Fiquei muito tempo me perguntando
(e me preparando psicologicamente, afinal da tia Shonda podemos esperar
qualquer coisa) para esse episódio de número 200. Fiquei pensando nas lágrimas,
na saudade e na bela (e porque não triste?) jornada que nos trouxe ate o ducentésimo
episódio.
Não sei se essa foi a causa, mas
o episódio ficou bem abaixo das minhas expectativas. Talvez o fato dele se
localizar no começo de uma temporada, onde os episódios costumam ser mais
introdutórios, não dava para se fazer muita coisa. Ao contrário do episódio 100,
que ainda continua sendo um dos meus preferidos EVER, o 200 não teve muito a
acrescentar. Definitivamente esperava mais de Grey’s Anatomy.
“Puttin' on the Ritz” deixou a desejar. Não
que o episódio tenha sido ruim. Na verdade ele foi redondinho, bem justificado
e gostoso de ver. Mesmo assim não chegou a representar um marco. Duzentos
episódios é um acontecimento! Poucas séries conseguem atingir essa marca e
Grey’s poderia ter feito mais bonito e não apenas um episódio padrão de meio de
temporada.
Depois da tempestade, o hospital
precisa de reparos e para isso foi feito um baile para arrecadar fundos.
Enquanto Miranda estava que nem uma escrava de plantão no pós-operatório, sendo
a babá do Richard e velho Gene; Ross e Stephanie estavam sendo astros do Rock
no pronto socorro.
Desde que sobreviveu a tempestade,
Richard tem sido um pé no saco. Oh! Homem chato, viu? Não vejo motivo para ele
se negar aos tratamentos além de puro orgulho. É difícil enxergar o médico
naquela situação, se recusando a lutar pela própria vida. Só espero que agora
que ele se mostrou menos resistente as “humilhações” do tratamento, tudo isso
seja deixado para trás. A única coisa boa nisso tudo é que Miranda tem uma
função na série. O que vem depois disso já é outra história. Tenho medo de
Bailey cair no vício de não ter função nessa série!
No baile, McDreamy usa todo seu
charme e seu cabelo perfeito para arrecadar dinheiro dos doadores. Gostei do
espírito competitivo dele e da Meredith. Mas esperava outra coisa de cirurgiões
de licença maternidade/paternidade. Pelo visto, Mer levou a melhor, já que foi
parar na sala de cirurgia no final, sendo uma cirurgiã de verdade. Foi
engraçado ver o Derek parecendo um interno animado em poder segurar o
afastador.
Já Cristina passou toda a festa
se insinuando para o ricaço, de olho no cheque de seis dígitos. Dividia seu
tempo entre flertes e olhares de soslaio, que seguiam os passos de Owen com um
possível novo interesse. Não imaginava Cristina enciumada. Ela fez de tudo para
tirar a “rival” de foco, mas acabou se rendendo no final, percebendo que era o
melhor para os dois. Afinal, não tinha sido ela mesma que tinha posposto
“conhecer outras pessoas”?
Essa relação complicada entre Cristina
e Owen é muito triste. Além deles se amarem, ficam forçando uma situação
estranha e fica cada vez mais evidente que o melhor para ela é se afastar dele.
A saída da Sandra Oh já é algo pontual no final desta temporada. Só espero que
ela consiga sair viva e inteira do Grey Sloan Memorial Hospital, mesmo sendo
difícil imaginar Grey’s sem Cristina Yang!
Ainda na festa, Callei renegava
seu amor por Arizona e dizia para todos que sua amada havia morrido no acidente
de avião. Não sei a dificuldade que ela tem de seguir em frente ou de tentar
resolver toda essa situação. Claro que ela está magoada. Claro que ela sente raiva,
ódio e tudo mais da Arizona. Mas ficar forçando tudo isso é pior! E não acaba
com o problema. Elas têm uma filha juntas (mesmo a filha sendo da Callie e do
Mark, Arizona se sente mãe também!) e toda essa situação também é ruim para a
criança.
Arizona até tenta ser legal,
tenta resolver a situação (coisa típica de pessoa que pisou na bola e se
arrepende) e também fica magoada com o desprezo da amada. No episódio, Robbins passa
a maior parte escondida no deposito com a companhia de April. Senti uma amizade
nascendo ali, mas não deixei de sentir umas faíscas e quando as duas se
entregaram a bebedeira fiquei esperando o beijo.
Esse beijo inesperado poderia ter
diversas conseqüências, ainda mais se elas fossem mais além disso (quem lembra
de Izzie e George na quarta temporada?). Claro que a reputação de Arizona iria
para o espaço, afinal ela corrompeu April, uma discípula de Jesus. Vamos ver
onde essa história ainda pode nos levar.
E falando em beijos inesperados,
a atitude de Ross comprometeu o futuro de Stephanie como herdeira do hospital. Não
que ela esteja só com o Jackson por interesse, mas isso vem bem a calhar, não
é?Aparentemente isso não interferiu no relacionamento da interna com Avery,
apensar dele ter pegado os dois se beijando em flagrante. Acho que a promoção
de Ross de Rock Star a Tubarão subiu a cabeça, pois não me lembro dele ter
insinuando que gostava da Stephanie.
Enquanto isso, Alex reencontra
seu pai. O plot teve inicio lá no começo do hospital para depois vim a bomba no
final. Não restam dúvidas que esse acontecimento promete muitas emoções. A
única coisa que não entendi bem até agora foi como a Jo conseguiu fazer o exame
de DNA tão rápido!
E mesmo com o acidente no baile,
as arrecadações pareceram boas. Pelo visto o hospital está a salvo mais uma
vez. Isso não quer dizer que ainda teremos mais duzentos episódios pela frente!
Sei que esse talvez seja o desejo de muitos, mas o fim de Grey’s Anatomy está
próximo. Talvez não seja no fim dessa temporada. Talvez a série tenha mais
algumas temporadas pela frente com muita morte, choro, surpresas e novas
personagens. Chegar aos duzentos episódios foi uma conquista! Vamos ficar feliz
porque ninguém mais teve que morrer por isso.
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