terça-feira, 15 de janeiro de 2013

[REVIEW] Fringe – 5x11 – The Boy Must Live


Aquecendo com vigor os motores para a series finale mais épica de todos os tempos!

Primeiramente, uma rápida e significativa ovação para titio Joel porque ele é muito foda \o/ Porque trollar bonito com a nossa cara como ele fez nesse 5x11 não tem preço. Depois de 5 temporadas nos fazendo acreditar que o sujeito na oração “the boy is important, he has to live” era o Peter, fica esclarecido agora que na verdade era o Michael. Já era para estarmos acostumados com essas trollagens de Fringe né, mas fazer o quê se eles sempre conseguem se superar! Não sei porque, já que é fato de conhecimento geral que essa série é a mais bem feita do mundo, mas ainda me impressiono com a coerência de Fringe. No estado atual da série, eles ainda conseguem desenvolver plots e amarrar pontas soltas com uma naturalidade, nada parece forçado ou loucura ou atropelado, e prova disso é a historia desse 5x11 todinho. Sem contar que é tudo tão explicadinho e ilustrado, não tem como não entender e se maravilhar com a inteligência dessa série!
Começo logo falando de Walter no tanque. Aquela cena despertou tantos sentimentos que nem sei se consigo listar todos. Veio uma nostalgia, pois faz um bom tempo que não tínhamos a participação do tanque na série, isso sem contar os paralelos né? Tantas vezes Walter pôs a Olivia naquele tanque pra acessar memórias e outras coisas, e agora ela o colocou com o mesmo intuito. Mas o melhor mesmo foi a graça, esse humor humilde e maravilhoso de Fringe, com Walter sendo Walter e matando a Olivia de constrangimento (apesar de que nem tanto porque ela já o viu nu antes, possivelmente mais de um vez).
Mas enfim, avançando desta cena, devo dizer que, assim como o Peter, também fiquei receosa com o excesso de alegria do Walter. E aí, quando o doutor explica o motivo de tanta felicidade, a primeira coisa que me vem a cabeça é: que série foda, conseguiu matar dois coelhos com uma cajadada e sem forçar a barra. O primeiro coelho, essa história do Walter voltar a ser aquela sua versão egocêntrica de antes da remoção dos pedaços de cérebro. Com as lembranças da outra timeline de volta, o sentimento de amor e plenitude são mais fortes que as racionalidades do cérebro então não perderemos nosso velhinho fofo e amado.
O segundo coelho, e foi esse que achei incrível mesmo, é uma ponta solta resultante do final da terceira temporada. Não só a mim, mas creio que a todos os fãs da série, aquela história do Peter sendo apagado foi profundamente frustrante, especialmente porque depois de acompanharmos por três temporadas toda a evolução e a construção de um relacionamento entre os Bishop Boys, foi sacanagem ver que aquilo tudo “não aconteceu”. E mesmo quando Walter aceita Peter como seu filho, e eles passam a construir uma nova relação, ainda é frustrante saber como todos aqueles esforços de antes, todos aqueles momentos lindos, ficariam apenas na memória do Peter.
Mas aí vem essa quinta temporada linda com esse Michael lindo, e trazem de volta ao Walter todas aquelas memórias para amarrar essa ponta e deixar os fãs mais maravilhados e com o coração cheeeeeeeeeio de amor! Até porque, pfv, aquela cena em que os dois estão na rua conversando sobre isso, e aí começam a chorar e trocarem carinhos, e se abraçam, eu desmoronei. E todo fã dos Bishop que se preze desmoronou também. Aqueles dois, aquela relação, sempre foi a grande essência da série e sempre foi o que mais movia o emocional de quem assiste. Então obrigada tio Joel, thanks a lot por nos dar uma cena assim pra ficar gravada pra sempre na memória e no coração. *-*
No lado dos “bandidos”, Windmark está o que nós humanos e criaturas com emoções chamaríamos de preocupado, não só pelo Michael ter vindo a tona mas especialmente pelo fato dos fugitivos estarem em posse da anomalia. Posso dizer o quanto achei L-I-N-D-O o chefão lá dos boldies jogando na cara do Windmark que esse caçada dele é dispensável? Gritei muito “CHUUUUUUPA” pra tela nessa cena, gritei mesmo. Porém, como estamos falando de Fringe, cada coisa boa que acontece traz milhares de coisas ruins com ela. Nesse caso, com a posição tomada pelo chefão só fez Winmark querer mais e mais a aniquilação da família Bishop e, mesmo que ele não saiba o que está acontecendo por não estar familiarizado com sentimentos, nós fãs conhecemos muito bem uma cruzada quando vemos uma, o que nos leva a crer que Windmark vai ignorar sua lógica e racionalidade e fazer de tudo ao seu alcance para destruir nossos herois.
