[REVIEW] Once Upon a Time – 3x09 – Save Henry

Tutorial: “Como ser uma mãe de verdade”, by Regina Mills.

Agora acho hilário a Snow tentando ser mãe. Assim como o Rumple tentando ser pai. Peter Pan, Charming, até mesmo Neal e Emma, acho hilário vê-los falando em ser mãe/pai. Porque nenhum deles serve pro trabalho, e ainda assim eles se acham no direito de agir como se fossem mães/pais e por merecimento, sendo que a coisa que eles têm em comum é terem abandonado os filhos. A única pessoa ali que realmente é mãe, por merecimento e dedicação, a única que nasceu pro trabalho é a Regina. E isso já é corroborado simplesmente pelo fato dela colocado o filho acima de tudo, até mesmo acima da vingança que era tudo que ela vivia por até aquele momento. Ela ainda considerou abandonar o Henry, mas não o fez, porque ela já amava o pirralho. Se antes OUAT era altamente criticada por pintar um péssimo quadro sobre pais adotivos através a imagem da Regina, os produtores se redimiram com esse episódio, pois definitivamente ela provou que ‘genitora’ e ‘mãe’ não tem o mesmo significado. E, ah, a deliciosa ironia de a pior madrasta fictícia do mundo ser aqui a melhor mãe do mundo.

Mas enfim, vamos lá comentar o 3x09 como um todo. O episódio já começou promissor, com um spicy diálogo entre uma Evil Queen no auge da maldade e um Rumplestiltskin no auge da loucura, do jeitinho que o povo gosta. Muita cortada de um lado, muita provocação do outro e boa interpretação pra todo canto. Curti especialmente a parte que a Regina diz “well, looks like getting rid of a baby just made my to do list” e a musiquinha do Rumple (aquele “oh” no final é tão massa).

E pra quem, assim como eu, está morrendo de vontade de voltar pra Storybrooke, nesse episódio pudemos saciar um pouquinho a saudade da cidade mais amada do Maine. Revimos Archie, Granny e Dr Whale (careca, mas lindo como sempre), assim como aqueles cenários limpinhos e divos que fazem tanta falta, e até um pouquinho de Madam Mayor (e seu capacho Sidney Glass) em ação. Sério, que eles voltem logo e, peço por todas as macumbas desse reino, que eles fiquem em Storybrooke por pelo menos duas temporadas inteiras. Ah, e acho tão interessante que, mesmo com todo o ódio que a Regina carrega no peito por esse povo todinho que amaldiçoou, ela ainda aceitou conselhos deles com relação ao filho. E ela realmente valoriza a opinião “profissional” do Archie; ela não admite, mas ele é mesmo psicólogo dela e a terapia dá resultado.

Apesar de estar gostando do Neal atualmente e torcendo pra ele ser irmão da Regina (sim, ainda acredito que Rumple é pai dela), não nego que achei hilário ela descontando raiva nele no começo do episódio. Até pareceu implicação de irmão mesmo. Mas a melhor parte dessa cena foi com certeza a Regina cortando a Emma dizendo o porquê de a outra não ter ideia de como ela se sente. A cena foi perfeita não só pela atuação impecável de Lana Parrilla (hello, cadê a novidade?), mas também pela realidade daquilo tudo. Ok, a Emma é mãe do Henry e ela ama o garoto e etc. Mas nem de longe nenhum dos Nevengers, nem mesmo a Emma, faz ideia de como a Regina se sente, do quanto esse bafafá todo do Henry a afeta, então essa empatia que mostram e fazer parecer que todos eles estão sofrendo igual é até ofensivo. Esse episódio inteiro é prova de que só quem está realmente sendo abalado por tudo isso, só quem está realmente beirando um desespero alucinado é a Regina. Porque ela é MÃE desse ingrato garoto, e o merdinha ele é TUDO que ela tem.

Mas como essa temporada está linda e maravilhosa, eu não sou a única a ver isso. Parece que a Emma também se dá conta do babado e meio que se desculpa, deixando a Regina mandar na missão #SaveHenry. E mais tarde a Regina paga o voto de confiança abrindo mão de esfolar alguns Lost Boys pra deixar a loira jogar uma lábia nos pentelhos (dentre eles meu futuro marido, JackDiBlasio, enteado mais velho e gato da Lana). Já disse o quanto estou amando o desenvolvimento da relação entre as mamães do Henry nessa temporada né? Pois bem, com tanto Evil Duckling feels minha OTP voltou a ser Swan Queen (#mejulguem), sorry not sorry.

