Ah, que isso? Elas estão descontroladas! ♪
Ok, aquela coisa de Meredith se fazer de boa moça no episódio
anterior estava mesmo meio estranho, mas na minha mente (limitada, perto da
criatividade dos roteiristas de PLL) jamais passou a possibilidade que a moça
tinha intenções além de estragar a relação de pai e filha de Ária e Byron. Acontece
que no fim das contas, Meredith agora se junta ao time de avulsos com um
parafuso a menos que já passou pelas terras de Rosewood, e protagonizou cenas
dignas dos melhores suspenses adolescentes americanos, tudo no maior estilo da franquia
Pânico. Fiquei bastante surpreso mesmo ao ver que Meredith, na verdade, estava
dopando Ária só para ter mais tempo para conseguir as folhas do diário de Alison,
mas a maior surpresa de todas foi ver que ela foi capaz de partir para agressão
física ao ponto de deixar Ária inconsciente no porão de casa. Se formos parar
para analisar, essa seqüência toda foi ótima, porque rendeu boas cenas e um
clima eletrizante de tensão, mas não faz o menor sentido. Se Byron realmente
tivesse culpa no cartório, tudo isso seria compreensível e entenderíamos o
motivo de tanto medo e determinação para proteger o diário de Alison, mas se
Byron é inocente, qual o motivo de tanta loucura mesmo? A seqüência terminou,
Byron e Ária fizeram as pazes e eu fiquei com a maior cara de taxo do tipo: “Tudo
isso para isso?”, Não dá para tirar o mérito do episódio, porque realmente foi
tudo muito legal e me deixou perplexo por tudo o que estava acontecendo ali,
mas começo a duvidar do poder de coesão dos roteiristas de Pretty Little Liars.
Já que estamos em um “momento alfinetada”, devo manifestar a
minha insatisfação com Alison e suas aparições sempre sem explicação. No começo
da trama achava isso um baita de um plot twist, mas já introduziram tanto isso
na trama que começa a ficar previsível a irritante ela aparecer tantas vezes,
com informações tão valiosas, todo mundo ficar na dúvida se era real ou não,
para no fim das contas ninguém tocar no assunto. A vítima dessa vez foi Ária,
que estava dopada de chá de cogumelo, então fica um pouco mais óbvio que tudo
se tratava de uma alucinação. Mas ao mesmo tempo, Ali deu informações
relevantes sobre o chá que Ária estava bebendo e até mesmo de que Byron não
havia matado ela, então a dúvida irritante permanece e deixa aquela sensação
que os roteiristas escrevem a trama de forma aletória, só porque acham que
seria “legal”.
Agora se tem um plot que me fez levantar da cadeira e dar várias
palmas lentas, com certeza foi a trama de Spencer e Toby. Já não é de hoje que
estou irritado com o fato de Toby agir pelas costas de todo mundo e ninguém nem
desconfiar, então ter dado uma conclusão para esse caso me deixa mais do que
satisfeito. Spencer, mais uma vez, ganha ainda mais minha simpatia por ter sido
tão inteligente e ter encurralado Toby para pegá-lo com a mão na massa, ou
melhor, na chave. Na verdade, Spencer desde que viu o crachá de entrada de Toby
no sanatório já tinha tudo arquitetado. A chave não foi deixada a vista de Toby
por coincidência, e duvido que alguma das outras Liars teria tido a mesma perspicácia
de Spencer para arquitetar o plano.
Fico feliz pelo desfecho, que coloca definitivamente (ou até
quando os roteiristas acharem interessante) Toby do lado dos vilões, parecendo
muitas vezes tão perigoso quanto Mona, mas ao mesmo tempo fico com o coração na
mão por Spencer. Devo elogiar agora também o desempenho de Troian Bellisario
como atriz, que soube passar com muita veracidade o sentimento de uma mulher
traída. Uma traição mais forte do que no quesito amoroso, uma traição que pende
mais para o lado da deslealdade e do desrespeito como ser humano. Spencer
sempre foi forte, mas pela primeira vimos a moça desmoronar na sarjeta, implorando
para Toby para que nada daquilo fosse verdade.
O chato é que com Toby definitivamente no “A team”, Jenna
fora da cidade, Byron inocentado, e Garret morto, a lista de suspeitos vai
ficando reduzido e todas as especulações se voltam para Melissa (vulgo Pato Preto) novamente. Um plot batido e
que já foi bastante explorado da série. Não iria me incomodar se ela realmente
fosse a mandante, mas se começarem a repetir suspeitos sem começar a dar um
desfecho, a história vai começar a ficar cansativa. E lá vamos nós de novo de volta a estaca
zero......
Coesão não concorda em gênero, número e grau quando se trata PLL!
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