domingo, 23 de setembro de 2012

[REVIEW] Doctor Who – 7x04 – The Power of Three



Pequenos cubos invadem silenciosamente a Terra. Aos poucos se tornam parte da vida das pessoas, em casa, no trabalho, nas ruas, em todo o lugar. Submetidos a testes, observados vinte e quatro horas, os cubos ensinaram-me uma lição.


E que boa lição é essa? Bem, antes preciso confessar a vocês que eu esperava ansiosamente por esse episódio. Que pelo material promocional parecia ser fantástico. Aí, os cubos me decepcionam. A lição é a seguinte, cubos não são legais.

O episódio foi totalmente desnecessário, na minha humilde opinião. Claro que houve alguns pontos positivos, mas o enredo não foi dos melhores e o desenvolvimento deixou muito a desejar. Eu esperava um final surpreendente que justificasse o ritmo lento, porém quando chegou na metade do episódio e nada de relevante ainda tinha acontecido eu esperei ansiosamente para que o Doctor salvasse a humanidade mais uma vez e fosse embora na TARDIS.

Apesar de tudo, eu gostei de ver o outro lado da história que ainda não tinha sido mostrada. Como era a vida de Amy e Rory sem o Doctor e as viagens no espaço e no tempo. E nisso temos que concordar com o Time Lord, pois depois que você descobre que há um universo com infinitas possibilidades esperando por você, ficar sentado no sofá vendo televisão me parece a coisa mais inútil do mundo. Em momentos como esse, sinto saudade da Rose Tyler.

Entretanto, esse tempo em que os Ponds passaram “descansando” e desfrutando a  vida real e sem aventuras, pode ser um prelúdio fundamental para o que ira acontecer no próximo episódio. Talvez seja uma forma do roteiro nos ensinar a se conformar com os acontecimentos que estão por vim. Ou seja, apesar de, aparentemente, não acrescentando nada ou pouca coisa a história da temporada, o episódio pode ter seu mérito mais adiante.

Uma vez que nesses anos todos acompanhando Doctor Who, aprendi a nunca estimar demais ou de menos a série. Porque como Deus (desculpem-me os cristãos mais ortodoxos, por favor, não me crucifiquem), Moffat escreve certo por linhas tortas. Eu sei que nem sempre entendemos seus propósitos mais acabamos aceitando numa boa. Reservadamente algumas vezes, quando nos revoltamos, né?

PS: No próximo episódio teremos Weeping Angels, River Song e a despedida dos Ponds. Moffat, não nos decepcione dessa vez.

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