Finn, o novo Will?
Depois de mais de um mês de um
hiatus que não aprecia ter fim, já podemos comemorar felizes por que Glee está
de volta e fez um excelente retorno. Talvez você esteja discordando disso, pois
não teve New York e nem Rachel para dar uma dinâmica legal no episódio. Mas foi
bom mesmo assim.
A série tá conseguindo aliar os
plot e conseguiu fazer um bom desenvolvimento trabalhando bem os personagens e
apostando em uma dinâmica, pelo menos, interessante entre os novos personagens.
Não é nada novo na série, porém pode nos dar uma visão diferenciada do mundo
Glee.
Esse episódio rodou em volta das
audições do musical Grease. O que podemos chamar de novidade é o Finn dando uma
de codiretor ao lado de Artie e Mercades como reinadora vocal e Mike como
coreografo. Finn depois de terminar com a Rachel está tentando descobrir qual a
sua verdadeira vocação. Se nada der certo ele pode fazer que nem o Sam e
trabalhar como um gogo boy. Tenho certeza que aquele visual dele de mecânico
com direito a uniforme e rosto sujo de graxa iria fazer muito sucesso com a
mulherada. O problema maior seria fazê-lo rebolar direito. O que já sabemos de
antemão que não é nada sexy.
E quem chegou com tudo para
deixar o elenco mais bonito e arrancar mais alguns suspiros foi o Ryder Lynn,
vulgo Blake, ganhador da segunda edição do The Glee Project. Confesso que nunca
fui grande fã do cara (meu coração sempre foi da Turquenga). Todavia, gostei do
personagem e da dinâmica dele com a Marley. Sorry Jake, mas acho que o coração
ingênuo da “New Rachel” já tem um novo pretendente.
A grande surpresa do episódio foi
ver e ouvir a Kate cantando. Esperava uma voz irritante e uma performance sem
graça, mas ao contrário do que esperava, foi bem legal. Só eu que notei no
início do dueto dela com o Jake um timbre muito parecido com o da Quinn? Whatever,
podemos esperar muitas confusões do quarteto Jake-Kate-Ryder-Marley. A disputa
pelo coração da donzela Marley promete esquentar o clima nessa temporada.
Uma coisa que não muda é o Ryan
Murphy fazendo seus jogos retóricos na série. O confronto de Wade querendo
interpretar um papel feminino no musical com a Sue, que toda ácida diz as
verdades politicamente incorretas que ninguém quer ouvir. Quem assiste The New
Normal encontra uma estética muito parecida. Vamos esperar o desenvolvimento do
plot para ver o desfecho. Mas tratando-se de Glee, a vitória sempre tende ao
lado arco-íris da força.
O plot do Will do achando meio
sem graça, mas como o personagem também está deixando a séries merece um
desfecho e por isso o plot é relevante. Por outro lado, não tô gostando é do
Blaine sofrendo com o término do namoro com o Kurt. O cara trai o namorado que
está passando poucas e boas em New York e fica nesse climinha melodramático,
que não combina com o personagem. Para deixar a coisa mais interessante nos
próximos episódios esse carinha deve aparecer. E já que estamos falando em
Blaine, mas alguém se incomoda com o fato dele sempre cantar a primeira música
do episódio ou sou só eu?
Os próximos episódios prometem ser desafiantes! Já que Finn deve tomar o lugar do Will como guia espiritual do New Directons nos próximos episódios. E vamos esperar pelo retorno da Quinn e se Deus e Ryan quiser podemos ter Turquenga sambando na cara da sociedade na segunda metade da temporada! A esperança é a última que morre!
Nenhum comentário:
Postar um comentário