quinta-feira, 2 de agosto de 2012

[REVIEW] Dallas - 1x08 - No Good Deed


E quando nem a prisão de John Ross é o limite para Dallas sapatear na nossa cara?



Coisa mais linda do mundo é essa série! Como pode tanta sambação na cara como Dallas, minha gente? É um ritmo frenético que já se mantém já por 8 intactos e impecáveis episódios, e todo esse ritmo alucinantes parece estar longe de dar uma pausa.


Primeiro, aproveitando o ganho do episódio anterior, tivemos a prisão inesperada de John Ross pela suspeita do assassinato de Marta. Esse plot por si só já poderia ser considerado uma bomba DAQUELAS por finalmente vermos o lado evil dos Ewing se dando mal, mas esse episódio tinha MUITO mais para nos presentear. Não é novidade para ninguém dizer que o plot “Dallas meets Oz” não duraria mais do que meio episódio, né? Com direito a John Ross virando saco de pancada na prisão de segurança máxima, sem sequer um mísero segurança presente para acodir o coitado. O plot durou pouco, mas com Dallas é assim, velocidade supersônica. Mas Tudo isso foi extremamente importante para a série, tanto para enaltecer os adjetivos dos “good Ewings” como para propor uma nova dinâmica para o enredo. Não que Dallas precise disso, mas essa virada de jogo deixou tudo mais interessante.

Chris, mais do que nunca, já pode ser considerado a personificação do bom caráter. Qual mero mortal teria a capacidade de arriscar o seu projeto de anos para salvar a pele de uma pessoa que dedicou sua vida toda a trapacear a família inteira? Foi legal ver que Chris realmente é um poço de integridade, e que metade da população de Dallas pode não prestar, mas ele e Bobby irão sempre se manter firmes em suas crenças e convicções, colocando sempre a família acima de tudo. Onde se inscreve para os Ewing me adotar?

E quando digo que 90% de Dallas não presta, posso afirmar isso sem medo de errar. Sue Ellen (ex-maior chifruda do pedaço na primeira versão da série) sempre se demonstrou firme em ser uma espécie de Obama do Texas, indo contra qualquer tipo de corrupção e construindo sua carreira política em cima da honestidade. Mas nesse episódio ela deu o segundo passo para o lado negro da força, e talvez um passo que não tenha retorno. Juro que não entendo esse discurso que quase todos os personagens de séries usam de “você estava apenas sendo uma boa mãe, qualquer um faria o mesmo em seu lugar”. Come on, guys! Então quer dizer que você pode cometer as piores atrocidades da face da terra, mas se for pra “proteger um filho” that’s ok? Aham, deixa o Bin Laden falar que fez terrorismo por causa de um filho pra ver se a conversa vai ser a mesma. Algo me diz que LOGO, LOGO, Sue Ellen irá estampar as manchetes dos maiores jornais de Dallas, pois o legista que ela subornou certamente não irá agüentar o tranco de ter inocentado um criminoso que agora está as soltas por aí...

O mais irônico de tudo é que Sue Ellen (a.k.a Su-Su) jogou sua carreira política no lixo por nada, já que Chris já havia sido muito mais esperto e resolvido tudo sem sujar as mãos e de forma muito mais competente, sendo que ele não só conseguiu salvar John Ross de morrer, como também conseguiu o vídeo que o inocenta do assassinato de Marta. O que me deixou encucado com isso tudo, era como agora a série iria se manter, já que John Ross literalmente deve sua vida ao Chris. A rivalidade na família é o que sustenta boa parte da trama, então como se manter se por pelo menos alguns minutos todos voltaram a se amar?

Minha resposta veio com  bomba final do episódio, o plot dos plots dessa formosura de série, a maior reviravolta de TODAS,  que estava em uma coisa que já havia passado muitas vezes pela minha cabeça, mas tive que me conter em acreditar que era um plot absurdo e que era apenas um devaneio da minha mente, mas acho que eu estava subestimando nossa querida série. Aqui nada é exagerado, nada é impossível, nada é forçado. Aqui o absurdo acontece! E se alguém aí suspeitou de que Tommy e Becca não eram irmãos, mas sim amantes, podem comemorar e se inscrever a uma vaga no time de detetives de “Fringe”, pois vocês não estão loucos! Os dois mantinham sim um romance em segredo, e agora podemos voltar a colocar o caráter de Becca em cheque, pois ela esconde muito mais do que está revelando. É bom ela tomar uma boa dose de honestidade (se sobrar ainda alguma nela) e revelar isso para Christopher agora que ele resolveu abrir o coração para ela, se não, Rebecca pode desistir de uma vez por todas de ser a nova Sra. Ewing. Agora vamos esperar pelos três minutos iniciais do próximo episódio, porque pesquisas do Data Folha indicam que esse é o prazo de longevidade de um plot em Dallas.


P.S: O vídeo prova que John Ross já havia deixado o apartamento quando Marta morreu, mas não mostra que entraram lá depois para matar ela? Se não mostra isso, também não mostra que ela se jogou, certo? Agora como isso pode provar que ela se suicidou? Outra pessoa não pode ter entrado lá para matar ela ou até mesmo o próprio John Ross ter voltado? Furinho para simplificar.

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