Quem diria que vagar na madrugada de NY fugindo da máfia seria
tão engraçado e romântico?
Um daqueles episódios completos em Castle, com muita
comédia, uma boa dose de romance e até um dramazinho básico. Pra começar tenho
que dizer que achei incrível a ideia de introduzir o problema “mundos
diferentes” na história do casal através de uma situação desconfortável com os
pais. Sabia que esse conflito nas origens de Castle e Beckett seria explorado
em algum momento da jornada dos dois como casal porque é bem óbvio, desde o
pilot da série fica bem claro que os dois são sim de mundo totalmente
diferentes e é isso que torna a coisa toda mais divertida até.
E justamente por ser algo bem óbvio, eu me perguntava como
iam fazer pra transformar isso num problema de verdade que eles agora namorando
sério teriam que lidar, como é que vovô Andrew ia conseguir deixar uma coisa
óbvia ainda mais óbvia mas sem ficar redundante. Nunca me passou pela cabeça
isso de fazer o contraponto com os pais, e quando vi a coisa acontecer no
episódio, só conseguia pensar “Marlowe, you bastard genius!”. Colocar Martha e
Jim pra brigar e assim fazer Castle e Beckett perceberem o quão aparte são suas
origens foi um golpe de mestre, saiu tudo tão inédito e tão natural, fiquei
apaixonada s2
Sem contar que isso deu margem para os ‘folks’ terem seu
momento. Não é segredo pra ninguém que adoro a Martha, assim como todo fã de
Castle eu presumo, então é sempre um prazer vê-la em ação. E quanto ao Jim,
amei tê-lo no episódio, ainda mais com uma participação tão interessante, acho
que ele só apareceu umas quatro ou cinco vezes ao longo das temporadas e sinto
falta dele na série, é a única família da Beckett poxa, merecia ter bem mais
destaque! Enfim, amei esse plot todo, tanto as partes que os pais apareceram
mesmo quanto as implicações das participações deles na história de Caskett, e
tudo acabou bem *-*
O caso da semana foi bastante inovador também. É incrível
como esse pessoal consegue se reinventar, colocar Castle e Beckett numa
atrapalhada fuga com uma terceira pessoa? Por essa eu não esperava. E ainda
conseguir contextualizar tudo dentro do assassinato da vez, foi genial também. Só
o final que foi bem previsível. Na verdade não sei dizer se foi realmente
previsível ou sou eu que assisto série policial demais e já desenvolvi um sexto
sentido pra essas coisas, mas como meu intelecto não é tão avançado a hipótese
mais aceitável é que seja previsível mesmo.
Anyway, assim que descobriram que o mafioso não era o
responsável, ficou bem claro que só podia ser o Leo, já que não havia outro
suspeito de corpo presente e esse era o personagem que sobrava pra ser o
assassino. E aí entrou o dramazinho básico, aquela coisa toda do Castle de
refém do mafioso e a Beckett de refém do bandido que todo mundo já esperava e
sabia como ia acabar, mas enfim, deu pra aguentar. Até porque depois de um
episódio inteiro do jeitinho que eu gosto (aka Caskett implicando um com o
outro, como na época da tensão sexual), não vou reclamar de um pouquinho de
cenas dramáticas e melosas né? haha E também achei digno o bandido lá dando uma
de conselheiro amoroso pra eles, não sei exatamente o porquê mas gostei, achei
válido e divertido.
No mais, vale a pena destacar também o restante da equipe da
NYPD. Ryan e Esposito sempre soltando pérolas para nooooooooooooossa alegria!
Ri muito do Ryan se pelando de medo da freira; e eu entendo o coitado, as
freirinhas mais novas são umas fofas, mas as mais velhas e
tradicionais/conservadoras são osso duro de roer, eu também tenho é medo kkk E
tia Gates divando como sempre, adoro ela na sala de interrogatório e adoro ela
prezando pelo seu time, a obstinação dela em encontrar Castle e Beckett foi
lindo, me lembrou muito Cuffed *-* Enfim, episódio maravilhoso, amei, acho que
até que colocarei na minha listinha de favoritos! Thanks vô Andrew por esse
5x08 praticamente flawless, você fechou minha semana com chave de ouro \o/
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