sábado, 19 de maio de 2012

[REVIEW] Glee – 3x20/21 Props / Nationals

Glee está de volta!



Antes de tudo, tenho que confessar que os episódios foram ótimos. Simplesmente me surpreendi com as apresentações, me emocionei com as músicas e admirei o roteiro. Enfim, Glee acertou em cheio para fechar sua terceira temporada com chave de ouro.


A terceira temporada não foi a melhor da série. Tivemos alguns problemas no percurso, principalmente no meio da temporada com roteiro fraco e apresentações que deixaram muito a desejar. Entretanto, os últimos episódios têm sido legais de ver, de cantar junto e  de se emocionar. Concretizando a teoria de que o melhor do show fica para o final.

Massa ver como o Ryan Murphy construiu um seriado em que se possa fazer uma piada com tom de verdade, ser ousado e ser verdadeiro ao mesmo tempo, aonde os personagens cantam, dançam e vivem seus dramas adolescentes sem se pedante, demasiadamente chocante e ainda tocar o público de uma forma única. De uma forma que só através da música se consegue. Essa, para mim, é a grande força que o seriado tem. O poder de tocar nossa alma, de compartilhar nossos anseios, desejos, sonhos e emoções. E era disso que eu mais sentia falta.

Entretanto, esses dois episódios fizeram vim à tona todos esses sentimentos, toda essa, de certa forma, revolta. Glee mostrou que é preciso de sonho e um pouco de obseção para fazer a coisa certa. Para encontrar o rumo e seguir em frente.

Props  foi o mais divertido de acompanhar. Eu já comecei rindo com as piadas que fizeram com a Tina antes mesmo do episódio em si começar. Foi incrível aquela parte da “realidade alternativa”, aonde Tina era Rachel e Rachel era Tina e os demais papeis se inverteram com os outros personagens. Dei muitas gargalhadas com o Finn/Kurt e aquele jeito gay; Artie/Santana foi hilário, principalmente a parte que ele chega para Tina/Rachel e meche no rabo de cavalo. Esse toque especial de criatividade tornou o episódio épico.

A Tina, apesar de não ter a mesma potência vocal da Rachel, arrasou cantando Celine Dion. A personagem que estava desde o inicio e nunca teve o merecido reconhecimento do seu talento, teve um destaque digno e muito mais do que merecido. E a duras penas a personagem acabou aprendendo que é preciso muitos cristais para fazer as coisas brilharem, assumindo a sua importância para o grupo e ao mesmo tempo se reconhecendo como parte do conjunto.

Gostei muito de ver o Puck e a Shannon juntos nesse episódio. A história dos dois acabou se entrelaçando e foi ótimo para o crescimento de ambas as personagens. Vemos Puck se importando com algo no ponto que ele se vestido de mulher e a Coach finalmente assumindo seu lugar se dando amor próprio e deixando para trás o marido. A versão de Mean, da Taylor Swift dos dois foi muito linda.

Já em Nationals, vemos nossos queridos do New Directions passando de perdedores para campeões nacionais. A apresentação deles foi ótima, mas nada barra os passos de dança do Vocal Adrenaline, que teve que se contentar com o prêmio de segundo lugar e como o troféu de melhor cantor, que foi para Unique. E falando nele/nela, tenho certeza que ele/ela será uma das figurinhas carimbadas para a próxima temporada.

Foi massa também ver a recepção do coral na volta com o primeiro lugar. Deve ser uma sensação ótima ver todo seu esforço sendo recompensando, principalmente depois de tanto bullying e raspadinha na cara, não é?

E depois de tudo, Will ganha a tão esperada noite com Emma e o prêmio de melhor professor do ano. Essa, para quem ainda não sabe, é a última temporada do Mr. Schue no glee club do McKinley High. Algumas figuras estão sendo cotadas para substituí-lo. Mas vamos esperar para ver.

Bem pessoal, espero vocês na próxima semana para a review do último episódio da temporada de Glee. Estou prevendo mais emoção e claro muitas despedidas. See ya.

Nenhum comentário:

Postar um comentário