sábado, 10 de novembro de 2012

[REVIEW] Glee – 4x05 – The Role You Were Born to Play


Finn, o novo Will?


Depois de mais de um mês de um hiatus que não aprecia ter fim, já podemos comemorar felizes por que Glee está de volta e fez um excelente retorno. Talvez você esteja discordando disso, pois não teve New York e nem Rachel para dar uma dinâmica legal no episódio. Mas foi bom mesmo assim.


A série tá conseguindo aliar os plot e conseguiu fazer um bom desenvolvimento trabalhando bem os personagens e apostando em uma dinâmica, pelo menos, interessante entre os novos personagens. Não é nada novo na série, porém pode nos dar uma visão diferenciada do mundo Glee.

Esse episódio rodou em volta das audições do musical Grease. O que podemos chamar de novidade é o Finn dando uma de codiretor ao lado de Artie e Mercades como reinadora vocal e Mike como coreografo. Finn depois de terminar com a Rachel está tentando descobrir qual a sua verdadeira vocação. Se nada der certo ele pode fazer que nem o Sam e trabalhar como um gogo boy. Tenho certeza que aquele visual dele de mecânico com direito a uniforme e rosto sujo de graxa iria fazer muito sucesso com a mulherada. O problema maior seria fazê-lo rebolar direito. O que já sabemos de antemão que não é nada sexy.

E quem chegou com tudo para deixar o elenco mais bonito e arrancar mais alguns suspiros foi o Ryder Lynn, vulgo Blake, ganhador da segunda edição do The Glee Project. Confesso que nunca fui grande fã do cara (meu coração sempre foi da Turquenga). Todavia, gostei do personagem e da dinâmica dele com a Marley. Sorry Jake, mas acho que o coração ingênuo da “New Rachel” já tem um novo pretendente.

A grande surpresa do episódio foi ver e ouvir a Kate cantando. Esperava uma voz irritante e uma performance sem graça, mas ao contrário do que esperava, foi bem legal. Só eu que notei no início do dueto dela com o Jake um timbre muito parecido com o da Quinn? Whatever, podemos esperar muitas confusões do quarteto Jake-Kate-Ryder-Marley. A disputa pelo coração da donzela Marley promete esquentar o clima nessa temporada.

Uma coisa que não muda é o Ryan Murphy fazendo seus jogos retóricos na série. O confronto de Wade querendo interpretar um papel feminino no musical com a Sue, que toda ácida diz as verdades politicamente incorretas que ninguém quer ouvir. Quem assiste The New Normal encontra uma estética muito parecida. Vamos esperar o desenvolvimento do plot para ver o desfecho. Mas tratando-se de Glee, a vitória sempre tende ao lado arco-íris da força.

O plot do Will do achando meio sem graça, mas como o personagem também está deixando a séries merece um desfecho e por isso o plot é relevante. Por outro lado, não tô gostando é do Blaine sofrendo com o término do namoro com o Kurt. O cara trai o namorado que está passando poucas e boas em New York e fica nesse climinha melodramático, que não combina com o personagem. Para deixar a coisa mais interessante nos próximos episódios esse carinha deve aparecer. E já que estamos falando em Blaine, mas alguém se incomoda com o fato dele sempre cantar a primeira música do episódio ou sou só eu?

Os próximos episódios prometem ser desafiantes! Já que Finn deve tomar o lugar do Will como guia espiritual do New Directons nos próximos episódios. E vamos esperar pelo retorno da Quinn e se Deus e Ryan quiser podemos ter Turquenga sambando na cara da sociedade na segunda metade da temporada! A esperança é a última que morre!

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