domingo, 21 de abril de 2013

[REVIEW] Glee – 4x18 - Shooting Star/ 4x19 - Sweet Dreams



Semana passada me recusei a fazer a review de Shooting Star por puro medo e envolvimento. Por um lado só via e ouvia comentários elogiando o episódio e cheguei a pensar que iria receber ameaças de morte caso decidisse criticar negativamente episódio. Você, talvez, ache isso um exagero. Mas, na vida de um blogger, esse tipo de atitude é um tanto comum, apesar de ser bem radical, é claro. Infelizmente existem muitos fãs xiitas que defendem a série cegamente e não conseguem entender que outras pessoas podem ter opiniões diferentes.


Por outro lado, eu estava emocionalmente envolvido com a estória desenvolvida pelo episódio, pois já havia passado por uma situação semelhante. Tentei afastar ao máximo as lembranças que viam na minha cabeça e uma sensação estranha de que alguma coisa não estava certa.

Sim, Shooting Star foi lindo. Ousado. Emocionante. Eu quase chorei. Teria chorado se não tivesse em completo estado de catarse. Se o episódio conseguiu atingir a maioria dos americanos como me atingiu, o episódio cumpriu bem sua função de colocar o dedo numa ferida que ainda não cicatrizou. E depois do atentado do Boston vai demorar muito para cicatrizar.

Depois que rever o episódio algumas vezes não poderia deixar de comentar que a atuação de alguns atores deixou um pouco a desejar. E apesar das cenas sinceras e bem emocionantes, principalmente aquelas mensagens gravadas no celular, em algumas partes do episódio as coisas pareciam um pouco forçadas.

Acabei passando por cima desse e outros mínimos detalhes e me entreguei de braças abertos à emoção. Tudo seria mais perfeito se não fosse o Blaine cantando aquela música linda no final com todo mundo se olhando e se amando. Aqui já é uma questão pessoal. Não consigo engolir o Blaine nem com Coca-Cola gelada.

Ryder e sua saga a procura de sua paixão virtual foram um bom contraponto durante o episódio. O plot conseguiu me empolgar e me deixar curioso para sabem quem é essa pessoa misteriosa. Já sabemos que é alguém do Glee Club. Eu apostaria em Unique ou na coach Beiste. Ela, aliais, foi protagonista do plot mais “nada a ver” do episódio declarando seu amor por Will.

Depois de tanta emoção, Glee apostou em um episódio mais divertido. Sweet Dreams introduziu Finn ao ambiente universitário. Apesar do clima da universidade ter ser bem American Pie e do Puck ter meio que caído do céu, é bom ver o Finn tomando certo rumo na vida. Espero que agora que Will e ele meio que fizeram as pazes, que acabe o mimimi entre os dois.

O impacto dos tiros meio que colocou o grupo do coral numa crise de identidade. Não curti muito esse plot. Acho que a intenção do roteiro era deixar a coisa mais bem humorada e reduzir um pouco da tensão, preeminente do episódio anterior. Porém, pareceu muito impelido, forçado. Principalmente o Sam e seu irmão gêmeo. Se fosse Brittany com um plot desses até que seria mais convincente.

E no meio dessa loucura, Marley perde a vergonha e decide trazer à luz suas composições mostrando que tem talento para. Gostei das músicas originais que episódio apresentou e gosto da ideia da série explorar mais canções assim.

Umas das coisas que mais gostei do episódio foi o fato de Blaine não ter feito um solo cheio de expressões faciais e da diva da Rachel mostrando todo seu charme na audição para Funny Girl. Nunca assisti o musical, e apesar de não ter gostado muito da nova versão de Glee para Don’t Stop Belivin’, torço para ela ganhar o papel.

Para o episódio ter ficado mais perfeito só faltou mesmo Santana fazendo comentários inapropriados. E com a reta final chegando, devemos nos preparar para mais emoções e despedidas. Mas uma coisa a gente pode comemorar. As seasons 5 e 6 estão garantidas.


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