Nada como uma referência à quarta
temporada, aquela linda.
Aliás, isso foi o melhor do
episódio, a menção ao Head Case, o resto foi só-pra-passar-o-tempo. Nesse 5x12 tivemos o retorno de um velho
conhecido nosso, Beau Randolph, o monstro dos pesadelos de Castle. Mas não foi
bem um retorno mesmo, o coitado voltou só pra morrer. Digo coitado porque,
enfim, ele estava tentando se redimir, mas o fato é que o passado condena e o
cara não era flor que se cheirasse. Por isso digam o que quiserem, mas o diacho
do karma existe mesmo.
Anyway, gostei do caso, foi
daqueles que dão voltas e mais voltas e no final não é o que a gente estava
esperando. Pelo menos pra mim foi imprevisível, eu nem lembrava mais do tal
assistente no final do episódio, nem desconfiei dele. Até porque, com tantos
motivos mais sérios pra se matar o cara, nunca me passaria pela cabeça algo tão
banal como o do mocinho lá. E isso é o que torna tudo mais foda, porque indigna
a gente, ainda mais por sabermos que isso acontece muitas vezes na vida real
também.
Curti bastante o plot do Esposito
com a espiã badass. Gostei dela e gostei de vê-lo com um interesse amoroso (apesar
de shippar Esplaine até a morte!). Aliás, Espo tem ganhado destaque ultimamente
né? Em alguns episódios ele tem aparecido mais, tem desenvolvido plots modestos
mas até interessantes, to gostando de ver. O que não to gostando de ver é o
sumiço de tia Gates, cadê a mulher? Saudades dela demais, omg.
Quanto ao plot do Castle com a
Alexis, eu gostei e não gostei. Gostei porque enfim, é Castle e Alexis, sempre
amo tudo que envolve os dois. Mas não gostei porque achei forçado, achei
exagero. É claro que a preocupação dele tem fundamento, todo pai tem este mesmo
problema em certa fase da adolescência dos filhos, mas creio que é uma temática
muito comum e até meio boba pra ser explorada durante um episódio todo da
série. Sem contar que no contexto da maturidade da relação dos dois, isso não
seria motivo de piti do Castle, tem outras questões com maior potencial e
repercussão em que ele focaria suas preocupações.
E uma coisa que senti falta nesse
episódio foi um plot de Caskett. Na verdade eu não senti falta mesmo, eu só dei
por falta, no sentido de percebi que não teve. Porque uma coisa que finalmente entendi
com essa quinta temporada é o porquê do Nathan ser tão hesitante com Caskett
acontecendo, o porquê de ele preferir a “dança”. Os plots de Caskett na época
da tensão sexual eram beeeeeeem mais interessantes do que esses deles na fase
casal, isso não dá pra negar. Mas não culpo a série por isso, é normal, em
todas as séries a parte da tensão sexual tem mais pano pra manga e mais carisma
do que a parte casal. Só que também não deixa de ser frustrante de assistir.
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