Outra cena muito foda, e me atrevo a dizer que é minha favorita de Neverland no episódio, é a que Regina, Snow e Emma estão presas na árvore que se alimenta de arrependimento. Nossa eterna Evil Queen fez uma honorária aparição nessa cena. Enquanto Bixa Pan ataca a consciência das santas Charmings, a nossa Queen diva samba na cara da sociedade mostrando que ainda tem Evil nela, que não se arrepende das coisas que fez porque sem isso ela não teria o filho, e assim não teria nada. Acho que ela tá super certa, e isso não é só papo de Evil Regal não. Nós somos as escolhas que fazemos, sendo boas ou ruins. Não adianta choramingar o passado, só aprender com ele. Creio que a essa altura do campeonato a Regina não faria mais nada daquilo que ela fez em sua época de Evil Queen, ela realmente mudou, principalmente por causa do Henry. Mas se ela voltasse no tempo é óbvio que faria tudo de novo, porque foram essas escolhas ruins que levaram o Henry até ela. É o clico da vida (#OReiLeãoFeelings).

Fiquei me perguntando qual desculpa esfarrapada iam dar pro coração do Henry ser recuperado com tanta facilidade, mas depois da cena na árvore, que Pan subestima minha [Evil] Queen e ela enfia gloriosamente a mão no peito dele e pega o coração de volta, não tenho reclamações. Aquilo foi lindo, apenas. Assim como foi linda a cena do Jolly Roger em que ela devolve o coração pro Henry. O moleque burro e ingrato abraçando as mamães, e aquele olhar cheio de significado trocado entre elas (again, muito SQ feels pra pouco coração shipper), foi perfeição. Assim como foi pura perfeição a cena da Regina botando o escrotinho pra dormir, comentando sobre games e pizza. E não digo isso só porque shippo loucamente na amizade de Lana e Jared não, apesar de que grande parte é por isso. Quero mais cenas assim porque são lindas mesmo; e não quero só ver os dois sendo mãe e filho atualmente, quero também flashbacks da infância dele, quero ver essas cinco horas de Space Paranoids e muita pizza.

Agora, o quão desnecessária foi aquela cena de reconciliação entre Rumple e Neal, e Emma e Snowing? Pode ser só recalque meu, mas aquilo pareceu mega forçado só pra tirar um pouco o foco da Regina no episódio. Mas enfim, um pouco de drama extra no molho com Rumplestiltskin prendendo o que supostamente era o Papa dele na Caixa de Pandora. Achei super válido o comentário que o Dark One (que parece que agora não será mais tão dark) fez sobre a Regina ter criado bem o Henry. Não só porque o Crocodile só faz comentários escrotos pra Queen e é bom ouvir um elogio indo dele pra ela pra variar, mas também porque é a mais pura verdade. Desde o Pilot dessa série que eu bato nessa tecla. A Regina podia ser Evil Queen o tanto que fosse, mas ela também nunca falhou em provar que é uma boa mãe, porque o crédito por aquele garotinho cute cute e educado e esperto e corajoso e tudo mais que bateu na porta da Emma em Boston é EXCLUSIVAMENTE da Regina. Beijo haters!

As cenas dos flashbacks foram puro chocolate de tão deliciosas! Minha Regina tão vulnerável e ao mesmo tempo tão firme e forte. Quase morri com a fofura em todas elas, mas gente, aquela cena no final quando ela está fazendo a poção de esquecimento enquanto conta a historinha pro Henry é pura perfeição. Primeiro que, é o cúmulo da fofura porque o baby Henry é uma graça e amei a Queen o chamando de seu príncipe. Segundo que, ela conta uma história super condizente com a realidade, sem se colocar de vítima (pelo menos não como vítima de outra pessoa a não ser dos próprios atos), o que achei mega maduro e super digno da personagem mais foda que o universo já inventou. Terceiro que, achei muito massa isso dela saber sobre a Emma e que ela é mãe do Henry (espero que tenha mais dessa história pra ser revelado em algum futuro)! E achei mais massa ainda ela ter aberto mão desse conhecimento em nome de criar o Henry sem medo e sem preocupações; ela colocou mesmo o filho acima da vingança, minha gente. Regina Mills é MÃE com todas as letras, e carrega nas costas o significado dessa palavra com honraria.

Agora dedicarei algumas linhas a uma personagem que amo de paixão e que teve mais de três falas nesse episódio: Tinkerbell! Muito lindinha a cena da minha fadinha com a Wendy, fiquei até querendo mais da história dessas duas juntas. Mas claro que nada se compara à cena da Tink com minha Queen né! Todos sabem que sou Tinker Queen doente e o quanto torço pra essa amizade vingar, e se esse episódio é alguma indicação, parece que vai! Só acho que devia ter sido mais, e esse pouquinho só me deixou desejando mais interação entre essas duas divas. Fazendo mandinga feat ungindo os paranauê aqui pra ter mais Tinker Queen em Storybrooke!

