domingo, 1 de dezembro de 2013

[REVIEW] Arrow – 2x05/06/07 – League of Assasins / Keep Your Enemies Closer / State vs. Queen


Conclusões e introduções.

Depois de algumas semaninhas sem review, os trabalhos em Arrow não pararam, então aqui estamos nós para comentar esses três episódios deliciosos, que somado aos outros, estão fazendo de Arrow sem sombra de dúvidas, a série mais consistente dessa fall season. Tendo isso em vista, preciso antes de tudo esclarecer que a falta de reviews no nosso querido blog não está se dando devido ao descontentamento do autor que vos fala pela série, mas sim pela famosa falta de tempo nessa reta final do ano. Na verdade, descontentamento é a última palavra que posso usar para descrever a série, afinal cada dia elevo mais ainda 


Arrow ao topo dos meus shows favoritos.
Fatos esclarecidos, sem mais delongas, vamos comentar o que andou acontecendo por Starling City nos últimos dias, porque tem bastante coisa a ser dita. Na verdade, cada um desses três episódios teve direções e focos totalmente distintos, então para não virar uma enorme gororoba, que tal fazermos  comentários dos episódios separadamente?



2x05 – League Of Assassins

Nesse episódio quem brilhou foi a nossa nova musa Canário Negro, a.k.a. Sarah Lance. Como era de se imaginar, a história teve um andamento totalmente rápido, não ficou na lengalenga e tratou de trazer a tona que Sarah Lance está mais viva do que nunca. Bom, na verdade, esse fato só foi revelado para os outros integrantes do nosso trio maravilha e para Quentin Lance, mas só de terem trazido essa revelação para o mais interessado da história, já podemos aplaudir de pé. Mas na verdade, o fato de terem feito a tal revelação, nem é o que mais me empolgou na história, o destaque aqui ficou em conhecermos um pouco mais de Sarah Lance, entendermos como ela sobreviveu ao naufrago e o que a tornou o que ela é hoje.

Se Oliver teve seus perrengues na ilha, o que nosso herói passou parece não ser nem metade do que Sarah passou e está de certa forma tentando lidar até hoje. Após ser resgatada, Sarah precisou fazer coisas que ela nunca imaginou que precisaria fazer para sobreviver, e a principal delas foi se juntar a Liga dos Assassinos, uma organização que se tornou uma espécie de lenda urbana, “conhecida” por eliminar os seus alvos sem deixar vestígios. Claro que o que Sarah busca nos dias de hoje é uma forma de fugir dessa coação e poder dormir com a consciência tranquila à noite, mas como toda organização maléfica que se preze, não é tão fácil fugir da Liga dos Assassinos, que foi tratando de ameaçar todos os (poucos) membros restantes da família Lance.


Nessa encurralada, o jeito foi contar pelo menos ao Quentin toda a verdade, que detentor do nível de inteligência de uma maçaneta, não se contentou com o alerta de Felicty sobre os homicidas. Pera aí! O cara vive em uma cidade que tem os vilões mais sanguinários do mundo, mas quando é alertado que tem um bando de assassinos na sua cola, simplesmente ignora? Enfim, (falta) de inteligências a parte, isso foi o fato que obrigou Sarah a procurar o pai e acabou nos mostrando uma cena linda de reencontro de pai e filha. Fiquei só triste por Sarah não ter se revelado para Laurel também, que é quem mais está precisando de algum tipo de apoio e fico ainda mais triste, por de certa forma terem aparentemente encerrado o plot da Canário, pelo menos por agora, com Sarah tendo que fugir novamente em prol da segurança da família.



Um dos destaques do episódio foi trocarem os tradicionais flashbacks de Oliver pelos de Sarah, para conhecermos mais da essência da personagem. E fiquei feliz em ver nos episódios seguintes, que ao menos nesses flashbacks, continuaremos a ver a nossa Canarinha.


2x06 Keep Your Enemies Closer


Esse episódio foi um verdadeiro presente para os fãs da série. É em momentos assim que temos vontade de dar um abraço em cada um dos produtores de “Arrow” por saber atender justamente o que o público gosta de ver, sem deixar de ser interessante e sem soar óbvio.


