E o trio entra em ação!
Felicity mal foi recrutada por Oliver para se juntar a equipe e já nesse
episódio começa a mostrar todo o seu potencial, provando que sua adição ao
elenco fixo da série foi uma das decisões mais acertadas até agora pelos
produtores. Faltava mesmo algo para dar uma liga na amizade e parceria de
Oliver e Diggle e também para servir como certo alívio cômico para série,
deixando vários momentos mais divertidos e tirando o Arqueiro do posto de herói solitário Nesse primeiro episódio, Felicity conseguiu cumprir extremamente
bem o seu papel, e sem dúvidas já demonstra que não brinca em serviço e irá
facilitar muito a vida de Ollie com sua inteligentencia e brinquedinhos
tecnológicos. Foi ela a responsável pela escuta no telefone de McKenna, que
serviu como uma luva para ajudar Oliver nesse episódio, mas que certamente irá
ajudá-lo nos episódios seguintes. Ter uma linha direta de escuta telefônca na polícia é sempre uma boa vantagem.
Estou comprando tanto a ideia de ter Felicity no time que já estou meio que
shippando para que surja algo entre ela e Ollie, qualquer coisa é mais
interessante do que o projeto de
relacionamento dele com McKenna,
que nesse episódio já começou a caminhar. Ainda estou fiel a ideia de que
McKenna é uma espécie de agente dupla, e se realmente for, enfim começarei a
simpatizar mais com ela além de sua beleza inegável.
Ainda nesse plot de relacionamentos, quem resolveu partir para uma segunda
etapa foi Diggle que finalmente tomou coragem para convidar a ex-cunhada para sair. Já
estava demorando, mas o draminha entre os dois não foi nada incabível e
gratuito, afinal, realmente é complicado iniciar um relacionamento com a
namorada de seu irmão falecido. Diggle é um fiel amigo para o Arqueiro, mas não
é tão carismático como personagem e sinto que ainda falta algo nele para me conquistar. Talvez com esse plot, conhecendo o lado mais
sentimental dele, comecemos a nos identificarmos mais com um personagem que
faz grande diferença na vida de Ollie. Vale ressaltar aqui mais uma vez a
dinâmica entre Felicity, Oliver e Diggle nas cenas dos preparativos da missão
contra o Dodger e também de seus respectivos encontros. A sensação que eu tenho
é que os três se conhecem há anos, se provocando e até fazendo piadas internas, e como já conhecemos o lado solitário de
Oliver, será interessante ver ele em um círculo de amizades que tem uma boa
interação e compartilham de um mesmo segredo para dar uma quebrada no gelo.
Como mencionei acima, o episódio não deixou a desejar na trama do vilão da
semana, escolhendo o Dodger como vilão, mais um personagem dos quadrinhos, o
que a gente sempre adora! Oliver perseguindo os milionários de Starling City
também é bacana, mas quando tiram personagens das HQ’s para se interligar com a
história do Arqueiro, com certeza tudo fica mais interessante e empolgante de
assistir. Afinal, como já comentei, Arrow está dando uma nova origem para
vários personagens que já conhecemos, o que é sempre no mínimo curioso de ver. O Dodger foi retratado de uma aforma até que fiel em relação as HQ’s, na
qual ele também é um vilão que utiliza da mesma arma paralisadora conforme visto na figura ao lado. Apesar de ter gostado da aparição dele na trama e ter considerado
toda a sequencia do roubo de jóias e a captura do herói uma ótima oportunidade
para as cenas de ação, não tem como negar que achei o desenvolvimento um pouco
fraco e com pouca relação com o resto da história, como sempre temos visto.
Mas como disse, é sempre bom vermos personagens das HQ’s aparecendo na série, e
além do Dodger, quem já deu as caras e promete causar nos próximos episódios é
Roy Harper, que provavelmente no futuro irá vestir a fantasia do Arsenal. A
primeira aparição dele foi como um ladrão de rua que aborda Thea e Laurel, e
após contar uma história triste, comove Thea para deixa-lo livre da
prisão. Achei interessantíssimo terem justificado que Roy foi para a vida do
crime para ajudar a mãe que é vítima do vício em vertigo, fazendo uma ponte
com os episódios anteriores. Claro que no fim de tudo Roy sugere para Thea que
a história toda é uma farsa que ele inventou para escapar da prisão, mas duvido
muito que isso seja verdade. Afinal, os produtores precisarão de uma desculpa
para justificar a vida de crime do futuro herói, então acho que essa seria a
mais plausível além de fazer sentido por casar com a história do Conde Vertigo, fortalecendo a mitologia e universo da série. Fora isso, o quão legal não for ver o futuro Arsenal e a futura
Speedy contracenando pela primeira vez juntos???
O que não ficou para trás no episódio foi a trama de Moira e seu envolvimento
com a máfia e o o Dark Archer, que está tentando um jeito de se desvincular da
sociedade de malfeitores. Acho difícil ela sair de tudo isso ilesa, mas o
interessante aqui é que Moira arreigando trouxe à trama uma personagem que sempre
prometeu ser boa, mas que infelizmente foi extremamente mal explorada no início da temporada, China White, líder da Tríade. Achei estranho sua aparição, pois tinha
ficado aparente que a personagem havia morrido nos episódios onde também
aparece a Caçadora, então espero que deem uma boa explicação para isso. Mas o
interessante é que a volta da personagem pode também se interligar com a
história de Oliver na ilha, tendo em vista que a personagem nos quadrinhos
trata-se de uma traficante que mantinha o seu QG em uma ilha desconhecida. Então por
que não essa ilha ser onde Oliver ficou preso por cinco anos? Está aí mais uma oportunidade de deixar a trama ainda mais amarrada e interessante.
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