Depois de uma Premiere que deixou
um pouco a desejar, Grey’s volta com um episódio mais sólido e cheio daquele
drama que a gente adora. “Everybody’s Crying Mercy” foi um episódio para
refletir e deixar a imaginação rolar solta, afinal tudo pode mudar nos próximos
episódios.
De um lado temos Richard se
comportando que nem criança e se negando usar o tubo de alimentação. Acreditava
que como médico, ele enxergasse o problema de uma maneira diferente,
principalmente, sabendo do fato de que não há outra maneira e que a recuperação
dele está em risco.
Durante o episódio ficava me
perguntava onde estava Catherine. Ela, sem dúvidas, resolveria o problema logo.
Em vez disso, o episódio fica jogando a responsabilidade de um lado para outro.
Bailey ainda se sentindo culpada, fazia a vontade de Webber. Ross, como
interno, estava pensando no melhor para o seu paciente e chama Meredith ao
hospital.
Só não esperava, contudo, que o
ex-chefe fosse tão orgulhoso a ponto de sambar na nossa cara. Enquanto Mer já o
considerava como uma família, ele queria alguém que não pensasse com a emoção e
decidisse qual a melhor alternativa médica para ele. A meu ver, Webber estava
se sentindo emasculado, humilhado e completamente impotente tendo que ser
alimentado por um tubo no nariz.
Com certeza não deve ser algo
fácil para ninguém naquela posição, mas se não havia outra maneira, o que ele
queria? Morrer? Essas indagações ficam um pouco em suspenso, mas não anulam uma
raiva que cresceu dentro de mim quando ele diz que Meredith agiu com o coração
e não com a razão.
Enquanto isso, Arizona tentava
arrastar Callie para uma terapia de casal. Não sei se isso é realmente o
apropriado, mas Callie foi sábia em dizer que era para Arizona entrar lá
sozinha e resolver seus próprios problemas, pois era ela quem não estava feliz
e que coloca a culpa na perna por qualquer ato errado que comete.
Calzona era uns dos meus casais
favoritos e esse futuro incerto me preocupa, pois alguém pode acabar morrendo.
Talvez eu possa estar exagerando um pouco, mas términos de relacionamentos
nunca acabam bem em Grey’s. Só espero que o processo de divórcio, se este for
mesmo ocorrer, não se arraste ao longo da temporada.
Cristina e Owen também estão
vivendo um momento difícil e o que dói mais é saber que eles se amam, que eles
querem ficar juntos, mas a Cristina não quer o filho que ele tanto deseja. Yang
está certa de se afastar, pois pode ser ainda mais difícil lá na frente.
Contudo, o que mais me preocupa é que a cada episódio fica mais claro que o Grey
Sloam Memorial Hospital não é mais o lugar de Cristina Yang.
Ainda é complicado imaginar nossa
queria série sem umas das personagens mais amada pelos fãs. É de partir o
coração imaginar ela indo embora. Ainda mais difícil que Mark, Lexie e até
mesmo Izzie e George.
Entretanto, o episódio não só se
resumiu a drama. Teve os momentos românticos de Alex e Jo que não tinham
transado ainda. Achei bonitinha a atitude do Alex de querer algo especial. Isso
mostra o quanto ele gosta dela. A cena final dos dois, quando Alex a coloca nos
ombros e sobe as escadas em direção ao quarto, seguindo as orientações de
Cristina foi algo muito bom de ver. Torcendo por mais momentos como esses, pois
ambos merecem.
April finalmente conseguiu passar
o no teste e agora está apta a ser uma cirurgiã de verdade. Não entendo o
porquê de o roteiro ficar insinuando ela com Jackson. As cenas duas sempre têm
aquele clima estranho e constrangedor!
As partes mais engraçadas do
episódio foram de Meredith e Derek se adaptando a nova vida. A chegada de
Bailey (por que eles tinham que escolher esse nome? Por quê?!) está causando
muitas mudanças na vida do casal de protagonistas. Mer com vômito no cabelo e comentário
de que Derek estava dormindo no estacionamento foram ótimos.
Próximo episódio terá um baile de
gala para arrecadar fundos para o hospital. Alguém mais sente uma pontada nastágica
da season finale da segunda temporada? Com certeza tia Shonda tem uma bela
surpresa esperando por nós.
#Oremos
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