quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

[REVIEW] How I Met Your Mother – 9x13 – Bass Player Wanted / 9x14 – Slapsgiving 3: Slappointment in Slapmarra




Sobre o episódio 13 nem tenho muito o que comentar. Não curti o jeito que o Marshall conheceu a Mother, achei muito bobo. Apesar de ser a cara do Marshall se meter na vida dos outros e dar pitaco. Acho que é por isso mesmo que não curti, não gosto dessa característica do Marshall e não acho que ele deva dar pitaco na vida de ninguém já que ele nem sabe levar a dele direito (como prova a história toda de ser juiz e não contar pra Lily, e destruir o sonho dela).

Mas algumas coisas valeram a pena como o retorno de Horny Lesbian Lily, a primeira palavra do Marvin (me pergunti se algum dia Marshall ou a Mother contarão pra Lily que a primeira palavra não foi ‘mommy’), Mother e Linus tricotando juntos (e ela fazendo o mesmo pacto que a Lily) e o breve mas divo reencontro entre a ruivinha e a Mother. Também achei bonitinha a cena de Ted e Barney se despedindo; Ted tá meio que provando que realmente considera o Barney tanto quanto o loiro considera o arquiteto, e fico feliz de ver isso apesar de não aguentar mais o plot do Ted. Oh, e a Mother pagando a bebida pro Ted também foi lindeza pura, o coração shipper deu um salto!

E só acho muito estranho que o Ted-do-Futuro sempre descreve a Mother como essa pessoa incrível e decidida e firme e etc, mas ela tava meio chicken nesse episódio né? E tipo, pode ser que o Ted exagere na descrição dela porque ele é loucamente apaixonado por ela e talz, mas sl, nos encontros com Lily e Barney ela tava tão diva, tão fodona, tão tudo que o Ted fala dela. Não entendi porque ela tava tão acuadinha nesse episódio, precisando do Marshall pra convencê-la a lutar pelo que quer, sendo que essa situação é mais recente que as outras e ela devia progredir e não regredir. Não fez sentido pra mim. Mas enfim, a cena final foi bem legal e uma ótima introdução para o outro episódio.

Agora entrando no 9x14, que foi o cúmulo do ridículo. 21 minutos de uma história fajuta e exagerada, e um tapa bem mais ou menos. Reconheço que em termos de roteiro a história do episódio foi bem fraca e altamente descartável, então entendo quem achou o episódio uma bosta e quer falar mal. Mas honestamente achei um dos episódios mais legais da temporada! E por quê? Porque foram 21 minutos de uma história boba que eles conseguiram transformar em inúmeras piadas que eram hilárias exatamente por sua simplicidade.

A tática de ridicularizar não é meu tipo de comédia favorito, na verdade odeio isso, mas HIMYM é tão genial nas sacadas que consegue me comprar até com essa tática. Como por exemplo nesse episódio, que o próprio personagem se ridiculariza dentro de um plot mega exagerado. Deixa de ser humilhação e passa a ser uma tremenda cara de pau, da qual só posso sorrir. E achei muito interessante colocaram os outros, encabeçados pelo Marshall, para fazer o ridículo, coisa que geralmente se atribui ao Barney. Adorei ver os papeis se invertendo daquele jeito. E o jeito que eles enfiam “slap” em praticamente todas as palavras que diziam. Ah, e a seriedade com a história maluca foi contada, isso dá toda uma credibilidade à comédia, e eu só tenho a elogiar a sacada de Carter e Craig. Essa temporada não cansa de me surpreender positivamente.

Sobre as cenas do MacLaren’s só posso dizer que amei todas. E por incrível que pareça, devido à devoção que tenho pelo Barney, não foi o loiro que me fez sorrir mais nessas partes. Amei as caras do Marshall contando a história como se fosse a coisa mais verídica existente no mundo, e achei simplesmente hilário os outros três concordando com tudo que ele tava dizendo por lealdade à zoeira, que aliás, never ends. A Lily dizendo que tava ok com o affair do Marshall e a White Flower; a cara do Barney pro Ted quando este diz que mochilou nos lugares que o Marshall descreveu; e, é claro, minha parte favorita, que é quando Marshall diz que foi pra Shanghai, e o Barney diz que não, e todo mundo diz que sim, e eles falam a palavra “Shanghai” 11 vezes em 10 segundos. Simplesmente genial.

Sobre Red Bird eu gostei particularmente da poker face quando a câmera voltava pra ela depois de estapear o Marshall com sua velocidade sobre-humana. Sobre White Flower eu amei especialmente a reação do Marshall quando ela diz que tem 106 anos (“what is in these nuddles?!”, me perguntei a mesma coisa, hahahaha). Ah, e o retorno de Nora! Tenho que comentar isso também, continuo odiando a guria, mas comemoro qualquer referência que a nona temporada faz (e até que foi divertido ver ela chutando o Marshall no seu special place). E detalhe que todas as peguetes do Barney moravam no mesmo apartamento, porque né (até desse ridículo eu ri).

Sobre The Calligrapher eu já comecei a rir quando eles zoaram Cleveland, aí já deu pra notar que o Ted estaria mais retardado que o normal. Dito e feito, ri todas as partes do Calligrapher! Ele alegando que escolheu ser só, mendigando mulher, falando que usa hidratante pra parecer mais jovem (e não funcionar); mas a parte mais hilária com certeza foi ele “ensinando” precisão pro Marshall (entre aspas mesmo porque né, aquele ensinamento dele não tinha nada que todo mundo já não soubesse), o jeito que ele falou e tentou vender uma boa imagem de Cleveland, depois eles ficam naquele momento constrangedor (que eu amei, porque super me identifiquei com o comentário sobre o que fazer quando você se despede da pessoa e depois percebe que vai na mesma direção que ela, sempre um constrangimento mesmo) e aí o Calligrapher expulsa o Marshall (e ganha beijinho de despedida).


E teve a cena do tapa mesmo. Essa eu achei meio fraca, prefiro aqueles tapas menos dramáticos e mais dinâmicos que vêm do nada. Mas ri um pouco deles comentando o quanto o tempo passa logo depois do tapa, achei lindo. E óbvio, foi incrível a versão do Boyz II Men de You Just Got Slapped, tava com saudade demais dessa música (mas confesso que senti falta dos “oh, oh, oh” do Barney nessa versão). Agora é só esperar o próximo tapa!

Um comentário:

  1. Esses últimos episódios de HIMYM me deixaram satisfeitos. Acho que para uma trama que ocorre num período de tempo curto tá bom. As piadas realmente estão muito simples,mas o roteiro consegue deixar tudo muito engraçado.

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