lugares é um bom sinal, apesar de que a qualquer momento o hospital pode sofrer um atentado terrorista comandado pela tia Shonda. Nunca se sabe.

Um dos grandes destaques do episódio foi a Arizona atormentada pela síndrome do membro fantasma. Gostei da maneira como foi abordada as “dores” da personagem. Ficou fácil para nós, meros espectadores, entender um pouco de como funciona a síndrome e dar uma dimensão mais palpável do que a Arizona estava sentindo naquele momento. Graças ao Hunt tudo acabou bem. Então já sabe. Quando a raiva e a dor importunar, é só se visualizar na praia ou em outro lugar tranquilo.

A minha maior satisfação no episódio, contudo, foram a volta dos casos médicos interessantes. Quem leu minhas outras reviews sabe que sempre senti falta disso. Portanto, fiquei feliz em ver os pacientes sofrendo um pouco. Ainda não chegou bem ao ponto que eu considero ideal, mas é um avanço e com o orçamento apertado os produtores fazem o que podem para nos trazer, todas as semanas, essa série que amamos de coração.


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