terça-feira, 19 de junho de 2012

[CINELIVRO]: The Devil Wears Prada

Olá, Crossovers!

Hoje no [CINELIVRO] terá uma postagem da mais nova blogueira aqui do Crossover, no caso, eu. HAHA' Meu nome é Paola, e espero que gostem das críticas sobre filmes que irei postar de hoje em diante.
Agora que já me apresentei, vamos ao que interessa, vamos falar da nova tekpix ao filme inspirado no livro que carrega o mesmo nome: O Diabo Veste Prada.


Sinopse: 
Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim.

Título Original: The Devil Wears Prada
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 109 min 
Ano de Lançamento: 2006
Estúdio: Fox 2000 Pictures
Direção: David Frankel
Roteiro: Aline Brosh McKenna, Lauren Weisberger
Direção de Arte: Jess Gonchor




Falar de ‘’The Devil Wears Prada’’, torna-se algo realmente agradável, pois, mesmo não sendo um filme recente (2006), ainda empolga a maioria de seus espectadores por quantas vezes assistirem.
Quem nunca ouviu falar de ‘’Anna Wintour’’ ou tampouco já folheou uma revista da Vogue, pode a princípio não entender muito do porque dessa afrescalhada toda do mundo da moda ou o porque de uma chefe tão arrogante.
A questão é que nossa ‘’querida odiável’’ Miranda Priestly (Meryl Streep) veio de inspiração da chefe suprema da Vogue América: Anna Wintour. Mesmo que essa informação seja negada por Lauren Weisberger, autora do romance cujo filme foi adaptado, as coincidências são fortes o suficiente para se dizer que se trata da própria Wintour.
Weisberger, trabalhou como assistente de Wintour por alguns meses até abandonar tudo e escrever seu best-seller (The Devil Wears Prada), traduzido para 27 idiomas. O livro ficou por cerca de seis meses na lista do The New York Times até que acabou ganhando uma adaptação para o cinema levando o mesmo nome.
Inspirado ou não pela experiência própria de Weisberger, o que vale afirmar é que o longa caiu no agrado de críticos especializados e do público.
Obviamente é quase impossível na maioria dos casos comparar um livro com uma adaptação cinematográfica, mas neste caso foi algo que deu digamos, bem certo.
Nossa vilã acabou ganhando um ar mais ‘’humanizado’’ típico dos filmes hollywoodianos. E, a secretária que na sua verdadeira ‘’origem’’ é uma intrigueira de mão cheia que odeia sua chefe, ganhou uma forma mais inocente e ingênua que tenta agradar o tempo todo. Mudanças um tanto quanto drásticas, mas que funcionaram, já que provavelmente se fossem fiéis a obra original, não teriam sortido o mesmo efeito agradável que obteve.
Na verdade, Priestly ganhou até um pouco de...sentimentalismo dentro daquela casca dura, e isso acabou resultando em uma personagem que ao invés de odiarmos como deveria, acabamos gostando por vezes até mais que a ‘’mocinha’’ da trama. Por início temos pena da pobre secretária que se esforça tanto, mas no decorrer da película, acabamos tendo um fio de pena por nada menos que a vilã e até torcemos por ela também.
Em sua versão no livro, Priestly é realmente uma mulher desprezível e mantemos essa imagem dela até o fim. Nas telas, isso provavelmente não funcionaria tão bem, mas a adaptação McKenna,  que na minha opinião foi maravilhosa, tornou tudo muito agradável com esse roteiro digno.
Priestly foi além de tudo encarnada em Streep, e não há como não se apaixonar por cada papel que esta mulher incrível faz. Linda e estonteante por natureza, ela basicamente leva o filme todo com sua interpretação indescritível. Você pode até esquecer o nome do filme, ou o nome da tal Editora Chefe, mas não esquecerá aquele ar blasé, esnobe e apático, aquela elegância e principalmente o seu ‘’That’s all’’.  Marcante, Streep leva uma grande porcentagem dos méritos, é impossível pensar em outra atriz fazendo Priestly.
Mas, claro, não desmerecendo Anne Hathaway, que acertou em cheio ao fazer esse papel. É notável que a pequena menina que conquistou fãs após viver uma garota de 15  anos que porventura descobre ser uma princesa em ‘’The Princess Diaries’’ cresceu e fez um bom trabalho, perdendo a imagem de atriz de um filme só.   Hathaway vive Andrea Sachs, a jovem recém formada que consegue quase que por um acaso, um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Sachs é desengonçada e totalmente fora do mundo da moda, mas seu novo emprego pode mudar não só sua maneira de vestir-se, mas também sua vida social e seus valores. Por sinal, valores é ponto forte do longa. Diferente do que possam pensar, não é um filme sobre futilidades femininas e marcas famosas, mas sim todo um modo de pensar sobre poder, influências e valores como foi dito.
O que é mais importante? Bom, esse filme com certeza oferece duas respostas bem diferentes e conseguiu consequentemente dividir as garotas americanas em dois lados: as que sonham em viver ‘’o mundo da moda’’ e as que querem distância dele.
Sonho ou pesadelo, fama sem nenhuma vida social ou o anonimato com liberdade, personalidade fortes ou frágeis, e outros tópicos mais. As respostas você encontrará sobre Priestly, Sachs ou você mesmo após apreciar essa película. Por sinal, digna como foi dito no começo, de ver e rever quantas vezes forem possíveis e ainda assim não se cansar.
Antes que me esqueça, a equipe de coadjuvantes é um luxo também e David Frankel em sua direção ágil, direta e competente completa minha opinião: tudo em ‘’The Devil Wears Prada’’ agrada.




Curiosidade: "Quase dez anos após ser catapultado para a lista de best-sellers pelo mundo, O Diabo Veste Prada, da escritora americana Lauren Weisberger, vai finalmente ganhar uma continuação, segundo a revista Entertainment Weekly. Sob o título de ''Revenge Wears Prada: The Devil Returns'' (A Vingança Veste Prada: O Retorno do Diabo), o livro chega às prateleiras em abril de 2013 e dá continuidade à saga fashionista da personagem Andrea Sachs pelos bastidores da moda de Nova York. Oito anos depois de sua saída da revista Runway, onde vivia entre as venturas e desventuras da vida de assistente da exigente editora de moda Miranda Priestly, Andrea é agora editora da The Plunge, a mais bacana revista de noivas da América. Mas enquanto o mundo fashion permanecer pequeno que é, a assombração de sua ex-chefe parece inevitável."
Fonte: Chic.ig


Trailer:


4 comentários:

  1. Bem vinda ao #Crossover, Paola!!!

    Começou com o pé direito! ótimo filme, ótima crítica!

    Assisto esse filme TODA SANTA VEZ que ele passa na TV. Meryl Streep está impecável, mas nunca vou esquecer que foi aí que Anne Hathaway brilhou de verdade! Sou fã da moça!

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  2. Obrigada, Jean!
    Realmente é impossível não assistí-lo, é um filme que não enjoa e agrada sempre.
    Mas ainda prefiro a atuação de Meryl, ela é imbatível! rs'

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