quarta-feira, 20 de novembro de 2013

[REVIEW] Glee – 5x05 – The End of Twerk


Se eu pudesse definir esse episódio em uma palavra, ela seria OZADO. Essa é aqui empregada deste o sentido mais real ao mais cretino possível. Para que definir barreiras se elas existem exatamente para ser ultrapassadas, subjugadas, rotuladas e reprimidas?! Então, prepare-se para OZAR junto comigo que temos coisas muito interessantes e OZADAS para comentar.


Para começar, o rei da OZAÇÃO nesse episódio foi Unicão. Devido a sua falta de jeito de entrar no banheiro masculino, Unicão vai ao banheiro das Ladies fazer suas necessidades. Além de serem os mais limpos, cheirosos e sem mancha de urina no chão, no banheiro feminino Unique tem a liberdade de OZAR. Ela só não esperava que fosse entrar num plot reciclado de bullying, com direito a música da BYONCÉ para fechar de badoque e arrepiar a galera.

Foto de Capa de CD dramático.
Capa de CD de Diva sendo dramática.
Contra a minha vontade, acabei me rendendo à emoção e as expressões artistas de Unicão e baixei a música para ouvi-la nos meus momentos de solidão no banheiro masculino, afinal nunca se sabe o dia de manhã. Quinta foi com Unique, na segunda pode ser comigo. E uma coisa que é importante nessa vida é a trilha sonora dos momentos dramáticos. Tem que sofrer junto com a música.

Depois dessa OZAÇÃO com a minha cara e de toda a confusão e GOZAÇÃO que acontecia dentro dos banheiros da escola, Sue samba na cara elegendo um banheiro privado para Unique na sala do Coral. Em vez de ficar feliz por ter um banheiro só seu (acredito que esse seja um sonho de toda pessoa com dor de barriga na escola), Unique traz à tona um ar de revolta, afinal quem só usava o banheiro era Tina, que tem um funiquito no quiquito que a faz utilizar o banheiro a cada solo que é tirado dela no Glee Club. Muita injustiça!

Contudo, o maior OZAÇÃO no colégio acontece porque Sue (em toda sua divindade e sabedoria) decreta o fim do Twerk, ao qual eu carinhosamente apelidei de Funk Americanizado, afinal aquele rebolado de bumbuns me fez lembrar a maravilhosa coreografia do Quadradinho de 8 . É quase a mesma coisa que trocar 6 por meia dúzia e colocar uma palavras mais OZADAS na letra da música e pronto.

Revoltada com a traição de Jake e porque não consegue descer até o chão e ralar o quiquito no asfalto, Marley dá uma de OZADA, mas sem ser vulgar na performance de “Wrecking Ball”, quebrando parede de plástico e mostrando sua revolta pelo namorado tê-la trocado por Bree, que além de prestas atenção no sinal no bumbum de Jake, sabe rebolar até o chão.

Marley fazendo carão sexy, mas sem ser vulgar.

Em New York, Rachel e Kurt vão OZAR fazendo tattoo. Os artistas sentem a necessidade de romper certas barreias e ir além. Enquanto Kurt faz uma tatoo sem sentido, mas que os amigos vão achar OZADO, Rachel guarda para si um pedacinho de Finn. Essa sim foi uma homenagem que fez mais sentindo, que todo o episódio tributo. Foi simples, singelo e OZADA.

Kurt faz tattoo errada e depois muda para piada que só guei entente. Olha só o carão.

E falando em Rachel OZADA, curti o novo visual, pena que era peruca. Tô gostando como o roteiro ta conduzindo Rachel em Funny Girl, aos poucos, com pequenas apresentações e aparições do Sr. Fantástico e do diretor louco com sotaque engraçado.

“The End of Twerk” além de discutir as novas barreiras das expressões artistas, afinal Funk também é arte e uma manifestação popular, traz o melhor de Glee (mesmo soando clichê e repetitivo) e reafirma que não há muito espaço para renovações e nem tempo para dialogar com os limites que a produção impõe principalmente no tocante a criatividade e roteiro pertinentes. Pelo menos agora a gente sabe que quando quer ser OZADO, Glee consegue fazer coisas legais, divertidas e com conteúdo.

Glendo:

Montinho OZADO, até parece uma su.... sucexoo.

Kitty dando aula básica pré-quadradinho do 8. Quero ver todo mundo ensaiando em casa.

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