Quem finalmente deu o ar da graça na série e fez todo mundo vomitar arco-íris com sua divação sem tamanho foi o nosso doce e adorado Setembro. E não ligo se ele mudou de nome, pra mim sempre foi e sempre será o Setembro (ou Sep, porque tenho essa mania de chamar personagens ficcionais por apelidos exclusivos escolhidos por mim). Não vou monopolizar a review com meus sentimentos a respeito do Sep, mas quero fazer um registro básico de que estou mais apaixonada ainda por esta criatura, e a cada vez que ele falava meu coração palpitava, muito amor. Eu queria muito poder comentar todos os pedacinhos da conversa entre os Bishop e Setembro, mas isso tomaria muito espaço, e tenho que aprender a ser mais sucinta. Por isso vou focar só em três pontos: a origem dos Observadores e do Michael, e o tal do plano pra derrotar os boldies que finalmente descobrimos o que é (mas ainda não fazemos ideia de como colocar em prática).
Primeiro, a origem da raça “evoluída”. Em um review anterior comentei que queria entender bonitinho como foi que o Michael surgiu, mas que provavelmente não veria isso acontecer porque, quoting myself, “levamos quatro temporadas para entender realmente o que são os Observadores, não é agora com apenas 3 episódios restantes que vamos conseguir compreender como funciona uma anomalia da raça”. Agora me digam o quão é lindo eu estar totalmente enganada com relação a isso? Nesse 5x11 não apenas explicaram como surgiram os primeiros boldies e como se desenvolveram para chegar ao estágio de creepiness atual, mas também como surgiu o Michael e por que ele é considerado uma anomalia. Isso sem contar a majestosa revelação de que Michael é “filho” do Sep! Não vou mentir, eu já tinha cogitado essa possibilidade na minha cabeça, mesmo sabendo que provavelmente seria impossível, sempre me pegava pensando: “o Michael devia ser filho do Setembro, seriam a versão Observador de Walter e Peter”. O que também poderia explicar a empatia do garoto com algumas pessoas, por causa da relação do pai dele com estas pessoas. E no final das contas, o quase impossível se tornou verdade, Michael é mesmo filho do Setembro. Ah Fringe, sua linda! <3
Agora, sobre o plano. Confesso que fiquei frustrada com o plano, eu realmente queria algo mais seguro e preciso, esse plano é muito sujeito a falhas. Viajar no tempo e convencer a pararem o desenvolvimento dos Observadores? Muito arriscado. Por outro lado, se der certo é melhor ainda porque a espécie de heartless boldies nunca existirá pra tocar o terror. Mas ainda assim, é muito arriscado. Eu queria poder ter reagido como a Olivia quando o plano se revelou, confiante e aliviada, mas me peguei reagindo como o Peter, ainda tem muito caminho pela frente, e do jeito que eles têm uma certa tendência ao fracasso, pode nada dar certo. E minha crítica maior ao plano: que poha é essa de que o Walter tem que se sacrificar?! Quero nem saber, eles vão dar um jeito. Walter não vai se sacrificar, não podem fazer isso com os fãs! Não vamos recuperar Etta, Nina e todas as casualidades em troca do Walter, isso eu não aceito e todo fringiee de verdade não aceitará. Não importa se no passado tudo foi culpa dele, Dr Bishop já pagou mais que o suficiente por isso. WALTER NÃO PODE MORRER!
Pra finalizar, só quero dizer que fiquei #chatyada com o Michael. Como é que depois de tudo que aquele povo passou pra proteger ele dos boldies, o garoto sai do vagão e praticamente se entrega aos bandidos?! A Nina se sacrificou poha, ele chorou, e é assim que ele agradece?! Não vou mentir que uma parte de mim achou bonitinho, porque creio que ele fez isso para proteger a Olivia, já que ele é empático a ela e ela seria pega na vistoria dos loyalists. Mas é, estou passada com a loucura do garoto e espero que ele tenha um plano formado que justifique isso. E estou morta por saber o que vai acontecer com ele, e com o plano original com a ausência dele. QUE VENHA O CAPÍTULO FINAL!!
 
P.S.: Queria tomar a liberdade de comentar rapidamente o promocional da series finale. Olivia bombada no cortexiphan indo pro outro universo pedir ajuda de Lincoln e minha Bolivia que btw estão mais gostosos que nunca, é isso mesmo produção? E agora como é que se sobrevive até sexta-feira? Como faz o cérebro absorver a ideia de que o último episódio será ainda mais épico do que a gente tinha imaginado? Como faz o coração não parar de agonia e poder lidar com a vontade de ver essa series finale perfeita vs a dor de perder minha série favorita? D:


Um comentário:

  1. Fringe, como sempre nos surpreendendo.

    Estou com muito medo desse plano, e já te falei o porque. Acho difícil, caso dê certo, que esse plano dê um final feliz aos protagonistas, apesar de salvar o Mundo. Primeiro pelo sacrifício do Walter, segundo porque isso provavelmente acarreta na não existência do Peter. E acho que só ele sacou isso enquanto o plano era explicado. Afinal, enquanto a Olivia ficou toda empolgada, ele ficou mais preocupado do que tudo.

    Mas enfim, como sabemos que o desfecho irá envolver o RedVerse, creio que eles acabaram indo por um caminho alternativo.

    Ansioso pela season finale *-*

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