Uns dos melhores episódios de todos os tempos.
Antes de assistir ao episódio vi
centenas de comentários no facebook e no twitter do quão emocionante foi, de vários litros de lágrimas que foram derramados pela despedida dos
Ponds. Eu, particularmente, não sou do tipo que chorar vendo séries.
Naturalmente, comecei a ver o episódio com as expectativas superestimadas. E, definitivamente, Doctor Who me surpreendeu com um episódio de despedida incrível.
Uma das melhores coisas do
episódio foi a River, que ainda não tinda dado as caras na sétima temporada. Já
temos aí um dos ingredientes para um bom episódio. Depois temos os Weeping Angels,
que fazem sucesso com os fãs desde Blink, lá na terceira temporada. Para deixar a
coisa mais interessante, ainda temos New York como cenário, um paradoxo e a
despedida dos nossos queridos Ponds.
Nem preciso dizer que achei o
episódio incrível, né?! Moffat caprichou bem no roteiro. Os efeitos especiais
estavam muito bons também, e a fotografia primorosa. Também, episódio de
despedida não mereceria menos. Não via Doctor Who com uma carga dramática tão
grande nas despedidas desde que Rose Tyler ficou presa em um universo paralelo
no final da segunda temporada.
Pelo menos, sabemos que Rory e
Amy tiveram uma vida feliz, e apesar do Doctor não gostar de finais, essa foi
uma despedida digna. Só sentir falta de ver o casal velhinho e feliz. Acredito
que assim teríamos uma dimensão maior. Pois, conhecemos a Amy quando criança,
no início da idade adulta e só faltou vê-la como velhinha para fechar o ciclo.
Os Weeping Angels dominaram o
episódio. Depois disso, a Estátua da Liberdade nunca mais será vista da mesma
forma pelo whovians. A história de que eles tinham tomado a cidade e criado uma
fábrica para produção de energia temporal, sua fonte de alimentação, foi muito boa.
Mas senti falta do bordão don’t blink.
Em termos de narrativa, o começo
do episódio foi uns dos melhores dos últimos tempos. Não ficava tão empolgado e
curioso desde Let’s Kill Hitler.
Alguém pode até dizer que na primeira metade do episódio o ritmo foi lento, mas
cumpriu bem sua função. Depois a coisa fica cada vez melhor com o ápice na
cena em que Amy e Rory se jogam de cima do prédio para gerar o paradoxo que
destruiria os anjos. Foi umas das cenas mais bonitas e triste de toda a série.
Uma lágrima brotou nos meus olhos
na cena que eles se abraçam em câmera lenta em queda livre com aquela trilha de
partir o coração. Acredito que nessa cena foi aonde o maior número de lágrimas
foram derramadas durante os quase 45 minutos de episódio. Aí eles aparecem vivinhos da Silva no cemitério. Pensei na possibilidade de um final feliz. E quando a gente
pensa que está tudo bem... vem a puxada de tapete.
Mas então o Rory é surpreendido por
um Anjo sobrevivente e some num piscar de olhos e a Amy começa da fazer o
discurso de despedida, senti que o final dos Ponds tinha finalmente chegado. Aquele epílogo final que a Amy escreveu, foi uma obra prima. Simplesmente incrível. Obrigado, Moffat, por isso.
Depois de um episódio e tanto e
pela despedida de Amy e Rory, Doctor Who, ficará de luto até o natal. Quando
volta para a segunda metade da temporada com a nova companion, Clara Oswin. Vejo vocês lá!
Que bom que você conseguiu aproveitar o episódio,apesar de ter ouvido falar sobre LOL
ResponderExcluirLevei tanto spoiler na cara que na hora de assistir,já sabia tudo o que iria acontecer. Mas,foi bom. Só me emocionei mesmo nos últimos minutos,mais porque a Amy pequena ainda mexe comigo do que qualquer outra coisa.