E quando até o absurdo soa coerente?
É, meus caros Upper East Siders, aqui estamos nós, comentando pela última vez
essa série tão querida por muitos e tão odiada por alguns. E antes de comentar
o final propriamente dito, tenho que
manifestar aqui o meu amor por essa série e por esses personagens que pra mim são
especiais. Afinal, em meio a altos e baixos, caminhos tortuosos e acertos, GG
sempre será lembrada por mim com muito carinho, afinal, foi ela uma das
principais responsáveis pelo meu atual vício desenfreado por esse mundo série maníaco.
Fato é, que com deslizes e acertos constatados na mesma
proporção, o que não podemos dizer é que durante esses seis anos Gossip Girl
foi uma série indiferente ao público. Muito pelo contrário, GG sempre foi uma série
que de certa forma chamou atenção, seja pela sua qualidade e a febre que gerou sem
seus primeiros anos, seja por episódios de qualidade altamente discutíveis dividindo opiniões e gerando discussões. GG
sempre será lembrada como a série “Ame-a ou deixe-a”, e nessa filosofia, eu
definitivamente digo que fico com o “amo”.
É fato de que esse amor todo que eu sinto pela série não estava
sendo demonstrado nas minhas reviews dessa temporada de despedida, mas há de
convirmos que a qualidade foi de um nível muito baixo e as embromações ocuparam
a maior parte do tempo que queríamos utilizar para nos despediremos dessas
cinco pessoinhas que acompanhamos durante todos esses anos, gerando assim um
saldo bem negativo se formos fazer uma análise geral. Mas hoje digo com muito
orgulho e até com um aperto no coração de que a Series Finale valeu todo esse
esforço e persistência (e até mesmo o “sacrifício”) de assistir a alguns episódios. Tudo o que foi apresentado na finale foi surpreendentemente coerente com tudo o
que a série veio apresentando, e justificou muito do que até eu estava criticando
e me decepcionando. A começar por aquele que foi o ASTRO MAIOR não só dessa
temporada, mas que também foi consagrado como astro maior de toda a série,
tendo sido revelado como até o personagem titulo da história: Dan Humphrey.
Se formos parar para analisar (e o episódio deixa isso bem
claro) nada poderia ser mais coerente do que Dan ser a “garota fofoqueira”, e
pensando bem, qualquer explicação diferente da justificativa que foi dada não
teria uma lógica tão genuína. Dan sempre
foi rejeitado, sempre se sentiu isolado e sempre tentou de alguma forma
adentrar ao mundo da elite de Nova York. Mas ao contrario do que imaginei, todo
esse esforço do Lonely Boy não foi simplesmente por uma questão de status, mas
sim teve como impulso o seu imenso amor por Serena. Vamos concordar que se Dan tentasse se
aproximar dela por si só, ele realmente jamais teria uma chance, daí a
tentativa dele de criar um mundo onde ele fizesse parte da vida de Serena, ao
invés de tentar trazê-la para o dele. Fazendo uma análise mais profunda de
tudo, podemos facilmente dizer que Serena é tudo o que ela é hoje em relação a
popularidade e ao “mito” criado em torno dela graças a Dan. Dan, sob a alcunha
de Gossip Girl, fez de Serena essa “It Girl” que ela é, título que por
sinal ela adora e faz questão de usufruir.
Olhando por esse lado, como até Nate disse no episódio, ele
serviu mais como um “anjo da guarda” em vários momentos do que como vilão. Afinal,
qual foi a pior coisa que ele postou sobre os personagens mesmo? O próprio
Chuck, pintado muitas vezes como o herói, já fez coisas mil vezes piores do que
a Gossip Girl escreveu durante toda a série, então porque não perdoá-lo ou até
mesmo ser de certa forma grato a tudo o que eles conseguiram através da garota
do blog? Afinal, até a fama de rainha de Blair surgiu da Gossip Girl.
Fiquei feliz no fim das contas por Serena ter tido essa percepção, e
ainda mais feliz pela série se encerrar com o casamento dos dois. Desde o início
sempre torci muito pelo casal, e antes assistia a série mais por eles do que até
pela própria Blair que muitas vezes é a personagem mais querida. Então foi
legal tudo isso que rolava entre os dois ser resgatado, principalmente através
de flashbacks mostrando como realmente tudo começou, e até mesmo de Dan
narrando a percepção dele sobre esse mundo de intrigas “onde crianças agiam
como adultos e adultos agiam como crianças”. Acho que nada descreve melhor o
mundo de GG do que essa frase.
Blair e Chuck eram aquele casal que eu nem me importava mais, mas não tem como
negar que eles tiveram um desfecho bem bacana também. Todos sabíamos que no fim
eles seriam felizes juntos, mas mesmo a trama deles ter sido o que guiou boa
parte do episódio, no saldo final, foram totalmente ofuscados por Serena e Dan.
Os #Chair’s de plantão podem comemorar
agora, afinal os dois tiveram seu final feliz e estão casados, de uma forma bem
atípica como não poderia deixar de ser vendo todo o histórico da relação
conturbada dos dois. O interessante aqui, é que apesar de toda a imaturidade
que os dois demonstraram ao longo da série, aqui ambos soaram como personagens
que realmente aprenderam ao longo dos anos, e casaram por desespero para fugir
da polícia, mas isso foi sim impulsionado por um amor que os dois já nutriam e
esperavam para consumar durante muito tempo. Blair termina a série bem
sucedida, ao lado do amor de sua vida, e até com um filho a tira colo. We’re
gonna miss you, Queen B.
