[REVIEW] Bones – 8x09 – The Ghost in the Machine

 

Um episódio… diferente. E um pouco perturbador.

Sim, eu gostei do episódio, de verdade, achei bem legal. Digamos apenas que nunca quero ver outro episódio assim de novo. Pode ser só frescura minha, mas foi ligeiramente perturbador de se assistir. Ver tudo através dos olhos do morto? Gave me the creeps. Essa coisa toda de ‘espírito preso no crânio’ foi muita viagem (e digo isso sem intenção de fazer trocadilhos com a novela “A Viagem”). Mas esse negócio todo resultou em ter um episódio quase que inteiro gravado com uma câmera só e que dava abertura pra todo mundo encarar a câmera, e creio que isso é o mais próximo do episódio mockumentary que eu gostaria de ter o prazer de ver em Bones um dia, então ainda saí lucrando. Sem contar que todos aqueles closes nos rostos milimetricamente esculpidos e perfeitos de Emily e TJ fizeram tudo valer a pena *-*

Só fiquei triste com o pouco que fizeram com a participação da Cyndi Lauper. Sério, colocaram-na umas três vezes em cena, e em nenhuma delas houve qualquer menção ao passado dela com os outros personagens. É o retorno de Avalon, for God sakes! Cadê ela jogando na cara da Brennan que sempre soube que ela e o Booth ficariam juntos? Se fosse só por essa baboseira de ‘espírito preso no crânio’ que rolou exclusivamente nesse episódio podiam ter escolhido qualquer pessoa pra fazer um médium, inventar alguém, I don’t care. Mas se era pra trazer uma personagem com background na série, deviam ter explorando o background também né? Não acredito que trouxeram a Cyndi Lauper de volta pra não fazer nada de interessante e importante com a participação dela. Feels like se o 5x01 não tivesse existido. #chatyada

E achei muito estranho como todos ficaram discrepantemente emocionais com esse caso em particular. I mean, eles já investigaram casos envolvendo crianças antes, certo? O que esse tinha de tão especial? Só porque Avalon disse que ele observava tudo? (btw, mega creepy todo mundo falando com o morto) Não sei, me incomodou o fato da Brennan ficar tão ligada, os outros até entendo, mas ela achei exagero. Sei que defendo com unhas e dentes que ela está mais humana agora e se apega mais às coisas/pessoas, mas não achei tal contexto firme o suficiente pra justificar as atitudes dela. Chamar a vítima pelo nome? Carregar o crânio pra todo lado, inclusive em casa? Foi tenso. Assim como foi tenso ver o Booth no laboratório. Sério, o que foi isso? O Booth não pisa no laboratório gente, todo mundo sabe. São raríssimas as ocasiões, prioritariamente quando o caso se relaciona com algum serial killer ou tem alguma grande importância. Sei que fizeram isso dessa vez pra justificar as aparições dele, já que víamos tudo pelos olhos do morto, mas por isso mesmo achei que foi forçar um pouco a barra.

Enfim, no mais, achei o episódio intrigante. É bom ver que mesmo com tanto tempo de estrada, tantos episódios e histórias, a série não deixa de inovar. Tio Hart não sabe ser conformista, God bless him for that. E não posso encerrar a review sem comentar a perfeição da cena final. Porque como se já não fosse cute o suficiente B&B dançando e brincando com Christine, ainda era ao som de Hot Blooded. Gente, Hot Blooded. Acho que nem precisa ser daqueles boneheads mais investidos, aqueles crazy B&B shippers pra saber o que essa música significa. E para aqueles que não sentiram ainda o efeito Hot Blooded que esse 8x09 trouxe de volta, sugiro que assistam novamente o 1x15 e o 5x19, just in case. Well, com um misto de vários feelings aqui dentro, me despeço nesta review, chorando e sofrendo com o maldito hiatus que temos pela frente. Força boneheads, vamos ter que aguentar até o dia 14/01 :(