Se formos parar para analisar, apesar desse episódio dar certa conclusão para o plot de Diggle, ele foi um grande filler no que se diz respeito ao arco principal da série, mas o melhor de tudo é que mesmo nesses “fillers”, Arrow sabe construir uma história interessante e empolgante. Quando digo que esse episódio caiu como um verdadeiro presente em nosso colo, me refiro ao fato de ele ter sido focado única e exclusivamente no nosso trio-Arrow em ação em uma missão. A fim de dar um fim ao plot do Deadshot, Oliver, Felicty e Diggle fazem uma viagem para a Rússia para salvar Lyla, que agora sabemos que é ex-mulher de Diggle.

Ah, e não podemos esquecer que tivemos tempo ainda de no meio de toda essa missão, para Oliver dar uns pegas na Isabel. Nem preciso dizer que achei esse plot totalmente avulso e fora de contexto, né? A mulher foi introduzida na história para ser uma vilã frígida, antagonizando com Oliver quando ele está em sua vida normal de negócios, e até aqui vinha desempenhando até de forma satisfatória seu papel e, no fim das contas, acho que é isso mesmo que eu espero da personagem, e não mais um casinho avulso para Oliver, como Mackenna foi. Mas na verdade, esse plot nem foi tão desnecessário assim, porque no fim das contas, foi o que deu início as primeiras fagulhas reais de um possível relacionamento entre Oliver e Felicity.
Após a crise de ciúmes de miss Smoak, ficou óbvio os sentimentos dela para com ele, e quase pulei de alegria em ver que de certa forma esse sentimento também pode vir a ser recíproco. Oliver deixou claro que para Felicty que só não se envolve com ela, porque é perigoso demais se envolver com alguém que ele realmente se importe. E Felicty deixou (quase) que claro para Oliver, que quando ele quiser alguém que realmente seja boa pra ele, ela vai estar à disposição. Acho que esse plot vai seguir pelo caminho do “só notei que tinha depois que perdi”, com Oliver caindo aos pés de Felicty quando ela arrumar outra pessoa. 

Bom, pela primeira vez me peguei realmente shippando Olicity, mas vamos à conclusão e a real lição do episódio, porque tenho certeza que romance não é o foco da história. O protagonista do episódio e quem cresceu mais, certamente foi Diggle. Ele teve enfim as chances de eliminar o Deadshot literalmente em suas mãos, mas teve que abrir mão disso por ver no vilão a única forma de resgatar Lyla. Acredito que isso tenha servido como uma espécie de catarse para Diggle. Uma espécie de perdão. Deadshot continua a solta e Diggle teve a chance de viver seu romance com Lyla de novo (olha a gente de novo indo pro foco romance. Prometo que paro por aqui.), mas no meio disso tudo fica no ar a informação que a morte do irmão do Diggle não foi um acidente de percurso, mas ele era na verdade o alvo principal (afinal, o Deadshot nunca erra), o que nos faz pensar que talvez ele também não fosse flor que se cheira. Como contribuição o vilão deixa o nome da H.I.V.E como mandante do crime, e alguém dúvida que Diggle irá atrás de descobrir o que isso significa?



2x07 State VS. Queen


Quem acompanha nossas reviews, sabe que eu acho DE LONGE o Conde Vertigo o melhor vilão que já passou por Arrow, ainda mais pela interpretação magnífica dada por Seth Gabel ao encarnar o papel. Então imaginem qual não foi a minha surpresa e empolgação ao ver o vilão de volta? É interessante notar que os episódios anteriores se trataram de episódios de conclusões, cada um de seu plot específico, e esse, focado no Conde Vertigo, também não foi diferente. Acredito que todas essas conclusões tenham sido feitas, para deixar a série com caminho livre para desenvolver sua história em torno do Brother Blood e, como o vilão realmente está prometendo, eu não poderia estar mais empolgado.

Achei extremamente  bem feita a forma que utilizaram o flashback do episódio, nos transportando novamente para o dia do atentado aos Glades para explicar a fuga do Conde da prisão, o que me fez ficar ainda mais feliz em ver que tudo na história de certa forma está se relacionando. Em seu retorno, a genialidade do Conde, apesar de sua loucura, continua intacta. O que ele queria era expandir de forma massiva a venda do Vertigo, e quer forma mais eficiente do que vender uma droga do que deixando a população inteira viciada e dependente dela? Cone Vertigo até poderia ter tido sucesso na sua investida, se não tivesse tipo mexido com a favorita do Arqueiro (e do público). Mesmo em sua nova vida longe de mortes, era de se prever que Oliver não iria pensar suas vezes se tivesse que matar um vilão para salvar Felicity, e salvando a donzela em perigo mais querida de todos os tempos, tivemos mais uma cena Olicity linda, que nos faz pensar que o desenvolvimento de ambos como um casal está mais próximo do que nunca.

