É
isso aí galera. Essa semana o Crossover está possuído pelo ritmo Ragatanga. E o
“Aserehe ra de re / De hebe tu de hebere seibiunouba mahabi / An de bugui an de
buididipi” nos levam ao início dos anos 2000 (oh tempo bom, né?).
Lá
no começo do século XXI, logo após aquelas especulações sobre o fim do mundo,
um grupo feminino formado por Aline,
Fantine, Karin, Luciana e Patrícia, que após vencerem milhares de outras
garotas no reality Popstars do SBT,
acabam formando a girl band Rouge.
Depois de lançarem o sucesso “Não Dá Pra Resistir”, as meninas lançaram um mega
sucesso nacional: “Ragatanga”. (Letra da música aqui).
O
hit chiclete contagiou de norte a sul o país e virou uma febre nacional. Todo
mundo sabia dançar o Ragatanga, mesmo
que hoje tenha vergonha de admitir o fato. A música ficou 11 semanas no TOP das
paradas. Crianças, jovens e adultos foram contagiados pelo ritmo caliente e
dançante de Ragatanga.
O
disco do megahit vendeu mais 1 milhão de cópias em cinco meses e as Spice Girls brasileiras (vulgo
Rouge), mesmo cantando um refrão ininteligível chegou a fazer até sucesso
internacional, principalmente na América Latina.
Alguns
atribuíram esse sucesso “repentino” ao demônio. Alegando que a letra de Ragatanga possuía trechos de adoração ao
satã. Porém o produtor da música, Rick Bonadio,
alegou que o refrão continha apenas fonemas sem nenhum sentido e significado.
O
fato é que a girl band de maior
sucesso do Brasil fez o maior
sucesso até o final do grupo, em meados de 2006. Fica no registro sucessos como
“Brilha La Luna”, “Blá Blá Blá” e “Vem, Habib”. Esses são vestígios de uma
época de hits que marcaram profundamente uma geração de jovens recém-saídos da
“obscuridade” dos anos 90 e trazendo para o novo milênio mais cor, movimento e
sensualidade.
Confira o vídeo clipe da música:
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