terça-feira, 11 de setembro de 2012

[CINEMA] Elvis – O Início de uma Lenda




Elvis Presley, a lenda do Rock. Elvis Presley, aquele que nunca morreu. Vivo na memória de todos que conheceram suas maravilhosas músicas, assistiram seus filmes. Vivo para aqueles que vêm conhecendo no decorrer dos anos. Esse drama musical, exibido pela CBS, agradará desde fãs até os que pouco sabem. "Elvis - O Início de uma Lenda" traz em sua essência uma obra que cobre a vida do cantor do começo até a produção do cultuado especial de 1968. Quase três horas de duração que abrirá caminho para o que seria o futuro do rei do rock n roll.




Sinopse

Quase três horas dramáticas sobre a vida do mito Elvis Presley, sua elétrica e tumultuada história - do humilde começo até a sua meteórica ascensão à fama. Uma viagem cronológica com detalhes pessoais que o tornaram uma estrela, seu reinado como o rei do rock and roll e a sua devastadora decadência devido às drogas e aos excessos da fama. O filme traz gravações reais de alguns dos maiores hits de Elvis Presley, em sua trilha sonora. A Universal lança o DVD do Rei do Rock n´Roll - Elvis - O Início de Uma Lenda - com a biografia de um dos personagens da história da música, mais imitados e idolatrados que já existiram.




Existem filmes com menos horas de exibição que tu assiste e ainda assim demoram muito para passar o tempo. Esse, mesmo sendo longo, passa muito rápido.
Todavia sem sair muito do óbvio, são retratados alguns dos maiores sucessos da carreira de Elvis, e fica impossível não se apaixonar e se entreter ao menos com esse fato.
Mesmo que não haja nada de muito novo na narrativa, e obtenha também lá os seus deslizes, o longa faz um retrato mais humano, que se difere da imagem quase que intocada que o carisma do rei sempre transmitiu.
De qualquer forma, acho que seria impossível retratar uma lenda como Elvis, com perfeição. Teria de haver mais uns três filmes de três horas no mínimo, e ainda assim faltaria algo. Contudo, esse filme em especial deve ser apreciado sem sombra de dúvidas.

Elvis Presley é interpretado por Jonathan Rhys Meyers, um ator com não tanta experiência, mas muito adorado devido a outros filmes no qual atuou. Alguns que não se agradam muito com o ator, ainda se perguntam o porquê de sua escolha para o papel, sendo questionado se teria sido somente por sua incrível semelhança. Sendo ou não, é impossível negar como Meyers pegou os “tiques” de Elvis com perfeição em muitos momentos. Ou até mesmo aquele sotaque caipira igualzinho. É de fato, que há cenas em que ele parece “forçar” de forma demasiada, e acaba soando falso ou caricato. Mas há também o oposto, em que o ator parece encarnar assustadoramente Elvis.
Porém, a performance dele não é o mais importante. Até porque, os demais participantes do elenco falham em uma ou outrora. Exemplo da inexperiente Antonia Bernath, que retrata Priscilla Presley. Mostrando-a de forma mais “frágil” e/ou fraca, que não se revela como a beldade por quem Elvis se apaixonou. Até Randy Quaid, que possui um talento inegável, mostra-se como um “Coronel” que não convence muito.

Contudo, o filme segue contando/mostrando a vida íntima de Elvis. Como iniciou, como eram seus sonhos (principalmente o de se tornar ator), como foi sua polêmica ida para o quartel, como era sua relação com as mulheres (inúmeras, por sinal), como era a relação com o empresário, como foi seu retorno aos palcos cerca de seis anos depois de afastado, e entre outros acontecimentos da sua trajetória. Conta também um lado importante da relação de Elvis com sua mãe, qual ele amava. Uma mulher super-protetora, responsável por grande parte das dúvidas e da insegurança de Elvis. Tais inseguranças fazem também o espectador absorver e, para aqueles que pouco conhecem, terem uma idéia do que o levou à sua própria destruição. Um super-star frágil, inseguro como foi dito, e que não tinha sua própria capacidade de julgamento.
Elvis, cujo coração parou em Agosto de 1977, provável do uso abusivo de remédios, não é descrito no filme nos seus últimos momentos, por assim dizer. Havendo críticas negativas quanto a isso desnecessariamente, já que como carrega no título – “O início”, não há porque de mostrar seus últimos acontecimentos. Ou seja, cumpre a proposta, e deixam apenas pequenas lacunas pouco explicadas, como a infância pobre e a morte de seu irmão gêmeo.

Elvis Presley, dos excessos. Excesso de medicamentos, excesso de amor e excesso da fama. Elvis de Blue Shued Shoes à Heartbreak Hotel, das canções românticas, à fase Gospel.

“Elvis”, filme que foi produzido como uma minissérie para a televisão em 2005, se difere e encanta, mesmo com seus pontos mais baixos.
Algo com certeza irá te agradar, sejam as músicas, a fotografia (com um tom envelhecido, passando um ar retro), as interpretações que por vezes assustam de tão próximas de suas realidades, entre outros aspectos. E o melhor,  ainda deixa a gente com aquele gostinho de saudade, de nostalgia. Mas não se pode deixar de pensar que, melhor trabalhado, poderia ter sido uma obra-prima do mundo cinematográfico das biografias.

Informações adicionais:
  • Jonathan Rhys Meyers levou o Globo de Ouro em 2006 por sua atuação.
  • Randy Quaid e Camryn Manheim receberam indicações nesta mesma premiação, concorrendo em outras categorias.
                                                                                                                   
Trailer:

 
Ficha Técnica: 
Gênero: Drama/Musical/Biografia
Título Original: Elvis
Título no Brasil: Elvis – O Início de uma Lenda
Duração: 02hs54min
Direção: James Sadwith
Roteiro: Patrik Sheane Duncan
Produtor: Judy Cairo

4 comentários:

  1. Não conheço bem o trabalho do Elvis como artista, mas não posso negar que ele é um ícone. Muito interessante essa história de vida dele.

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    1. Eu conhecia mas o "básico", esse filme me abriu caminho para querer conhecê-lo mais ainda.

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