quinta-feira, 4 de julho de 2013

[REVIEW] Under The Dome – 1x02 – The Fire



O Segundo episódio de Under The Dome conseguiu manter minhas expectativas, mesmo que com uma ligeira queda no ritmo da trama. Muitos dos elementos que vimos no piloto continuaram seus desenvolvimentos e os mistérios que envolvem a redoma vão ganhando lentamente mais espaço e fazendo alguns perderem as estribeiras.



O episódio começou com um flashback/sonho intrigante. Foi ai que me dei conta que não sabemos nada sobre Barbie e nem que tipo de negócios ele tinha com o finado marido da Julia. A coisa deve ser muito importante a ponto de fazer o ex-militar cometer um assassinato e esconder o corpo. Pouco sabemos também sobre o finado e que tipo de transições ele estava negociando. Talvez seja algo relacionado à redoma ou ao propano. Seria uma maneira de fechar bem a história no final.

E mesmo com um ar de herói pós-moderno, Barbie é uma completa incógnita. Não há como negar que ele sabe gerenciar uma crise. Aquela ideia da corrente com os baldes para tentar apagar o incêndio foi providencial. Pode ser que no desenvolver da história, será Barbie quem irá assumir o posto de Xerife da pequena cidade de Chester's Mill. Depois daquele policial que perdeu a cabeça no final do episódio e matou acidentalmente o colega de farda pode ser apenas o começo dos problemas. E a cidade precisa de uma liderança.

Os próximos episódios serão fundamentais para que possamos ter um quadro mais claro dos problemas e dos mistérios que envolvem a redoma. Big Jim parece estar disposto a proteger a qualquer custo o mistério por trás do propano. Fico intrigado com a aliança entre ele, o Reverendo e o falecido Xerife. Ambos representam, num âmbito mais filosófico, o Estado, a Igreja e a Lei. Pode ser apenas um mero detalhe, mas acredito que há alguma coisa aí. O que é? Bem, ainda não sei.

Enquanto isso, os habitantes de Chester's Mill ainda parecem estar tentando entender o que está acontecendo e se acostumando com a ideia de que há algo errado e fora do comum acontecendo. Levando isso em conta, esperaria que toda a cidade entrasse em pânico e começasse a surtar. O que fazer numa cidade sem internet, televisão e telefone? Para uma juventude moderna, seria o prelúdio do fim do mundo, com certeza!

Contudo, o clima ainda é de relativa paz. E se nem os militares dos Estados Unidos sabem o que está acontecendo, começo a me perguntar quando a população vai começar a perder a cabeça. Pelo menos sabemos que a Redoma é capaz de “filtrar” água. Isso é uma coisa muito importante, pois pode garantir a
manutenção da vida na cidade. Se o ar vai acabar ainda não sei, mas se até algumas ondas de rádios conseguem passar a redoma, provavelmente o oxigênio deve fazer o mesmo.

Mas quem andou perdendo o ar no episódio foi o Reverendo, que sem querer querendo acabou tocando fogo na casa do falecido Duke. Senti pela linda que tinha acabado de ganhar o imóvel como herança e agora só restaram cinzas.

Agora vamos falar de amor! Confesso que estou shippando Barbie e Julia desde o piloto. E mesmo havendo um abismo muito grande entre os dois, tenho esperança de ver pelo menos um beijinho, nem que seja no fim da temporada, pois se a carga romântica só ficar por conta do Junior e seu amor doentio por Angie, a coisa não vai ficar muito legal não. Para mim Junior é só um psicopata que não conseguiu superar o pé na bunda.

Angie, por outro lado, não parecia ser burra, mas alimentar a doença do seu carcereiro não a ajuda em nada. Em vez disso ela acabou ficando acorrentada. A única solução para a loira é fingir que voltou a ser aquela menina inocente do interior apaixonada pelo coleguinha de classe.

O irmão dela, o menino Joe, me animou bastante. Ele parece ser o responsável por todas as futuras descobertas. Uma criança com alma de cientista, trás para o personagem um grande destaque e um importância grande na trama. Ele e a menina forasteira, filha do casal de lésbicas, trocaram um olhar interessante. Não sei se vai rolar romance, mas pude sentir uma conexão ali. Vale salientar que, no episódio passado, os dois que tiveram convulsões e esbravejaram algo sobre as “estrelas rosas”.

Que Deus costuma escrever certo por linhas tortas a gente já sabe. Seja benção ou castigo, estou cada vez mais curioso para saber o que espera os habitantes da pacata cidade de Chester's Mill.

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