sexta-feira, 17 de maio de 2013

[REVIEW] Arrow – 5x22/23 – Darkness on the Edge of Town/Sacrifice [Season Finale]




Impressionante!

Sim, eu tentei, tentei, dei voltas e voltas para tentar descrever em especial esse episódio final de Arrow sem parecer rasgação de seda, mas no fim das contas foi impossível. E por mais que eu tentasse, não conseguiria encontrar outra palavra para descrever essa finale que não fosse “Impressionante”.  Digo “impressionante”, em todos os sentidos que essa palavra pode significar e também em todas as formas que ela pode se aplicar ao universo de nossa querida série.

“Impressionante” foi a forma que essa temporada de Arrow foi construída. Sei que muitos impacientes podem ter largado a série no meio do caminho, sei que pode parecer que em muitos momentos a série não caminhava, mas eu tenho o orgulho de dizer que sempre soube qual era o seu propósito, e que no fim das contas a série iria nos deixar embasbacados com tamanha qualidade. A série foi suave e cuidadosamente construída, sem pressa, em partes porque já sabia que teria tempo hábil para se desenvolver, sem riscos de cancelamentos, sendo a todo tempo trabalhada como uma introdução ao que estava por vir, dando seu próprio tempo para desenvolver os seus personagens da melhor forma possível. Arrow nunca foi uma série famosa por seus plot twists, mas quem teve a paciência de esperar e entendia a essência da série, certamente teve todas as suas expectativas alcançadas com um desfecho no mínimo ÉPICO.

“Impressionante” também foi esse último episódio em específico e a audácia e prepotência da CW em fazer uma produção tão grandiosa. Simplesmente não tem como reclamar de um segundo sequer desse episódio (e quando digo “segundo” não estou exagerando em momento algum). Mesmo com todo o mistério do que envolvia os planos de Malcolm para com Starling City, não conseguia prever e imaginar como ele ia de fato ser posto em prática. Estava até esperando por algo meia-boca e desanimador, mas ao contrário disso, tivemos um episódio totalmente desenvolvido em um clima apocalíptico que contrastou de forma gritante com a calmaria que víamos no episodio anterior, e nesse quesito, não tem como não parabenizar a emissora por todo o investimento em efeitos especiais, cenários e tudo que envolve verba para se ter uma produção descente.


O foco da trama fica com Malcolm, que é de uma vez por todas desmascarado publicamente como o vilão prestes a por seu plano de detruição em prática, e surpreendentemente por Moira, que com sua coletiva de imprensa acabou por passar de “vilã” a “heroína incompreendida” da série. Ok,  não tem como isentar Moira da culpa, mas também não tem como negar que única e exclusivamente através da revelação dela que todos tiveram a chance de escapar e sobreviver ao apocalipse de Malcolm. Moira, fazendo jus ao título do episódio, teve de sacrificar sua moral em prol da sua família ao longo da série, causando danos em seus relacionamentos talvez irreversíveis, mas conseguiu se redimir a tempo de tentar evitar ver piores conseqüências de seus atos. Aliás, vale parabenizar Oliver aqui pela perspicácia de ter tirado a verdade de Moira no episódio 22 da forma mais inteligente possível, servindo também para afastar dele de uma vez por todas  as suspeitas sobre seu alter-ego.

E já que sacrifício é a bola da vez, talvez quem tenha feito o maior sacrifício de sua vida tenha sido nosso pobre Tommy. É seguro dizer que Tommy se sacrificou duas vezes em favor de Laurel, o que prova de uma vez por todas que ao amor dele era realmente algo real, e não uma paixonite fugaz. Tommy se sacrificou primeiramente quando deixou o caminho de Laurel livre para reatar com Oliver, mas seu maior sacrifico certamente foi o que lhe custou sua vida, e também a perda de um personagem muito querido por mim na história.. Fico até com peso na consciência de ter apontado Tommy tantas vezes como vilão em potencial, e com o andamento desse episódio, minha teoria só errônea só se fortalecia, mas no final quase não me contive em ver a morte daquele que independente de qualquer coisa, sempre foi o melhor amigo de Oliver. Tommy foi um personagem que cresceu na trama, mas d erepente se viu no fundo do poço afundado em seu ódio por Oliver, e a reconciliação dos dois na hora da morte de Tommy, foi algo extremamente bonito .Certamente isso irá servir de combustível par Oliver lutar cada vez mais por justiça, e quem sabe até por vingança contra Malcolm?

Falo de Malcolm, porque ninguém sabe ao certo qual será o destino do personagem. Oliver deixou claro que não o matou, então fica aberta a possibilidade para que o vilão voltar a nos atormentar na segunda temporada. Na verdade, o que não faltou para a segunda temporada foram promessas e tramas para serem abordadas, até porque com a conclusão desse arco que já perdura desde o piloto da série, é quase que certo e obrigatório que na segunda temporada veremos uma trama totalmente nova e reestruturada em todos os seus núcleos principais. O relacionamento de Laurel e Oliver, que enfim está caminhando, é só um deles, Mas sinceramente estou muito mais empolgado pela parte mitológica da série que sinto que irá começar a caminhar de verdade. 

A trama da ilha é outra que irá precisar de uma nova abordagem e que talvez seja uma parte da série que deva ser trabalhada com  muito mais cuidado. A morte de Fyers e Yao Fei e a aparente destruição do QG da milícia, deixa um grande buraco para ser preenchido para que esse núcleo da trama não pareça vazio. Certamente irão investir pesado na presença de Shado, que tomará de vez o papel de mentora de Oliver, e também suspeito que trarão de certa forma também China para esse núcleo, pois como vimos no episódio 22, temos uma mulher como comandante maior da ilha, o que bate perfeitamente com a história de China nas HQ’s



Arrow agora só na próxima fall season, e agora sim promete grandes feitos. Eu, particularmente, fico na expectativa de em algumas coisas bem simples, mas que fizeram toda a diferença e ascenderam minhas expectativas ao longo dessa temporada. Quero ver mais de Roy e seu complexo de herói e quais serão seus passos em direção ao Arsenal, quero ver mais de Thea também apreendendo a ser uma heroína e crescendo como pessoa, quero ver como será a dinâmica entre Lance e o Arqueiro, agora que os dois romperam de vez a barreira de inimizade, e definitivamente quero ver mais de Felicity e Diggle como fieis escudeiros do arqueiro. Felicity, aliás, ganha sem dúvidas alguma o prêmio de melhor surpresa da temporada e já é merecedora de ter um espaço de destaque muito maior na trama.

Que venha a fall season 2013!!!!!!!!




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