E mais uma música da semana vinda diretamente das playlists mais badaladas dos
anos 90!
E seguindo uma linhagem bem parecida com o meu último artigo, apresenta-lhes mais um clássico dessa época tão cheia de música boa! Não
posso iniciar essa postagem sem mencionar um fato muito curioso sobre essa música.
Passei anos da minha vida (e quando digo ANOS, não é exagero) pensando que ela
fazia parte do repertório da grande Alanis Morissette. Conheci ela ainda na época
do colegial, apresentada por um amigo, e com o nome da nossa querida canadense
estampado no título da música. Não é de surpreender que passei tanto tempo sem
ao menos desconfiar que a canção nada tinha a ver com Alanis, afinal, a voz
delas de certa forma se assemelham e a melodia e a letra realmente me soam como algo que Srta.
Morissette cantaria nos meus melhores hinos. A confusão é tanta que se vocês
procurarem pela canção pelo You Tube tem grandes chances de achar ela associada
ao nome de Alanis Morissette.
Bom, não sei ao certo de onde se originou essa confusão entre
as cantoras, mas o fato é que talvez se não fosse por esse engano, não teria
conhecido uma das minhas músicas favoritas até hoje!
A canção marcou tanto no ano em que foi lançada (1997) que
rendeu a americana Meredith Brooks duas indicações ao Grammy: Uma por melhor
performance vocal de rock feminino e outra por melhor música de rock. Meredith nunca foi
uma cantora de grandes hits estourando nos rádios, mas não há como negar que as
indicações foram uma das mais justas da época, afinal, como tirar da cabeça o
refrão sugestivo e que brinca de forma tão autentica com a ambiguidade tão natural
do ser humano? A letra é como se fosse um auto relato, descrevendo uma personalidade
cheia de erros e acertos, pregando da forma mais verdadeira que errar é humano,
e ninguém no mundo pode ser extremamente perfeito ou extremamente imperfeito. Todos
somos cheios de erros e acertos, e é isso que nos faz humanos e que forma a
bagagem que trazemos na vida. Um pedido por aceitação ao erros, mas nutrido por
uma força e uma linha “I don’t give a damn!” de quem não se envergonha do que é e não tem que pedir desculpas por isso, talvez isso que melhor descreve a canção.
"I'm a bitch, I'm a lover
I'm a child, I'm a mother
I'm a sinner, I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell, I'm your dream
I'm nothing in between
I'm a sinner, I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell, I'm your dream
I'm nothing in between
You know you wouldn't want it any other way"
“Bitch” foi sucesso, provavelmente por ser palpável e uma
canção genuinamente boa, que transcendeu até as barreiras dos palavrões para
invadir as melhores paradas de sucesso. Afinal, o “bitch” do refrão é
justamente o que deixa a música mais interessante e dá um certo tom de
agressividade juntamente com os acordes de guitarra que estouram nos refrões. Muito
dificilmente a música teria a mesma força se não fosse por esse termo.
Prontos para “Bitch”? Então dê o play nos links abaixo!
- VÍDEO OFICIAL - LETRA COMPLETA -
Eu não conhecia a música. Achei interessante.
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