Elementar,
meus caros crossovers.
Há quem diga que o mundo já está saturado de versões do famoso e adorado detetive Sherlock Holmes, criado por Sir Arthur Conan Doyle, e que não bota muita fé na nova série investigativa da CBS, Elementary. Mas que tal deixar de esperar que a série seja uma cópia da versão original e tentar apenas deixar-se cativar por essa nova trama maravilhosa?
A história de Elementary acompanha Sherlock Holmes, um
ex-consultor da Scotland Yard que chega em New York após passar um período em
um centro de reabilitação. Forçado por seu abastado pai a dividir seu
apartamento com a Dra. Joan Watson, uma cirurgiã que perdeu a licença há três
anos quando um de seus pacientes morreu, ele precisa se manter sóbrio e longe
das drogas. Assim, Watson passa a acompanhá-lo em seu trabalho como consultor
da NYPD. O contato de Sherlock no departamento é o Capitão Tobias Gregson, que
o conheceu em Londres.
A premissa de Elementary é, a primeira vista, o maior clichê
das séries policiais: um casal de investigadores desvendando casos da forma
mais excêntrica e divertida, a partir de seus altos níveis de percepção e
dedução, além de conhecimentos gerais. E honestamente, é exatamente isso que a
série se trata. Mas por incrível que pareça, não é repetitiva, não te dá aquela
impressão de que você já viu aquela história centenas de vezes. Não é novidade
para ninguém que acompanha este blog que eu tenho uma predisposição natural a
gostar de séries policiais, mas acreditem, justamente por esse ser o meu gênero
favorito posso ser bem bitchie quando se trata de produções assim. E imaginem
minha alegria quando notei, passados apenas 15 minutos que de episódio, que já
estava totalmente apaixonada pela série.
A série já ganha pontos positivos a seu favor quando
sutilmente foge do clichê. Por exemplo: Watson é mulher. E não é qualquer
mulher, é a Lucy Liu. Outro exemplo: nem Holmes nem Watson são policiais,
apenas consultores. Mais um exemplo (esse eu não sei se vai durar, mas foi o
que se viu no piloto): apesar de Watson ser médica, não será responsável pelas
autopsias, será “detetive” assim como Holmes. O próprio título da série já é
bem original, apesar dos personagens terem os mesmos nomes dos quais foram
baseados, a série é nomeada a partir do clássico bordão de Sherlock Holmes: “Elementary,
my dear Watson” (que a propósito, o personagem da série não usa, pelo menos não
no piloto).
A peculiaridade de Holmes e a sobriedade de Watson me
cativaram profundamente, e já prevejo ótimos plots vindos daí. O background das
personagens também é bastante interessante, são duas pessoas profundamente
machucadas, mas que agora podem usar essas mágoas para se aproximarem um do
outro, desenvolver uma ligação e não serem mais tão forever alone como são
agora. E espero de todo o coração que se nasça e cresça um romance entre os parceiros,
o bom e velho “will-they-won’t-they”. Esse com certeza é o maior clichê das
séries policiais, mas pra mim é a graça de tudo também. Ainda mais em
Elementary, que nos convidou a ser shippers do casal já na cena em que Holmes e
Watson se encontram pela primeira vez.
Do ponto de vista técnico a série não deixa a desejar
também. A produção é muito boa, a construção dos cenários, da cronologia, é bem
coerente. Adorei o ar sombrio que a série tem apesar de tomar lugar na
deliciosa NYC. O roteiro é muito bem escrito, há dinamismo nos diálogos e nas
sequências. Um ponto que pode chegar a ser negativo é que parece não haver
espaço para ação na série, já que os personagens principais são responsáveis
pelas teorias investigativas e não pela ação policial. E por mais que muita
gente odeie essa parte da ação, todos devem reconhecer que uma série policial
sem cenas de ação é incompleta. Outro destaque importante é para o elenco,
temos a talentosíssima Lucy Liu que dispensa comentários, o charmoso Jonny Lee
Miller que serviu como uma luva para Holmes e Aidan Quinn como o Cap. Gregson,
esse ainda quero ver como vai ser virar quando Holmes ficar excêntrico demais
(o capitão é sempre quem se ferra nas séries policiais, fato).
Enfim, é claro que essa minha pequena avaliação foi apenas
com base no piloto da série, os próximos episódios poderão me sustentar ou me
desmentir, a margem de erro é grande aqui. O fato é que me empolguei bastante
com Elementary, mais do que eu esperava, e todo viciado em série sabe que isso
é raro com pilotos. Desejo profundamente que o projeto só cresça e faça muito
sucesso porque já me apeguei! E espero que todos que assistam, gostem, e dividam suas impressões com a gente :)
uhu
ResponderExcluirConfesso q to com vontade de ver... ainda bem q c gosotu, assim eu poderei assistir!! hehehe
YAAAAAAAAY! vamo assistir juntas então *-* haha obg pelo coment, sis :)
ExcluirAinda não vi o piloto. Infelizmente séries policiais não são meu estilo predileto. Entretanto, a história parece ser bem legal e pelo fatos dos dois serem consultores e não detetives o roteiro pode dá uma guinada para uma ótica diferente sobre os casos apresentados.
ResponderExcluiré, dá uma chance! quem sabe finalmente uma série policial vai te conquistar HAUAHAUAH
Excluirbrigada pela comentario :)
alguem ai sabe o nome da música do final desse episodio ?
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