Bom, entre os “protagonistas” só senti falta de um desfecho mais completo para
Nate, mas não esperava muito de um personagem que não teve muita relevância durante
toda a série. No fim das contas, devido a morte de Bart, Nate se vê livre de
quaisquer acusações, no poder do Spectator e ainda concorrendo a vaga de
prefeito para a cidade. Já está de bom tamanho para quem nunca foi muito útil,
não é mesmo? No quesito amoroso, queria muito, muito mesmo que ele tivesse
ficado com Juliet, e torcia para que a volta dela fosse para isso, mas no final
foi uma participação bem rápida mesmo.
Aliás, todas as participações especiais tão aguardadas, não
duraram mais do que um minuto, mas não consegui ficar com raiva nem deste fato.
Afinal, o quão injusto seria nos privarem de saber qual foi a reação de TODOS
os personagens que já tiveram relevância na trama ao saber da identidade da
Gossip Girl? Vanessa, Juliet, Lola, e até Agnes apareceram no momento da
revelação, e quem diria que Little J sabia durante todo esse tempo que era a
Gossip Girl?
Ainda ns parte de participações especiais, para mim o mais divertido de tudo
foi a metalinguagem utilizada na cena entre Rachel Bilson e Kristen Bell,
encenando o que viria a ser a série de televisão criada a partir da história de
Dan. Foi muito interessante a forma com que fizeram isso, o que deixou a sensação
de que tudo que vimos durante essas temporadas foi real e enaltecendo o êxito de
Dan com o seu plano. Quer presente maior do que esse para os fãs?
No fim de tudo, todos tiveram seus finais felizes e o meu final junto a Gossip
Girl também foi muito feliz e satisfatório. Mais do que dar os desfechos necessários
aos personagens, a série conseguiu nos fazer trazer a memória de certa forma
tudo o que vivemos junto deles, nos fazendo até uma homenagem e mostrando
muitas coisas como eram vistas do nosso próprio ponto de vista. Cada vez que
alguém dizia que achava que Dorota, Rufus, Eric ou Jenny era a Gossip Girl, eu
abria um sorriso pois me lembrava de exatamente todas as teorias que nós mesmos
criamos durante todos esses anos. Gossip Girl definitivamente fará falta para mim, mas fico feliz por ter
ganhado tamanho presente para o encerramento desse ciclo.
P.S: Perdoem a displicência em não fazer a review do episódio 6x09, mas como o ritmo das coisas não estavam bons, achei que uma review dupla ficaria melhor. Mas com os acontecimentos desse episódio, não vi mais sentido em comentar o anterior.
P.S²: Georgina Sparks, sua linda, musa suprema dessa série! Perdoe não comentar você na review, mas você tem meu coração! <3
P.S³: Dorota, we're gonna miss you SO, SO BAD! Rachei de rir com ela pedindo uísque para Jack Bass.
P.S²: Georgina Sparks, sua linda, musa suprema dessa série! Perdoe não comentar você na review, mas você tem meu coração! <3
P.S³: Dorota, we're gonna miss you SO, SO BAD! Rachei de rir com ela pedindo uísque para Jack Bass.
P.S 4: "There will always be someone on the outside wanting to get in." Rola spin-off de Gossip Girl? Essa frase marcou!
P.S 5: Para quem não sabe, a músicamaravilhosa que toca na cena final, é "Kill Me" da banda "The Pretty Reckless", liderada pela nossa eterna Jenny Huphrey. Veja o lyric video e escute essa que é uma das melhores músicas do TPR clicando AQUI!
P.S 5: Para quem não sabe, a música
P.S 6: Falando nela, sou fã da Taylor e de TPR, mas ela está acabadinha, né? Ela era muito mais linda quando estava na série!
You know you love me........
XOXO!
XOXO!
Um comentário, meio que inconveniente sobre a decadência da Taylor, tenho a causa: drogas. Tá na cara que ela anda abusando de química alheia.
ResponderExcluirPara mim foi um sacrifício enorme chegar até aqui, sem perder nenhum episódio. Eu não me sentia motivado a ver os episódio e achava a trama chata. Mas tinha que ser fiel àquela que me trouxe até aqui, não é mesmo?
Me surpreendi com a revelação da Gossip Girl. Não esperava que fosse o Dan. Finalmente no meio de um mar nonsense os produtores e roteiristas da série acertaram.
Se eu sentirei falta dessa pérola? Não sei.
Ricardo, não dá para jogar fora toda a experiencia de uma série por causa de uma temporada ruim.
ExcluirPara mim GG vinha andando mal das pernas desde a quarta temporada. A sexta se superou na enrolação!
ExcluirBom, eu esperava mais do final, n vou mentir. E tbm n gostei da Gossip girl ser o Dan, foi mt previsivel, n sei se é pq anos e anos os fãs tentavam descobri quem era a GG, e no final descobrir q era o Dan, pensava q era alguem q a gente nunca fosse imaginar :S Não me pegou de surpresa.
ResponderExcluirDo cap final o que mas amei foi os flashblacks, bateu uma saudade das primeiras temporadas.
Enfim, n estou decepcionada com o final, daria nota 8, mas esperava mais
Tbm percebi q a Taylor (jenny) ta acabadinha, nossa eh uma pena ela estar se envolvendo com drogas, eu sempre gostei dela e ela eh tão novinha