Prendam essa delinquente!!!!!!
Desculpem pessoal, mas não posso deixar de começar a review
de uma das minhas séries queridinhas da fall season, sem relembrar dessa cena
É-P-I-C-A da mamãe e mentora de “Xivon”, a celebre Paola Bracho!
E porque começar com ela? Porque na cena do casamento,
“Ringer” ultrapassou todos os limites do clichê e me fez pensar que o episódio
que seguiria seria uma grande seqüência de decepções. Aquela cena de Bridget
entrando feliz e sorridente só poderia dar em “shit”. Ou Bridget estaria
sonhando, ou veríamos uma “Xivon” com toda sua cara linda e lavada, gritando um
sonoro “PAREM ESTE CASAMENTO!”, logo em seguida, inspirada por sua mentora,
soltando um estérico e lendário “PRENDAM ESSA DELINQUENTE!” (Relembrem a cena histórica AQUI). Mas Graças a Deus essa segunda
opção não aconteceu, e a teoria do sonho – que também é péssima – se
concretizou!
Mas brincadeirinhas iniciais e críticas tolas para
descontrair a parte, o saldo desse episódio superou as minhas expectativas!
Talvez esperasse que a série tivesse uma conclusão completa, porque o risco de
cancelamento é enorme, mas ver um cliffhanger final empolgante como o que
tivermos, foi legal para manter a esperança acesa e para dar um gás a nível
nitro para que a série tenha fôlego para continuar no próximo outono. O que posso dizer é que vou ficar muito
revoltado da vida se a série for cancelada, e não vermos ao menos um desfecho
para esse cliffhanger da Bridget toda revoltadinha descobrindo que enquanto ela
chorava as pitangas pelo suicídio de sua “gêmea má” – que ironicamente no
episódio se auto-intitula a “gêmea boa” – ela estava debaixo do seu nariz,
tramando sua vingança. Vimos uma Bridget reconstruída e vibrante no final de
tudo, e se tivermos uma nova temporada, talvez ela se baseie na vingança e na
volta por cima da protagonista.
O grande anseio do episódio, girou em torno da expectativa
sobre Bridget querer realmente revelar sua identidade para Andrew, sendo
diversas vezes interrompida, como não poderia ser mais clichê. Mas não estou
reclamando. Os clichês estão por toda as partes, a diferença é saber usá-los em
uma história consistente e em boas seqüências, o que “Ringer” aqui conseguiu
fazer com maestria. Toda a expectativa e a carga dramática do episódio foram na
medida certa e não vimos nenhuma incoerência ou algo feito com a única intenção
de impressionar. O que impressionou, foi coerente, e isso é um grande progresso
para o “canal polêmica” dos Estados Unidos.
Sarah Michelle Gellar, como em poucas vezes, deu um show de
interpretação, trazendo à tela todas as inseguranças de Bridget, que mesmo
sabendo da possível rejeição de Andrew após a revelação de seu segredo,
mantinha acesa uma faísca de esperança em ser aceita e ter o seu final feliz.
Mas só Bridget mesmo pensava assim, pois era óbvio que dizer que você é uma farsante,
não é o mesmo do que dizer que estourou o limite do cartão de crédito. Foi preciso um grande
empurrão e muito drama para que a verdade fosse revelada através de Tim
Arbogast, da pior maneira possível. Previa que o magnata não fosse deixar a
traição da filha sair as limpas, mas achei que ele tivesse sedento por
vingança, não que iria abrir os olhos de Andrew.
A rejeição veio em peso duplo para Bridget, quando Juliet
jogou na sua cara que talvez ela seja pior que sua mãe psicopata, pois ao menos
ela era doente, já Bridget, não tem nenhuma desculpa cabível para sua atitude.
Mais uma vez Juliet reinou, ganhando de novo o destaque pelas frases mais
impactantes do episódio.
Como toda a trama que segurou metade da temporada já estava
solucionada, restou a nós vermos de volta à tona uma das tramas menos atraente
para mim em toda a história, mas que na obra-prima que foi esse episodio, me
soou bastante coesa e empolgante: Bodaway Macawi.
A temporada de estréia de “Ringer” nasceu com essa trama, e
nada mais lógico do que ter o seu desfecho com ela. Falando em releitura, quão
irônico foi vermos uma reversão da cena
do piloto, em que Bridget
é quase assassinada no lugar de Siobhan, inclusive usando a mesmíssima frase? –
“You have the wrong girl!”. Mais irônico ainda, foi o fato dela ter sido salva
por ninguém mais ninguém menos que Bridget, a pessoa a quem ela mais desejava
ver morta.
Toda essa sequência de Bodaway, querendo matar Bridget, mas quase matando Siobhan por engano, foi o que rendeu as melhores cenas de ação de toda a temporada, e ainda tivemos espaço para Machadão ter seu momento de glória triunfante e salvador da pátria. Nada mais justo para quem foi tão trolado durante toda a jornada.
Toda essa sequência de Bodaway, querendo matar Bridget, mas quase matando Siobhan por engano, foi o que rendeu as melhores cenas de ação de toda a temporada, e ainda tivemos espaço para Machadão ter seu momento de glória triunfante e salvador da pátria. Nada mais justo para quem foi tão trolado durante toda a jornada.