Mas gente, e num é que a porra do Pan ainda se safou? Bem que eu achei o Henry meio esquisito depois de que saiu dos aposentos do capitão, meio bixa. E olha, eu amo o Jared mas geralmente não acho a atuação dele lá essas coca-cola não, BUT não é que o guri convenceu como Bixa Pan? Sério, as pausas, o jeito arrastado de falar, a cabeça levemente inclinada ao encarar, aquele sorrisinho. Juro que tive vontade de esganar o Felix por não ter reconhecido logo de cara, tava tão óbvio! Enfim, um leve tapa na cara no finzinho do episódio e aquela curiosidade básica de saber como é que todo mundo vai descobrir que Pan e Henry trocaram de corpos. Sei que já vai ser no próximo episódio, vi no promocional, e sei que tem algo a ver com jogar o Pan pro outro lado da linha da Storybrooke, mas preciso de mais do que isso pra teorizar.

Finalizando a review, só quero confirmar que amei o episódio como um todo e que já se tornou o meu segundo favorito da temporada, sem sombra de dúvida! Quero também mandar um alô pros meus colegas Regadores do Mal (aka Evil Regals) e pras divas do Fandão de Sapatona (aka Swan Queen Nation) que sobreviveram a esse episódio! É NÓIX GALERA, REGINA E SQ NA VEIA, O RESTO NA CADEIA! lol

Outros comentários avulsos que não couberam em um texto corrido:

- Minuto 06:07, eu ri da presunção do Gold. Achei meio nojento também porque como disse antes ainda acredito que sejam pai e filha; mas não pude deixar de rir, ainda mais com a irritação da Regina com a resposta dele.

- Minuto 07:35, a Emma ficou ofendida/triste por a Queen não ter dito “our son”. AWN!

- Minuto 07:45, “you have this... person!” HAHAHAHAHAHAHAHAHA #poorNeal pelo menos ela chamou de pessoa né gente, com o humor que ela tava foi até elogio pra ele.

- Minuto 12:08, Regina toda mãe independente, awn #choray.

- Minuto 14:35, apenas um lembrete do quanto eu amo a face da Jennifer Morrison s2

- Minuto 15:13, Granny e sua honestidade #adooro kkkkk

- Minuto 15:57, porque todas as interações entre Regina e Dr Baleia são priceless.

- Minuto 16:06, o comentário sobre a dose de amor materno foi ofensivo, mas a piada é inteligente, vou dar esse crédito.

- Minuto 17:17, “make yourself useful” HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA porque o que faz meu dia é minha Queen tirando uma com a orelha da Maria Margarete, digo, com a cara da Mary Margaret.

- Minuto 18:09, pensei logo “mas que porra, a ingratidão do moleque já vem desde quando era recém nascido!”, tadinha da minha Regina.

- Minuto 19:00, um sassy Hook cortando um amused Neal, com uma suspicious Emma assistindo a cena; ri só um pouco. Porque a essa altura do campeonato, apesar de amar os três personagens, é só isso que esse triângulo amoroso faz por mim, cria uns pequenos momentos de graça.

- Minuto 19:15, um diabo desse que está deliberadamente abandonando a filha (de novo) por um macho agindo como se fosse a melhor mãe do mundo só por ir junto com ela e ser um atraso na caçada? FAZ-ME RIR NÉ, ORELHA DE NEVE. Mereço essas praga, viu!

- Minuto 24:32, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaawn quanta fofura num baby só! E os olhinhos puxados até que lembram os do Jared né? Um coisa que a produção de OUAT nunca falha mesmo é o casting!

- Minuto 24:58, a carinha dele de “mamãe, não me deixa” AWN GENTE, EU QUERO!

- Minuto 29:04, CaptainCharming feels.

- Minuto 29:08, SwanQueen feels.

- Minuto 30:11, o baby Henry querendo participar da conversa. Passou a cena toda gemendo, coisa mais fofa do universo.

- Minuto 37:41, todo mundo trabalhando junto pra colocar a Shadow na vela do Jolly Roger. Achei massa a cena, só isso.

- Minuto 38:00, a Ginny com a mão no meu futuro marido! Só não digo nada porque gosto dela e porque cobiço o futuro marido dela também HAHAHA

- Minuto 40:58, TinkerQueen feels.

- Minuto 42:47, “let’s play” CREEPYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY!