Natal chegou e, como todo o ano, trouxe
consigo o especial de Natal de Doctor Who. Não ficava tão empolgado e
decepcionado ao mesmo tempo desde o especial de 2010. Temos que admitir que o
Moffat se superou e escreveu um episódio incrível e cheio de referências à série clássica.
E como usual, terminamos o episódio pensando nas mais mirabolantes teorias. Wibbly wobbly, timey wimey para vocês!
Para começar vemos o Doctor ainda
sentido com a perda dos Ponds. Só não esperava que ele fosse ficar de braços
cruzados enquanto a Terra corresse perigo. E sobrou para Jenny e Madame Vastra
a difícil tarefa de tentar salvar o mundo. Se não fosse a curiosidade e perspicácia
de uma jovem chamada Clara, que soube dizer as palavras certas, a humanidade
teria vivido seu último natal.
Uma das partes mais legais do
episódio foi ver o Doctor fazendo cosplay de Sherlock Holmes. Talvez uma
tentativa do Moffat de acalmar os fãs da série, afinal a terceira temporada que
estava programada para esse ano, só deverá ir ao ar em 2014. Até lá espero ter
muitos episódios incríveis de Doctor Who para assistir.
A grande primeira novidade do
episódio é a abertura nova. Vocês gostaram? Desde que a série atual começou,
essa foi a abertura mais diferente de todas, fugindo do padrão azulado.
Provavelmente o clima está prestes a mudar em Doctor Who. Afinal, foram tidas
várias vezes durante o episódio que “o inverno está chegando”. Se isso não foi merchan para Game of Thrones
da HBO, é melhor a gente já ir se preparando.
Um detalhe importante sobre a
abertura é que aparece o rosto do Doctor, igual a algumas aberturas na série
clássica. Mas não é apenas isso apenas. Temos também o novo estilo da TARDIS
que é bem parecido com as de outrora, a referência ao mapa do metrô de Londres
do ano de 1967, bonecos de neve inteligentes à procura de um corpo físico que
se denominam a grande inteligência, e a provável estrutura de metal que nos é
revelada lá no final depois que as lágrimas começam a derreter os bonecos.
Provavelmente, tudo deve estar
interligado. Mas como? Ainda não faço a menor ideia. Mas, por enquanto, o que
mais me intriga é a Clara. A menina levava uma espécie de vida dupla no
finalzinho dos anos 1800. Era garçonete de uma taberna e também governanta de
uma casa de família. Sem contar com o fato de que ela é a Oswin Oswald que
vimos no primeiro episódio dessa temporada.
A nova companion promete muito.
Eu, particularmente, estou com as minhas expectativas lá em cima. Até agora ela
provou ser fascinante, além de muito inteligente e astuta. A observação dela “menor
por fora” já me fez morrer de amores. A garota dos soufflés tem todas as características
e possibilidade de ser umas das melhores companheiras EVER. E olha que eu
acreditava que seria impossível alguém ser digna de substituir a Amy.
Depois de ajudar o Doctor e
salvar o mundo, a Clara morre fazendo com que chovesse lágrimas. Para na cena
seguinte a vermos andando no cemitério ao lado de seu túmulo. Também é
importante ressaltar que a data de nascimento dela, 23 de Novembro, é o dia da
comemoração do aniversário dos 50 anos da série. Ainda acha isso pouco? A Clara
morre aos 26 anos de idade, a mesma idade que tinha a série clássica quando foi
cancelada.
MINDBLOWN
Depois dessas informações não restam dúvidas. Deve estar
tudo interligado. Agora só vamos descobrir isso em Abril, quando a série irá
retornar para a segunda metade da temporada. É. Eu sei. Moffat é um FDP.
Fonte: http://doctorwhobrasil.com.br
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