Sei que prometi que não ia mais citar o plot romântico da série, mas agora acho fundamental explicar o meu ponto. Ainda shippo Laurel e Oliver, ainda mais sabendo que em breve ela será a Canário Negro. Como não shippar dois heróis? Acho que os dois juntos, seria uma forma de Oliver se redimir dos erros que ele cometeu no passado, porque mesmo errando, ele nunca deixou de fato de amá-la. Fora isso, gosto de Laurel também como personagem individual, o que ainda mantém a minha torcida. Porém, Felicty é minha segunda personagem favorita da série, e com o relacionamento conturbado (e enrolado) existente entre Laurel e Oliver, acho que Felicty faria mais bem ao nosso herói.

Mas vamos voltar ao que realmente importa e falar de quem foi à verdadeira protagonista aqui. Se cada um desses três episódios tiveram uma narrativa e um foco diferente, o único plot que foi abordado em todos eles, foi à prisão de Moira e os acontecimento precedentes ao seu julgamento. Gostei bastante da forma como tudo foi conduzida e Moira no fim das contas conseguiu conquistar o meu coração, ainda mais depois de dar um sermão e um sinal verde para que Thea e Roy ficassem juntos. O envolvimento de Laurel na promotoria, só fez que as coisas ficassem ainda mais quentes e piorassem ainda mais a situação dela com Oliver. 


Mesmo Oliver dizendo que está tudo bem, o sentimento de culpa está na própria Laurel, que parece cada vez mais perdida. Achei interessantíssima a forma que conseguiram demonstrar o conflito interno da personagem, se dividindo a fazer o que era ético profissionalmente falando, e o que seria ético como pessoa e como amiga dos Queen. Esse tipo de conflito é a realidade que muita gente vive diariamente, e ele toma proporções ainda maiores quando se fala de pena de morte. Então não dá para julgar de forma alguma Laurel em seu posicionamento.

Laurel também foi peça chave na descoberta de que Moira, anos atrás, realmente deu umas puladas de cerca para o quintal dos Merlyn, e qual não foi a nossa surpresa ao descobrir que essas escapadas geraram a nossa ex-menina problema, atual adolescente precoce bem-sucedida, Thea Queen? No quesito surpresa, esse fato só não superou o de Malcolm ainda estar vivo e arquitetando todos os seus planos maléficos por trás das cortinas. Ele já revelou que mantém contato com alguém da promotoria, o que foi o que inclusive serviu como fator para livrar Moira das acusações, então já aposto que veremos a matriarca dos Queen comendo na mão dele de novo. Fora isso não tem como não ligar esse contato interno de Malcolm, diretamente ao Brother Blood. Quem mais poderia ser a fonte dele do que o vilão? Não acho que fariam questão de citar essa fonte simplesmente para jogar a culpa em alguém avulso.

Acredito que os dois estejam relacionados, mas estando ou não, o que acredito que tenha uma relação forte, são os planos do Brother Blood com os acontecimentos do flashback da ilha. Aparentemente o novo vilão quer criar um exército de super soldados invencíveis, e o que descobrimos mesmo nesse flashback? Que o motivo da ilha ser tão procurada por tanta gente ruim, é exatamente o fato de lá ter sido naufragado um submarino com suplementos capazes de transformar um homem normal em um super-soldado. BAAAAAAAANG! Arrow sambando na nossa cara de novo! Tem como não por essa série no topo dos favoritos como toda essa coesão e consistência?


No fim das contas, Arrow termina mais um arco de episódios com a promessa e com um leque de possibilidades abertos para muita coisa acontecer. Em paralelo a isso todo, de minuto em minuto a jornalista avulsa do telejornal da série, faz questão de dar a notícia sobre um tal de acelerador de partículas que está para ser lançado. Para quem ainda não sabe, isso é só uma forma para preparar o terreno para um backdoor pilot da série do Flash, que muito em breve será introduzido na história. Com tudo isso, alguém ainda é louco de perder essa maravilha de série?



P.S: Sin, cadê você,minha filha? Mal entrou na história e já foi sugada pela Terra?

P.S: Me esforçarei ao máximo para voltar a trazer as reviews semanalmente. Também não gosto de reviews duplas ou triplas. Fica tudo meio corrido e não conseguimos explanar os assuntos como gostaríamos. Porém, conta com a compreensão de todos!



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