Semana passada me recusei a fazer
a review de Shooting Star por puro
medo e envolvimento. Por um lado só via e ouvia comentários elogiando o episódio e
cheguei a pensar que iria receber ameaças de morte caso decidisse
criticar negativamente episódio. Você, talvez, ache isso um exagero. Mas, na
vida de um blogger, esse tipo de atitude é um tanto comum, apesar de ser bem
radical, é claro. Infelizmente existem muitos fãs xiitas que defendem a série cegamente
e não conseguem entender que outras pessoas podem ter opiniões diferentes.
Por outro lado, eu estava
emocionalmente envolvido com a estória desenvolvida pelo episódio, pois já
havia passado por uma situação semelhante. Tentei afastar ao máximo as
lembranças que viam na minha cabeça e uma sensação estranha de que alguma coisa
não estava certa.
Sim, Shooting Star foi lindo.
Ousado. Emocionante. Eu quase chorei. Teria chorado se não tivesse em completo
estado de catarse. Se o episódio conseguiu atingir a maioria dos americanos
como me atingiu, o episódio cumpriu bem sua função de colocar o dedo numa
ferida que ainda não cicatrizou. E depois do atentado do Boston vai demorar
muito para cicatrizar.
Depois que rever o episódio
algumas vezes não poderia deixar de comentar que a atuação de alguns atores
deixou um pouco a desejar. E apesar das cenas sinceras e bem emocionantes,
principalmente aquelas mensagens gravadas no celular, em algumas partes do
episódio as coisas pareciam um pouco forçadas.
Acabei passando por cima desse e
outros mínimos detalhes e me entreguei de braças abertos à emoção. Tudo seria
mais perfeito se não fosse o Blaine cantando aquela música linda no final com
todo mundo se olhando e se amando. Aqui já é uma questão pessoal. Não consigo
engolir o Blaine nem com Coca-Cola gelada.
Ryder e sua saga a procura de sua
paixão virtual foram um bom contraponto durante o episódio. O plot conseguiu me
empolgar e me deixar curioso para sabem quem é essa pessoa misteriosa. Já
sabemos que é alguém do Glee Club. Eu apostaria em Unique ou na coach Beiste.
Ela, aliais, foi protagonista do plot mais “nada a ver” do episódio declarando
seu amor por Will.
Depois de tanta emoção, Glee apostou
em um episódio mais divertido. Sweet Dreams introduziu Finn ao ambiente
universitário. Apesar do clima da universidade ter ser bem American Pie e do
Puck ter meio que caído do céu, é bom ver o Finn tomando certo rumo na vida.
Espero que agora que Will e ele meio que fizeram as pazes, que acabe o mimimi
entre os dois.
O impacto dos tiros meio que
colocou o grupo do coral numa crise de identidade. Não curti muito esse plot.
Acho que a intenção do roteiro era deixar a coisa mais bem humorada e reduzir
um pouco da tensão, preeminente do episódio anterior. Porém, pareceu muito impelido, forçado. Principalmente o Sam e seu irmão gêmeo. Se fosse Brittany com um plot desses
até que seria mais convincente.
E no meio dessa loucura, Marley
perde a vergonha e decide trazer à luz suas composições mostrando que tem
talento para. Gostei das músicas originais que episódio apresentou e gosto da
ideia da série explorar mais canções assim.
Umas das coisas que mais gostei
do episódio foi o fato de Blaine não ter feito um solo cheio de expressões
faciais e da diva da Rachel mostrando todo seu charme na audição para Funny
Girl. Nunca assisti o musical, e apesar de não ter gostado muito da nova versão
de Glee para Don’t Stop Belivin’, torço para ela ganhar o papel.
Para o episódio ter ficado mais
perfeito só faltou mesmo Santana fazendo comentários inapropriados. E com a
reta final chegando, devemos nos preparar para mais emoções e despedidas. Mas
uma coisa a gente pode comemorar. As seasons 5 e 6 estão garantidas.
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