Nível de aproveitamento de PLL: 1%
E depois de dois episódios com um ritmo bem bacana e
acontecimentos que ultrapassaram a linha do absurdo, aqui estamos nós, em um
episódio que serviu obviamente para encher lingüiça. Acho que às vezes é até
natural depois de uma série de episódios bombásticos, a calmaria pairar sobre
algumas séries, mas nunca vi o nível decair tanto como aconteceu nessa semana em Pretty Little
Liars. Se a gente parar para pensar bem sobre o episódio,
absolutamente NADA aconteceu, a história não andou e dessa vez posso dizer que não
tivemos nem o quesito “divertimento” para dizermos que o episódio valeu à pena.
Uma invasão de avulsidades e plots inúteis foi o que tivemos em tela, e para
comprovarar isso, basta dizer que o plot que mais demandou tempo nessa semana (pelo menos
foi a sensação que tive), foi o drama familiar de Caleb. Ok, o personagem é
super querido pelo público e ele e Hanna formam o casal mais estável e menos
chato da série atualmente, mas para quê ocupar tanto tempo com a história de vida
do rapaz com tanta coisa a ser explorada e respostas a serem dadas? No maior
estilo novela da televisa, “descobrimos” que Caleb na verdade é “filho de seu
tio” e está enfrentando a maior barra para lidar com isso. Mas quem se importa
mesmo?
Ainda no time de plots avulsos, tivemos a volta do personagem que é a
personificação da “avulsidade” na série. Wes, o irmão de Ezra que ninguém se
lembrava da existência. Ele apareceu lá pelo o começo da temporada, prometendo
ser o sinônimo de problema para o relacionamento de Ezra e Ária, mas muito
provavelmente a falta de química e de nexo nessa história fez os produtores
abandonarem esse plot por um tempo. Ao que parece, agora com a relação de Ária
e Ezra abalada, a intenção é começar a investir nisso de vez, mas ainda tenho
minhas dúvidas se é uma boa idéia. O personagem não cativou, e seu passado de
menino rebelde que dá em cima da professora para ser expulso da escola e agora é
perseguido pelo marido ciumento, é ainda mais sem nexo do que sua própria existência,
e sinceramente, não me despertou o mínimo de interesse. O relacionamento de
Ezra e Ária às vezes serve como sonífero no episódio, mas não tem como negar
que não consigo imaginar Ária com outra pessoa, muito menos com Wes.
No meio de tudo o que foi mostrado no episódio (leia-se: Nada) ainda quem conseguiu se salvar foi Spencer. Estou
gostando da profundidade que está sendo dada a personagem, de toda a camada de
sentimentos que estão conseguindo explorar na moça, e definitivamente Troian
Bellisario está impecável na sua representação de uma Spencer auto-destrutiva. O
comportamento da personagem hoje está cambaleando entre a fúria e a depressão. Ao
mesmo tempo em que a traição de Toby despertou nela o desejo de pôr um fim a
todo esse drama que elas estão vivendo e até mesmo a “adoração a Ali”, a
personagem se vê ainda extremamente fragilizada e ainda implorando internamente
para que um dia Toby volte como uma explicação que justifique seus atos, para
que tudo volte a ser como antes. Prova disso é o real motivo de Spencer ter
contratado um detetive para seguir as pitas de Toby. Na verdade ela não
esperava por respostas sobre o “A Team” nem nada do tipo, ela esperava que
fosse encontrado um bom motivo para o comportamento de Toby, o que infelizmente ela não obteve. Ainda não entendo o porquê de Spencer não ter contado o
descoberto para as meninas, afinal, elas têm mais do que direito de saber que
uma pessoa tão próxima na verdade pertencia ao time inimigo, É bom ela se
apressar em atualizar as outras liars, antes que o fio que está segurando a
amizade das outras com ela se quebre de uma vez por todas.
Outro ponto interessante na história foi Emily enfim ter se
lembrado de fatos mais palpáveis do que aconteceu na noite do sumiço do corpo
de Ali. Bem que os produtores lá para o meio do episódio tentaram insinuar que
Emily na verdade havia matado Ali, mas essa pseudo-teoria é tão incabível que ninguém
caiu na armadilha da produção. O que ela realmente se lembrou é que a “chapeuzinho
vermelho” estava presente naquela noite e que definitivamente é a mandante do “A
Team” (fato já conhecido por nós), e pela primeira vez vimos as meninas
teorizar sobre Alison ainda estar viva. Espero que agora comecem mesmo a
investir nisso, afinal quem acompanha as reviews sabe que acho a hipótese de
Ali estar viva, mais interessante do que a suspeita de qualquer outro
personagem ter dado um fim nela. O problema é que essa tal moça loira de casaco
vermelho, pode muito bem também se tratar da Cece, que ainda não mostrou ao que
realmente veio, mas que os personagem já nos fizeram o favor de frisar que é extremamente
parecida com Ali. Com certeza uma avulsa que acabou de aparecer na série, no
fim ser a mandante de tudo, seria um tanto quanto desanimador.
Então enquanto Emily participa de seções de hipnose com a ressurreta Dra. Sullivan, basta torcer para que não tenhamos mais episódios vazios como o dessa semana e que a série realmente caminhe para algo interessante de novo. Nesse episódio a falta de criatividade foi tanta, que tiveram até a petulância de fazer MAIS UM velório para Alison para preencher o tempo. A coisa está tão feia assim, produção?
Então enquanto Emily participa de seções de hipnose com a ressurreta Dra. Sullivan, basta torcer para que não tenhamos mais episódios vazios como o dessa semana e que a série realmente caminhe para algo interessante de novo. Nesse episódio a falta de criatividade foi tanta, que tiveram até a petulância de fazer MAIS UM velório para Alison para preencher o tempo. A coisa está tão feia assim, produção?
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