sábado, 2 de fevereiro de 2013

[REVIEW] Castle – 5x12 – Death Gone Crazy


Nada como uma referência à quarta temporada, aquela linda.


Aliás, isso foi o melhor do episódio, a menção ao Head Case, o resto foi só-pra-passar-o-tempo. Nesse 5x12 tivemos o retorno de um velho conhecido nosso, Beau Randolph, o monstro dos pesadelos de Castle. Mas não foi bem um retorno mesmo, o coitado voltou só pra morrer. Digo coitado porque, enfim, ele estava tentando se redimir, mas o fato é que o passado condena e o cara não era flor que se cheirasse. Por isso digam o que quiserem, mas o diacho do karma existe mesmo.

Anyway, gostei do caso, foi daqueles que dão voltas e mais voltas e no final não é o que a gente estava esperando. Pelo menos pra mim foi imprevisível, eu nem lembrava mais do tal assistente no final do episódio, nem desconfiei dele. Até porque, com tantos motivos mais sérios pra se matar o cara, nunca me passaria pela cabeça algo tão banal como o do mocinho lá. E isso é o que torna tudo mais foda, porque indigna a gente, ainda mais por sabermos que isso acontece muitas vezes na vida real também.

Curti bastante o plot do Esposito com a espiã badass. Gostei dela e gostei de vê-lo com um interesse amoroso (apesar de shippar Esplaine até a morte!). Aliás, Espo tem ganhado destaque ultimamente né? Em alguns episódios ele tem aparecido mais, tem desenvolvido plots modestos mas até interessantes, to gostando de ver. O que não to gostando de ver é o sumiço de tia Gates, cadê a mulher? Saudades dela demais, omg.

Quanto ao plot do Castle com a Alexis, eu gostei e não gostei. Gostei porque enfim, é Castle e Alexis, sempre amo tudo que envolve os dois. Mas não gostei porque achei forçado, achei exagero. É claro que a preocupação dele tem fundamento, todo pai tem este mesmo problema em certa fase da adolescência dos filhos, mas creio que é uma temática muito comum e até meio boba pra ser explorada durante um episódio todo da série. Sem contar que no contexto da maturidade da relação dos dois, isso não seria motivo de piti do Castle, tem outras questões com maior potencial e repercussão em que ele focaria suas preocupações.

E uma coisa que senti falta nesse episódio foi um plot de Caskett. Na verdade eu não senti falta mesmo, eu só dei por falta, no sentido de percebi que não teve. Porque uma coisa que finalmente entendi com essa quinta temporada é o porquê do Nathan ser tão hesitante com Caskett acontecendo, o porquê de ele preferir a “dança”. Os plots de Caskett na época da tensão sexual eram beeeeeeem mais interessantes do que esses deles na fase casal, isso não dá pra negar. Mas não culpo a série por isso, é normal, em todas as séries a parte da tensão sexual tem mais pano pra manga e mais carisma do que a parte casal. Só que também não deixa de ser frustrante de assistir.



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