terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

[REVIEW] Pretty Little Liars - 3x17 - Out of the Frying Pan, Into the Inferno





Se PLL fosse Friends, esse episódio se chamaria: Aquele em que deu a louca na Spencer.

E seguindo a mesma vibe do episódio anterior, nossa querida Marlene Mattos resolveu continuar na onda surtada e fazer mais uma personagem de Pretty Little Liars se tornar totalmente insana! E quem diria que se alguma das mentirosinhas fosse surtar e virar rebelde, essa pessoa seria justamente Spencer? Bom, tá certo que a cena dela na sargeta implorando pelo amor de Toby não demonstra lá muita sanidade, nem deveria uma vez que Spencer sofreu a maior traição de sua vida, mas engana-se quem pensou que o descontrole da moça era só momentâneo. Spencer agora quer ir contra tudo e contra todos, se esquecendo até do bem estar das suas melhores amigas e querendo por um fim de vez a toda essa patifaria dos joguinhos mentais de “A”. É bizarro dizer isso, mas mesmo Spencer estando no momento mais desequilibrado de sua vida, ela ainda consegue ser mais coerente do que todas as meninas juntas e enfim chega a conclusão de que as meninas só estão nas mãos de “A” porque insistem em cavar a própria cova mentindo mais do que político brasileiro. A declaração de Spencer soou mais como um desabafo e um grito de alerta do próprio público para as meninas, agora é só torcer para que elas ouçam o conselho raivoso da amiga.


Spencer, na verdade, foi responsável por boa parte da movimentação da história nesse episódio. Uma delas é o tão batido e desinteressante plot do filho perdido de Ezra, que finalmente chega ao seu final. Ária foi tão sonsa que precisou da intervenção de “A” para que Spencer contasse acidentalmente para Ezra sobre o tal rebento, e confesso que pelo menos uma vez me senti eternamente grato a megera. Esse plot já deu o que tinha que dar, e agora Ária chora as pitangas por ter entrado em um buraco cavado por ela mesma. Ficou muito óbvio que apesar de Ezra dizer que está tudo bem, ele não volta a cidade tão cedo, e espero que Ária tenha aprendido com o próprio erro e que este sirva de lição reafirmando a tese da própria Spencer. Mas mais triste de tudo não foi nem ver Ezra e Ária rompendo, mas sim a nossa super dupla SPARIA sendo estremecida. Acho que uma das únicas conseqüências negativas desse surto de Spencer, seja mesmo o quanto ele foi prejudicial a amizade dela com Ária. #TeamSparia4Ever

O interessante de se notar nesse episódio, é que o rompimento de Spencer e Toby, serviu como uma espécie de alavanca que desencadeou um verdadeiro efeito dominó de términos de relacionamentos sobre a vida das meninas. Além de Ária e Ezra, nenhuma delas de fato terminou com seus pares, mas fica meio que óbvio que para tudo isso é uma questão de tempo. As próximas vítimas da vez certamente serão Paige e Emily, pois como vimos nesse episódio, parece que Paige não é lá das muito monogâmicas, e anda freqüentando barzinhos lésbicos para se distrair enquanto Emily vive sua vida conturbada. Não gosto mesmo das duas juntas, mas esse plot rendeu para mim uma das cenas mais hilárias da série, com direito a Hanna se sentindo um filé mignón no meio da África ao ser cobiçada por tantas pessoas do mesmo sexo. Mais engraçado que isso, só mesmo Ashley questionando se ela estava no local para “experimentar novas sensações”.

Falando em Hanna, toda essa história dela com Caleb anda muito estranha. Sabemos que ele e Paige planejam algo contra Mona, mas porque raios ele iria rejeitar Hanna com fez nesse episódio? No ritmo que as coisas estão, daqui a pouco descobriremos que todos os namorados/namoradas das meninas tem algum tipo de envolvimento com o A Team, e se isso acontecer não será lá muitas surpresas para os padrões de PLL.

Mas nem todos os términos possíveis seriam pareis para mais uma revelação bombástica envolvendo a morte de Alison. Trazendo Cece de volta a trama, a bomba da vez é que Alison talvez estivesse grávida quando foi morta e a grande pergunta agora gira em torno de quem pode ser o pai da criança. Estou para apostar que quando descobrirmos a identidade do tal pai, provavelmente também teremos descoberto a identidade do assassino de Ali (isso se ela estiver realmente morta). Em meio a tantas loucuras e absurdos que a série já nos mostrou, começo a achar até aceitável a insinuação do episódio que o nosso estimadíssimo (só que não) Detetive Avulso seja o pai da criança e muito provavelmente o grande assassino. Seria uma sambada na nossa cara das grandes, e pensem bem, pela primeira vez PLL demonstraria alguma coerência dentro do próprio episódio. O cara esteve desde o início na cola das meninas, agindo de modo abusivo e muito estranho para incriminá-las pelos motivos mais incabíveis. Se ele fosse realmente o grande culpado tudo isso faria algum sentido e explicaria a insistência dos produtores em manter esse homem na história. Será que PLL estaria disposta a ousar a esse ponto? Tenho minhas dúvidas, pois ao mesmo tempo em que eles insinuaram esse desfecho, também tivemos a revelação de que Alison estava fazendo vistinhas íntimas para Toby na sua época de reformatório, já suspeitando que talvez ele fosse a “A” daquela época. Acho mais plausível e interessante a teoria do detetive, afinal Toby já é do “A Team” e não seria lá grande surpresa se em outra época ele fosse a “A” também.


Com todo esse plot novo os produtores tem agora a faca e o queijo na mão para fazer uma boa história. Resta saber se já há o interesse de  entregar o desfecho dessa história “tão cedo”. Acho que PLL está agora em uma encruzilhada que irá se dividir entre manter o mistério por mais tempo para lucrar, ou começar a dar respostas em prol de uma finalização descente.



Um comentário:

  1. Não acho que a Spencer seja a louca. Muito pelo contrário. Ela é a única personagem que está se mostrando racional no meio disso tudo. Claro que ela está toda revoltada pelo término com Toby, e mesmo assim, consegue ser um pouco racional.

    PS: A cena em que o Ezra deixa a Aria no meio da rua e a câmera sobe e mostra ela em meio as rachaduras no asfalto foi uma boa sacada do diretor para representar visualmente o que a personagem estava sentindo naquele momento!

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