Glee veio essa semana com um bom
episódio dedicado aos prazeres ocultos dos personagens de uma forma "politicamente correta", uma boa seleção musical
e uma piada infame sobre pastilhas de menta.
Qual seu prazer oculto? É verdade
que todo mundo tem um. Para alguns de vocês, talvez, Glee seja esse prazer. Não
é fácil admitir para o mundo que você gosta do seriado mais gay da atualidade.
Vivemos no mundo cruel, e mesmo a maior parte do personagem sendo héteros e bem
resolvidos, é isso que grande parte dos desenformados devem falar de Glee.
Confesso que a série já fez parte
da minha lista de Guilty Pleasures bem como uma seleção musical capaz de
destruir amizade de infância. Não consigo parar de imaginar quais seriam as
músicas, bandas e os artistas que os jovens brasileiros têm nas suas listas de
prazeres ocultos. Eu ouvir alguém pensando no Luan Santana?
Verdade é que achei a seleção dos prazeres muito ingênua. Certo que é uma série teen e tudo mais, porém as escolhas adotada pelo roteiro mostrou um lado bem inocente e carente dos personagens. Como um travesseiro que braço para quem está carente, quadros de macarrão para artistas enrustidos e um tanto de músicas que fizeram muito sucesso mas ninguém admite que já dançou, cantou e adorou.
Bem, voltado ao episódio. Mais
uma vez gostei mais da história do NY. A trama lá está bem mais madura e
recheada. Já em Ohio as histórias estão boas, mas nenhuma grande novidade
balançou as estruturas nos últimos episódios. O maior acontecimento foi o Ryder
ter beijado a Marley, e bem antes disso o Finn que beijou a Emma.
Como vocês podem perceber os plots, às vezes,
beiram ao tédio e a mesmice. Sem contar que Blaine é sempre o grande destaque
com um show de expressões faciais. Pelo menos o roteiro nos poupou do drama
chato do Will nesse episódio e nos presenteou com ótimas performances e um bom
repertório. Fora isso pouca coisa foi aproveitável.
A nova edição do “Fondue For Two”
foi dispensável, igual a polêmica sobre o Chris Brown. E finalmente tivemos um desfecho para o plot
da queda do Blaine pelo Sam. Perguntava-me até quando isso iria durar. Desde o
começo sabia que isso não iria dar em nada. E a piada infame que resultou nas
pastilhas de menta foi muito sem graça.
Já em New York, Rachel mostra
maturidade ao descobrir que Brody é um gigolô. Acho que o maior conforto dela
foi saber que o Finn gastou uma fortuna para ir para a Big Apple para vingar
sua honra e destruir o quarto do hotel com Brody. Mais uma vez Finn sumiu sem
deixar rastros. Espero que continue assim por um bom tempo.
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