quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

[REVIEW] Hart Of Dixie - 2x12 - Islands in the Stream


E agora? Os opostos se atraem, mas será que eles permanecem juntos?



E é com essa questão que fomos direcionados a um dos episódios mais deliciosos de Hart of Dixie. Não digo que essa questão foi o motivo de eu ter gostado tanto desse episódio, na verdade, isso foi o que o tornou até menos interessante, pois todos nós já estamos um pouco cansados desse apego de Zoe a idealização de George e vice-versa. Mas esse episódio, foi extremamente divertido, e me peguei rindo alto em várias cenas avulsas, rindo até mais do que com muita comédia por aí.

Mas vamos nos ater ao tema central, que mais uma vez volta a ser o triangulo mal resolvido entre Wade, Zoe e George. Nessa semana, tivemos a visitinha ilustre dos papais figura de George Tucker, e quem já teve o prazer de conhecê-los, sabe bem que a presença de ambos é garantia de que alguma coisa ira dar errado para alguém. Afinal, Sra. Tucker não consegue deixar de meter o bedelho na vida do filho. A vítima dessa vez foi nossa querida Zoe, mas a grande surpresa é que dessa vez a nossa doutora não foi rejeitada, gongada ou enxotada, mas sim passou a ser motivo de admiração da sogra em potencial. Zoe já passou por poucas e boas, então apesar dos pesares não tem como no mínimo ficar um pouquinho animado em ver alguém a admirando e até querendo ter ela como parte da família.


Sra. Tucker, a propósito, encarnou Paola Bracho no episódio, e em meio a taças de champanhe e risadas malignas tentou fazer de tudo para unir Geoge e Zoe, e até fazer o questionamento qeu todos nós fazemos: Se eles se gostam tanto, por que raios não ficam juntos de uma vez? O episódio fez questão de frisar que os dois são parecedíssimos  e realmente soam como almas gêmeas separadas pelo acaso do destino.Mas então por que será que os dois não funcionam juntos? Bom, a resposta para isso talvez esteja em uma coisa que venho batendo na tecla já há um bom tempo. George e Zoe tem tudo para dar certo, e por isso idealizam um amor que talvez nunca tenha acontecido. Trata-se do apego a imagem de um relacionamento ideal, quando na verdade o coração de ambos está feliz com um relacionamento que apresenta risco de instabilidade e parece não ser o correto e o que ambos pensaram para a própria vida. É claro qeu se formos pensar a longo prazo, como todos eles fizeram aqui, é bem difícil de conceber George casado com Tansy tendo filhos em Bluebell, mas ainda é 10 vezes mais difícil conceber Zoe, casada com Wade morando em NY e mantendo a casa, enquanto Wade cuida dos filhos durante o dia para ser barman a noite. É realmente mais natural vermos os casais trocados, mas tudo pode mudar e talvez a longo prazo a série caminhe para isso, fora o fato de que se ser um casal diferente os torna feliz, o que tem de mais nisso?

Enquanto os quatro lidam com encontros duplos e aprendem a administrar a convivência entre os “ex”, Brick também continua na vibe jovial, querendo se aventurar cada vez mais com Shelby. É até engraçado que um relacionamento que soava mais como uma piada do que qualquer outra coisa, agora parece caminhar para algo mais sério que envolve até mesmo sentimentos. A barra mesmo para os dois vai  ser lidar com a fúria disfarçada de Lemon. Sinceramente, achei que Lemon realmente tinha aceitado numa boa o relacionamento atípico do pai, e estava até feliz por isso reafirmar a maturidade que a personagem vem assumindo de uns tempo para cá. Mas mudanças vem a passos lentos, e dentro de uma Lemon centrada, ainda há resquícios da líder das Bells, que é birrenta e não deixa de mexer seus pauzinhos para corrigir o qeu não está no agrado dela. Fico um pouco triste por esse passo para trás na jornada da moça, mas talvez seja só questão de tempo até ela se acostumar ao novo quadro familiar. Lemon vem evoluindo, e não acredito que justo agora irão voltar a personagem a estaca zero.


O que anda no zero a zero mesmo é o relacionamento dela com Lavon, que nem interagiram nesse episódio. Agora estão querendo insinuar uma possível relação entre o prefeito e Anabeth, mas será mesmo que essa história tem condições de progredir? Adoro Anabeth como um alívio cômico na história, e a trama dela nesse episódio com Oliver, o falso inglês, foi uma das coisas mais bizarras e engraçadas que a série apresentou. O mais engraçado é você pesquisar na internet e descobrir que a “Síndrome do Sotaque Estrangeiro” (Foreign Accent Syndrome) realmente existe, apesar de existirem menos de 20 pessoas em todo o mundo com esse problema. Mas é claro que uma delas iria parar justo em Bluebell para nos causar boas risadas. Por outro lado, não só pelo fato de ser #TeamLemon, mas não acho que unir Anabeth a Lavon seja uma  boa. Lavon já se envolveu com vários tipos como o de Anabeth, então acho que seria só mais uma repetição de plot. Lavon merecesse um relacionamento mais sério, e começo a achar que até Anabeth mereça um pouco mais de espaço na história também com uma trama que se enquadre mais ao perfil e realidade dela.

A música tema dessa semana foi " Islands in the Stream", composta pelos Bee Gees, mas que ficou mais famosa na vos de Kenny Rogers e Dolly Parton. Eu, particularmente, gosto muito mais da versão com os Bee Gees, portanto é o vídeo que deixarei abaixo. A música, mais uma vez, se enquadra perfeitamente tanto ao relacionamento e as diferenças entre Zoe e Wade, mas também pode se encaixar a dinamica estabelecida entre George e Tansy.

"Islands in the stream, that is what we are.
No one in between, how can we be wrong.
Sail away with me, to another world
and we rely on each other, uh huh
from one lover to another, uh huh"







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