The Secret Circle – 1×18: Sacrifice

A gente pediu, os produtores nos deram!

E não é que “The Secret Circle” está ficando boa, minha gente????

Após ver esse episódio, me sinto na obrigação de me retratar sobre os questionamentos feitos na semana passada. Bom, talvez não tenha que me retratar, pois todas as críticas que fiz na semana anterior eram cabíveis aquela época, e mesmo agora entrando nos trilhos, é sempre bom termos tudo isso registrado até mesmo para avaliarmos o crescimento da trama

Sentia muita falta de um arco que realmente pegasse e um objetivo para nossos personagens lutarem, pois até então, a série era só sobre um grupo de adolescentes que descobrem ser descendentes das bruxas de Salém, sendo assim, bruxos por hereditariedade. Só.

Bom, pedimos, demorou, mas esse direcionamento foi dado. Eu, particularmente, não gosto desses plots demoníacos que a série apresenta desde o início, todas essas cenas são extremamente macabras e beiram o terror propriamente dito. Mas não posso negar que o salto na qualidade dado a história com a introdução deste novo arco foi incrível!

Após uma visitinha “amigável” de um ex-colega de trabalho de Jake na caça as bruxas, fomos alertados que os caçadores não estão de brincadeira, e estão dispostos a tudo para exterminar toda e qualquer pessoa que tenha magia no sangue na face da Terra, mesmo que para isso tenham que mexer com coisas muito sérias, até mesmo demônios.

Tendo esse fato revelado, John Blackwell, que agora passa a ser o mentor do círculo, resolve fazer algo para evitar a tragédia que está por vir, porém, qualquer ato tomado pelo nosso time já era muito tardio. Eben cumpriu seu objetivo e libertou os demônios, e essas cenas foram as mais eletrizantes de todo o episódio. As cenas dos seis lutando contra o menino possuído foi assustadora, e em alguns momentos, achei que estava assistindo a uma mistura de “Supernatural” com “Exorcista”. Gosto muito quando baixa a rebelde na Cassie e ela resolve explodir o universo, e isso foi o que não faltou nessas cenas.

O discurso final de Blackwell com os integrantes do círculo, foi algo que realmente me revigorou. Enquanto ele falava, era como se desse um chacoalhão nos jovens que até o momento pareciam pensar que magia só serviria para dar um “Lock/Unlock” nas fechaduras alheias. Ali, em apenas uma cena, vimos a série crescer, ganhar um foco, algo a mais, um objetivo que nos faça valer a pena e parar 40 minutos do nosso tempo para realmente torcer pelos protagonistas. Mal posso esperar para que essa busca pelos cristais comece, e já imagino as cenas dos seis demonstrando que também não estão para brincadeira e podem ser tão poderosos quanto a menina de ouro Cassie. Espero que não me desapontem, mas pelo que presenciamos, o que está por vir é algo grande.

O que não podemos esquecer, é que além dessa luta contra os “witch hunters” e os demônios, provavelmente o círculo terá outros adversários: Dawn e Charles, que também estão atrás dos cristais mais do que qualquer outra coisa.

Mas se formos parar para pensar, é bem possível que todos esses plots estejam interligados. Sabemos bem que Eben possui uma bruxa desconhecida que o ajuda na “caça as bruxas”. O que ninguém sabe, é qual é a identidade da dita cuja. Não sei se foi só eu, mas passou pela minha cabeça a idéia de que essa bruxa pudesse ser  Dawn. Quem mais faria sentido na história para estar do lado negro da força e ainda por cima ter a identidade poupada? Se estão polpando a identidade da bruxa traidora, ela só pode ser alguém conhecido, e nada faria mais sentido do que Dawn.

Se realmente ela for a traidora, toda sua sede de poder e todos os seus planos mirabolantes fariam algum sentido, pois não sei vocês, mas eu não me convenço de que ela quer os cristais só porque tem inveja da pirralhada que pode dar “Lock/Unlock” nas coisas e ela não. Posso estar falando besteira, mas isso só veremos com o tempo.

Agora nas tramas secundárias, tivemos uma festinha no bar e Faye e Melissa disputando a atenção de um capitão de Hockey avulso, e claro, contando com a ajuda de quem mais entende do assunto: Adam. Achei essa trama totalmente inútil e sem razão para acontecer, mas não posso negar que foi bem divertido ver as duas dando uma de “amigas e rivais” e ver a cara de taxo de Faye vendo Melissa ter atitude pelo menos uma vez na vida, fora o Adam revoltado dando uma de amigo protetor (Alô, Ryan Atwood?). O que vale a pena destacar aqui, é a cena final do trio Melissa, Faye e Adam chorando as pitangas juntos. Senti o laço de amizade deles ali extremamente pulsante, e foi legal ver eles compartilhando de suas decepções. Afinal, de uma forma ou de outra, os três perderam seu interesses amorosos de alguma forma. No caso de Melissa e Faye, uma perda dolorosa e definitiva para a morte.

Agora quem só se ferra é a Diana, a menina mesmo sendo de longe a mais bonita do elenco não tem sorte no amor. Mal arrumou um pretendente e já descobre que o garoto come repolho e arrota camarão. De rico ele não tem nada, e só mentiu para tentar chamar a atenção do pedaço de mal caminho de Chance Harbor.

Agora vamos lá, não sei se estou muito paranóico, mas também estou estranhando o foco que os produtores estão dando a essa trama. Começo a pensar que o rapaz tem muito mais a esconder do que o saldo de sua conta bancária. Talvez o fato de assistir demais “The Vampire Diaries”, me fez aprender a desconfiar de tudo e todos no mundo das séries, mas acho que o tempo ainda irá mostrar a verdadeira faceta do novato.

O que ficou totalmente apagado no episódio, foi a tentativa falha dos produtores mostrarem como o ex-casal Cassie e Adam está lidando com a separação. Vimos uma Cassie quebrada por dentro mas tentando se manter forte para os outros, na maior atitude “To nem aí”, e Adam mostrando que mesmo não tendo mais sentimentos por Cassie, sente um vazio inexplicável que não consegue mais preencher. Mas sinceramente? WHO CARES?????? O casal nunca foi interessante e acho até bom que tenham se separado, assim a trama pode dar foco a coisas realmente importantes e ao núcleo sobrenatural, ou até mesmo arrumar alguém descente e que tenha química com Cassie (não Jake, não é você de quem estou falando, buddy!)

Estou empolgando com tudo o que nos foi apresentado. Isso serve para demonstrar que titio Kev não brinca em serviço, e se algo feito por ele começar ruim, persista, porque o saldo é sempre positivo!

P.S: Também quero fazer “Lock/Unlock”, pow!!!! Mesmo sem intenção, já virou MESMO bordão!

P.S²: E aquele cadáver que papai Blackwell tava desenterrando? Sei não, hein!