Nós finalmente chegamos aqui!
Décima temporada! Sem sombra de dúvidas deveríamos ganhar um prêmio ou uma
indenização por todos os danos psicológicos e ataques do coração que tivemos ao
longo dos anos. Chegar aqui não foi fácil. Não foi simples. Lágrimas foram
derrubadas nesse trajeto e personagens que tantos amamos tiveram que ser
deixados para trás. Mas aqui estamos nós, na décima temporada de Grey’s
Anatomy.
Como sempre, a première traz
aquela pergunta que a gente não gosta nem de pensar, mas que tia Shonda nos faz
engolir: quem vai morrer dessa vez? A tempestade continua lá fora a espera
fazer mais uma vítima. Mesmo sabemos do perigo eminente que ronda o hospital,
aquela sensação de que alguma coisa estava faltando não me abandonou.
Passei grande parte dos episódios
procurando algo que não estava lá. Isso foi enfadonho. Não me lembrava de um
episódio tão demorado. Foram uma hora e vinte e poucos minutos que se passaram
arrastando em uma trama que se forçava para evoluir, tentava fazer alguns
rodeios na intenção de criar mais expectativa. Já sabíamos que o Webber não
iria morrer e era obvio que a bola da vez era a Heather.
Não posso dizer que sentirei
falta da Brooks como sinto de Lexie ou do Mark. A personagem não foi tão
importante para mim e, simplesmente, não sentirei falta dela. Mesmo assim o
roteiro queria criar certa tensão sobre a morte da personagem, mas não tinha
nada para ser falado. Gostei de como os internos estavam se comportando,
tentando lembrar de um momento especial, de algo que pudesse confortar a mãe da
mais nova vítima da Shondanás, pois era bem aquilo que eu estava sentido.
Umas das minhas maiores
expectativas era referente a Callie e Arizona. Esperava bem mais desse plot. Em
vez disso, o roteiro joga um balde de uma fria, mandando Callie ir passar uns
dias com Sófia da na casa de Meredith. Confesso que estava esperando um
dramalhão mexicano, com direito a tapa da cara e puxões de cabelos e, até quem
sabe, alguém caindo da escada. Como a própria Callie salientou, todas as
pessoas com quem ela se casa a traem e morre. Será que Arizona será a próxima
vítima?
Conheço alguns fãs da série que
devem estar torcendo para ela ir fazer companhia ao saci pererê no inferno,
pulando de uma perna só. Contudo, não acho realmente que isso vá acontecer.
Pelo menos não num tempo previsível. Espero que nos próximos episódios todo
esse plot da traição de desenrole mais. Mas se Arizona vier dizer que a culpa
foi da perna, vamos fazer um bolão para alguém empurrar ela da escada, porque
vai ser mais do que merecido!
April também teve seu momento.
Dividida em Jackson e Matthew, a ex-virgem não sabia o que fazer. Matthew, que
não é bobo, percebeu o clima que estava rolando e fez um biquinho lindo.
Jackson já se mostrou mais maduro e confiante dizendo para seu ex-amor (será
que ele está tão ligado na Stefany assim?) que o problema era com ela e que ela
se danasse porque ele já estava em outra (ele não usou bem essas palavras, mas
quis dizer algo assim).
Com o rabo entre as pernas, April
se dá conta que o melhor que tem a fazer é ficar com Matthew e ter filhos
lindos que vão para igreja no domingo de manhã. No início o cara até tentou se
fazer de difícil, mas a ruiva soube enlaçar o cara muito bem e ele acabou não
resistindo. Se o relacionamento vai durar não sei. Provavelmente alguém vai
acabar morrendo ou e mudando para África ou para qualquer outro lugar bem longe
de Seattle.
Mer, mesmo tendo ficado a maior
parte do episódio na cama, se mostrou confiante no final assumindo seu papel
como família da Webber. Foi muito bem ver o quanto a personagem amadureceu.
Mesmo preferindo a Meredith doida, essa versão família dela me enche de
orgulho.
Bailey finalmente teve um plot
médico decente em busca do tecido necrosado nas vísceras de Richard. Miranda é
umas das personagens que mais se perderam na série. Gosto dela como a Nazista,
como a mandona e sabe tudo. Ela mostrou um pouco desse potencial nos episódios
e fiquei satisfeito. Quero mais momentos como esse para ela.
Catherine histérica gritando da
galeria foi uma das melhores partes. Gosto demais da personagem. Com certeza
nessa nova fase da série, ela terá um grande papel. Além da namorada de Richard,
ela foi a provadora dos milhões para a compra do hospital e acha que tem o
direito de mandar e desmandar lá dentro.
Alex e Jo com vários momentos
fofos. Atualmente eles são o melhor casal da série e estou torcendo por vários
e vários momentos cute cute com os dois. Adoro a química dos atores, adoro a
ideia deles juntos e, sobretudo, da história em comum que eles dividem. Alex
não poderia ter arrumado uma parceira melhor para torna-lo um homem mais
responsável. Tia Shonda, por favor, não estrague isso!
O casal que também teve seus
momentos, mas num tom de despedida, foi Cristina e Owen. Gosto tanto dos dois,
mas já ficou claro que eles não combinam juntos. E agora que a Cristina está
para deixar a série, é que a coisa ainda fica mais triste, pois sei que cedo ou
tarde ela terá de ir embora e não quero que isso aconteça. Cristina Yang é a
verdadeira estrela daquele hospital e sem ela o Grey Sloan Memorial Hospital
vai perder um pouco do seu brilho. Vou ficar na torcida para que ela saia dessa
viva. Só assim há a esperava dela voltar algum dia.
A décima temporada está só
começando e tanta coisa já está destinada a acontecer. Desde já estou me
preparando para os próximos episódios em sinal de despedida. A série ainda tem
um futuro incerto caso os atores principais não queiram renovar os contratos.
Mesmo assim, fico torcendo por Grey’s, pois mesmo me fazendo sentir raiva, acho
que não sei viver mais essa dose de drama.
PS: Por que tia Shonda sempre
escolhe nomes de gente do elenco para os bebês que nascem no hospital? Chamar o
McBaby de Bailey é a gota d’água!
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