Os produtores haviam prometido sangue para a season finale,
e talvez o único sangue derramado de alguma importância seja o de Bodaway.
Tanto por ser o fim de um plot que sustentou a série por tanto tempo, como por
ser a abertura para novos caminhos a serem explorado em uma possível segunda
temporada. Eu agradeço com as mãos para o céu o fim desse arco, pois para mim
toda essa trama era extremamente entediante, e sem dúvida alguma, Malcom é um
personagem que não fará a mínima falta – se realmente estiver morto como
declarado.
Siobhan também
percorreu um longo caminho até culminar na sua quase morte no clímax do episódio,
e foi interessante vermos o contraponto colocado entre as duas gêmeas, de
repente abandonadas por seus grandes amores, ambas sem lugar para morar, mesmo
sem uma da situação da outra, demonstrando assim, uma ligação mesmo que subjetiva.
Bridget levou um tombo de seu pedestal, mas a queda de Siobhan também foi feia. Seu único apoio, Henry, mostrou que não é tão inocente quanto pensávamos e que cansou de ser o objeto dos planos de sua amada, passando a maior das rasteiras da história de “Ringer”. Siobhan está agora sem um único tustão no bolso, sem marido, sem capacho, com duas filhas para criar e uma lista enorme de nomes bizarros para escolher para seus rebentos. Mais “Maria do Bairro” impossível! E após pintar e bordar, “Xivon” já começa a achar que a vida é simples e demonstra ter intenções de ter sua antiga vida de volta. Mal sabe ela que já é tarde demais! Já consigo mentalizar a cenaem que Siobhan volta para
Andrew, com sua cara de óleo de peroba, como se nada tivesse acontecido, e
também já posso ouvir a risada maléfica de Andrew ao informar que a bitch está
por fora dos acontecimentos da sua família, e se lesse a “Gossip Girl”, já
saberia que o rolo da Usurpadora já está quente na elite de NY.
Bridget levou um tombo de seu pedestal, mas a queda de Siobhan também foi feia. Seu único apoio, Henry, mostrou que não é tão inocente quanto pensávamos e que cansou de ser o objeto dos planos de sua amada, passando a maior das rasteiras da história de “Ringer”. Siobhan está agora sem um único tustão no bolso, sem marido, sem capacho, com duas filhas para criar e uma lista enorme de nomes bizarros para escolher para seus rebentos. Mais “Maria do Bairro” impossível! E após pintar e bordar, “Xivon” já começa a achar que a vida é simples e demonstra ter intenções de ter sua antiga vida de volta. Mal sabe ela que já é tarde demais! Já consigo mentalizar a cena
Não sei se a idéia de ter deixado a ponta solta de Bridget e
Siobhan não se encontrarem, e ver Bridget triunfante no final, encurralando
Henry e o intimando para saber o paradeiro de Siobhan foi inteligente.
Claramente os produtores se arriscaram, pois se resolvessem toda a trama e a
série ganhasse a tão aguardada segunda temporada, muito provavelmente teríamos
uma trama arrastada e sem fôlego. Mas por outro lado, se o tão provável cancelamento
vier a tona, teremos uma série sem o aguardado e merecido final, e ainda por
cima com as expectativas ainda mais frustradas pelo gancho pretensioso que nos
foi lançado.
O jeito é sentar e esperar a CW divulgar o seu upfront em maio. Até lá, a torcida
permanece, e talvez não seja tão distante de realização. Nenhuma série da CW,
salvo “The Vampire Diaries”, é campeã de audiência. Mas mesmo sem números
impressionantes algumas delas se mantém firmes por muitos anos, tendo um
público cativo e fiel. CW é isso, “TV To Talk About”, como diz o seu slogan, e
vendo por esse ponto de vista, “Ringer” leva esse conceito de modo literal e
competente!
P.S: As filhas de Siobhan se chamarão "Portia" e "Regan". Desgraça é pouca, né Shiv? Tudo isso é vingança dos pais por terem te dado esse nome L-I-N-D-O?
P.S²: Deixo registrado aqui, que se a série terminar, "Ringer" já se consagrou como a série de títulos mais criativos. A idéia de usar sempre a fala de algum personagem para nomear o episódio é simplesmente GENIAL. Merece um post especial!
P.S²: Deixo registrado aqui, que se a série terminar, "Ringer" já se consagrou como a série de títulos mais criativos. A idéia de usar sempre a fala de algum personagem para nomear o episódio é simplesmente GENIAL. Merece um post especial!
ADOREI o final e dpois de ter visto esse final eu tenho quase certeza de que a série não vai ser cancelada( assim espero). Outra coisa que me faz acreditar que a série não vai ser cancelada, é que segundo o "E!News" (que vi hoje as 12:30) Ringer tem tudo para ser renovada (AMÉM) agora só nos resta esperar ;D.
ResponderExcluirAssim espero! Mas baseado em que eles dizem que "Ringer" tem tudo pra ser renovada?
ExcluirAdorei esse ultimo epsodio, ele realmente me surpreendeu. A bridget no final foi show. Espero que nao seja cancelada. Louca pra ver o desenrolar da serie.
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