quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

[REVIEW] American Horror Story: Asylum - 2x10 - The Name Game



Desde a fall season sabíamos que American Horror Story Asylum seria uma série que dividiria opiniões, pois séries como essa causam um grande impacto no modo de pensar de algumas pessoas, ainda mais quando ela sucede uma temporada que ame ou odeie, foi ótima naquilo que se esperava que fosse uma série de horror, mas não aquele horror que vemos em filmes amadores, e sim um horror psicológico, aquele que mexia com sua mente e deixava você por horas pensando naquilo que acabara de ver.  

A espera pela segunda temporada foi aguardada por todos os fãs que ansiosos, almejavam ver algo como foi à primeira temporada. Só não sabíamos que ela nos surpreenderia de uma forma gigantesca e seria muito superior à anterior. Atrevo-me a dizer que a atual temporada é um dos programas mais loucos e geniais que já passaram pela TV. Uma Obra- prima do medo. Mas não apenas o medo psicológico.

Chegamos ao décimo episódio dessa montanha russa criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk intitulada “The Name Game” e mais uma vez, eles conseguiram se superar de uma forma incrível e que com certeza deixou todos nós chocados com as reviravoltas que este episódio trouxe a serie. The Name Game foi um episódio onde os personagens passaram por modificações e vale salientar o quão ótimo é o elenco da série. Simplesmente todos estão bem em seus respectivos papéis e é uma pena que faltam apenas três episódios para nós acompanharmos o show que a temporada reserva em sua season finale.

O episódio inicia-se com Dr. Arden “ressuscitando” Kit e contando a ele que não conseguiu fazer contato com os extraterrestres. Omitindo o fato de ter feito contanto cm eles através do aparecimento de Grace que até então estava morta e além do mais, agora grávida. Isso com a companhia de nossa amada e querida Pepper, que depois de seu interminável xixi, regressa à Briarcliff com tudo e falando muito neste episódio, fazendo com que Dr. Arden se achasse um ridículo com as declarações dela o que ocasionou na morte das criaturas da floresta pelo seu próprio criador. 

Sister Mary Eunice, a personagem mais querida da série por muitos, deu um show à parte. Comprou um Jukebox para os pacientes ouvirem, já que o hino do ano Dominique foi destruído por Jude, nada mais justo não é verdade? Atormentou Lana, fez com que Jude fosse torturada de uma forma bem dura a ponto de tirar a sanidade e fazendo com que ela imaginasse está no Glee Club cantando a viciante The Name Game, que dá nome ao episódio. E de quebra, ainda tirou a virgindade do pobre padre. Tem como não amar essa mulher? A cada palavra, em cada gesto seu Lily Rabe foi criando uma personagem muito interessante e que a cada cena, roubava todos os holofotes e infelizmente, fazendo um cosplay de Nina Sayers em Black Swan, é empurrada do terceiro andar pelo padre deflorado e nos deixando eternamente órfãos de sua ousadia e acidez. 



Não foi apenas nossa querida Mary Eunice que nos deixou Arden também se foi de uma forma chocante. Decidiu se cremar junto com o corpo de sua amada freirinha em um adeus muito belo e coerente. Despedimos-nos de um vilão ótimo que teve um final à altura dele, excelentes personagens se foram e sem dúvidas, deixaram suas marcas cravadas em Briarcliff. O retorno de Thredson foi ótimo e seu embate com Lana e Kit promete muitas surpresas ainda. Todos os atores deram um show no episódio, como sempre, mas Jessica Lange brilhou como nunca. Foi torturada, é alvo de risadinhas de outras pacientes, perdeu um pouco sua sanidade devido o choque que houve em sua cabeça e com a presença da Madre Superiora, Jessica Lange mostrou porque é uma das melhores atrizes que já existiram. Sua Jude, que começou a temporada segura de si e muito forte perante os outros, agora mostra- se fragilizada e desequilibrada. Uma grande reviravolta com uma grandiosa personagem.

American Horror Story Asylum se consolida como um dos melhores entretenimentos televisivos já vistos nos últimos anos e com “The Name Game” mostrou que pode surpreender ainda mais. O sucesso da série se dá graças aos seus grandiosos atores, ótimos diretores, maravilhosa parte técnica e seus excelentes roteiristas que sempre nos surpreendem e fazem dessa temporada um diamante lapidado que ficará para sempre na memória de quem a ver. Um trabalho muito bem pensado e que merece todo nosso respeito e admiração.

2 comentários:

  1. Adorei em cada palavra.. muito bem, sábido! Mas eu nem vi ainda.. mas gostei! Parabéns, Alfred!

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  2. Gostei da serie so pelos seus comentarios, muito bom. Parabens

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