Glee está de volta!
Antes de tudo, tenho que
confessar que os episódios foram ótimos. Simplesmente me surpreendi com as
apresentações, me emocionei com as músicas e admirei o roteiro. Enfim, Glee
acertou em cheio para fechar sua terceira temporada com chave de ouro.
A terceira temporada não foi a
melhor da série. Tivemos alguns problemas no percurso, principalmente no meio
da temporada com roteiro fraco e apresentações que deixaram muito a desejar.
Entretanto, os últimos episódios têm sido legais de ver, de cantar junto e de se
emocionar. Concretizando a teoria de que o melhor do show fica para o final.
Massa ver como o Ryan Murphy
construiu um seriado em que se possa fazer uma piada com tom de verdade, ser
ousado e ser verdadeiro ao mesmo tempo, aonde os personagens cantam, dançam e
vivem seus dramas adolescentes sem se pedante, demasiadamente chocante e ainda
tocar o público de uma forma única. De uma forma que só através da música se
consegue. Essa, para mim, é a grande força que o seriado tem. O poder de tocar
nossa alma, de compartilhar nossos anseios, desejos, sonhos e emoções. E era
disso que eu mais sentia falta.
Entretanto, esses dois episódios
fizeram vim à tona todos esses sentimentos, toda essa, de certa forma, revolta.
Glee mostrou que é preciso de sonho e um pouco de obseção para fazer a coisa
certa. Para encontrar o rumo e seguir em frente.
Props foi o mais divertido
de acompanhar. Eu já comecei rindo com as piadas que fizeram com a Tina antes
mesmo do episódio em si começar. Foi incrível aquela parte da “realidade
alternativa”, aonde Tina era Rachel e Rachel era Tina e os demais papeis se
inverteram com os outros personagens. Dei muitas gargalhadas com o Finn/Kurt e
aquele jeito gay; Artie/Santana foi hilário, principalmente a parte que ele
chega para Tina/Rachel e meche no rabo de cavalo. Esse toque especial de
criatividade tornou o episódio épico.
A Tina, apesar de não ter a mesma
potência vocal da Rachel, arrasou cantando Celine Dion. A personagem que estava
desde o inicio e nunca teve o merecido reconhecimento do seu talento, teve um
destaque digno e muito mais do que merecido. E a duras penas a personagem
acabou aprendendo que é preciso muitos cristais para fazer as coisas brilharem,
assumindo a sua importância para o grupo e ao mesmo tempo se reconhecendo como
parte do conjunto.
Gostei muito de ver o Puck e a
Shannon juntos nesse episódio. A história dos dois acabou se entrelaçando e foi
ótimo para o crescimento de ambas as personagens. Vemos Puck se importando com
algo no ponto que ele se vestido de mulher e a Coach finalmente
assumindo seu lugar se dando amor próprio e deixando para trás o marido. A versão de Mean, da Taylor Swift dos dois foi muito
linda.
Já em Nationals, vemos nossos queridos do New Directions passando de
perdedores para campeões nacionais. A apresentação deles foi ótima, mas nada
barra os passos de dança do Vocal Adrenaline, que teve que se contentar com o
prêmio de segundo lugar e como o troféu de melhor cantor, que foi para Unique.
E falando nele/nela, tenho certeza que ele/ela será uma das figurinhas
carimbadas para a próxima temporada.
Foi massa também ver a recepção
do coral na volta com o primeiro lugar. Deve ser uma sensação ótima ver todo
seu esforço sendo recompensando, principalmente depois de tanto bullying e
raspadinha na cara, não é?
E depois de tudo, Will ganha a
tão esperada noite com Emma e o prêmio de melhor professor do ano. Essa, para
quem ainda não sabe, é a última temporada do Mr. Schue no glee club do McKinley
High. Algumas figuras estão sendo cotadas para substituí-lo. Mas vamos esperar para ver.
Bem pessoal, espero vocês na
próxima semana para a review do último episódio da temporada de Glee. Estou
prevendo mais emoção e claro muitas despedidas. See ya.
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