Pode parecer um sonho um sonho
que está começando a se tornar realidade, mas Grey’s está voltando a sua forma.
Depois desse episódio acredito que temos muito que comemorar. Claro que não foi
o melhor episódio da temporada, mas cumpriu bem seu propósito e nos introduziu a
algumas mudanças que, provavelmente, teremos que conviver.
Alana Cahill, conselheira médica,
veio ao hospital para dar conselhos de como aumentar a eficiência, sobre
processos de racionalização e para avaliar onde se pode cortar o orçamento.
Depois de esperar quarenta e cinco minutos no pronto socorro por atendimento,
ela decide fechar o setor. Quem dera que nós, meros mortais, também tivéssemos esse
poder após esperar horas nas salas de esperas por uma consulta.
Não me refiro só aos hospitais
públicos, onde a situação deve ser bem pior; mas em alguns hospitais particulares
que atendem com plano de saúde mesmo. Para mim foi inevitável ver o episódio e
não recordar de histórias e momentos semelhantes ao ocorrido com Alana Cahill.
Acho que a atitude de fechar o pronto socorro foi bem drástica, mas tenho que
concordar com Bailey: alguém tem uma ideia melhor? Fico feliz com esse acesso
de raiva da personagem que mostrou a face da qual tanto gostamos e sentimos
falta. Volta Nazi.
O episódio nos mostrou outras
grandes mudanças e superações também. Em poucos minutos de episódio Cristina
mudou de contra para a favor do programa das crianças africanas. Foi divertido
ver a personagem defendendo o programa, pois esse lhe dava a oportunidade de
realizar cirurgias raras.
Foi legal também ver a Meredith
sofrendo com os hormônios da gravidez. Melhor ainda foi vê-la superando o medo
de voar de avião. Uma grande surpresa. E, finalmente, o Derek voltou à sala de
cirurgia. Essa era uma das coisas que mais sentia falta na série. As coisas
voltando aos lugares é um bom sinal, apesar de que a qualquer momento o
hospital pode sofrer um atentado terrorista comandado pela tia Shonda. Nunca se
sabe.
Um dos grandes destaques do
episódio foi a Arizona atormentada pela síndrome do membro fantasma. Gostei da
maneira como foi abordada as “dores” da personagem. Ficou fácil para nós, meros
espectadores, entender um pouco de como funciona a síndrome e dar uma dimensão
mais palpável do que a Arizona estava sentindo naquele momento. Graças ao Hunt
tudo acabou bem. Então já sabe. Quando a raiva e a dor importunar, é só se
visualizar na praia ou em outro lugar tranquilo.
A minha maior satisfação no
episódio, contudo, foram a volta dos casos médicos interessantes. Quem leu
minhas outras reviews sabe que sempre senti falta disso. Portanto, fiquei feliz
em ver os pacientes sofrendo um pouco. Ainda não chegou bem ao ponto que eu
considero ideal, mas é um avanço e com o orçamento apertado os produtores fazem
o que podem para nos trazer, todas as semanas, essa série que amamos de
coração.
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