Um prato muito bem servido para os fãs de HQ’s.
Há algum tempo atrás, havia uma série chamada Smallville,
que era um verdadeiro banquete para todos os fãs de Superman, Aquaman, Green Arrow e companhia. Smallville sabia contar a saga do herói de forma primorosa,
e vez ou outra introduzir outros personagens do universo da DC Comics, que
deixava os fãs fervorosos ainda mais empolgados. Acho que a essa altura do
campeonato, já posso dizer seguramente que Arrow está conseguindo causar ainda
mais furor nos fãs que vem acompanhando a série do que a própria Smallville
(que podemos definir como a “série mãe” de Arrow). Não digo que Arrow é uma
trama melhor que Smallville, de forma alguma, mas digo isso em relação a genialidade com a qual
os produtores estão conseguindo incluir diversos elementos do universo DC, de
forma muito inteligente e criativa, dando muitas vezes uma nova origem a tudo. Talvez
esses elementos sejam até imperceptíveis para quem vê a série sem nem se
importar com os quadrinhos, mas os fãs sabem que eles estão lá em pequenos
detalhes.
O mais genial de Arrow é a forma criativa como esses elementos estão sendo postos, e para quem não sabe, até a hilária Felicity Smoak é uma personagem das HQ’s, mesmo sendo uma simples figurante. A moça agora se junta ao time de Oliver Queen, afinal, depois de tantas mentiras deslavadas e cada vez mais absurdas, era hora mesmo de Oliver abrir o jogo com a loira e fazer a melhor aquisição para o seu time. Com Felicity se juntando ao team, eles vão ganhar diversos pontos positivos no seus apetrechos tecnológicos, bem como terão uma base maior para expandir suas pesquisas e desmascarar seus vilões. Felicty adentra efetivamente na saga com a desculpa de que só irá ajudar a encontrar Walter, mas tenho certeza que mesmo após encontrá-lo, Felicty continuará ao lado de Ollie, e já começo a apostar até em um certo flert entre os dois. E não é o time de Oliver que ganha com isso não. Nós, expectadores, também ficamos muito felizes por uma personagem que já vem roubando a cena a um bom tempo por seu alívio cômico, finalmente ter um espaço digno.
O mais genial de Arrow é a forma criativa como esses elementos estão sendo postos, e para quem não sabe, até a hilária Felicity Smoak é uma personagem das HQ’s, mesmo sendo uma simples figurante. A moça agora se junta ao time de Oliver Queen, afinal, depois de tantas mentiras deslavadas e cada vez mais absurdas, era hora mesmo de Oliver abrir o jogo com a loira e fazer a melhor aquisição para o seu time. Com Felicity se juntando ao team, eles vão ganhar diversos pontos positivos no seus apetrechos tecnológicos, bem como terão uma base maior para expandir suas pesquisas e desmascarar seus vilões. Felicty adentra efetivamente na saga com a desculpa de que só irá ajudar a encontrar Walter, mas tenho certeza que mesmo após encontrá-lo, Felicty continuará ao lado de Ollie, e já começo a apostar até em um certo flert entre os dois. E não é o time de Oliver que ganha com isso não. Nós, expectadores, também ficamos muito felizes por uma personagem que já vem roubando a cena a um bom tempo por seu alívio cômico, finalmente ter um espaço digno.
E como todo fã de HQ adora um bom vilão, quando a série
retira os vilões diretos dos quadrinhos tem como não ficar mais do que satisfeito?
Sem sombra de dúvidas, Conde Vertigo, mesmo tendo participado de apenas um episódio,
vai ficar marcado como o maior e melhor vilão que Arrow já teve. Parte disso se
deve muito ao talento de Seth Gabel, que soube fazer uma interpretação totalmente
insana e cativante do traficante maluco. Acho uma pena não terem usado Seth por
mais tempo na história, afinal, o Conde conseguiu ser mais interessante do que
o próprio Arqueiro Negro. Já começo a imaginar como seria caso ele conseguisse
um lugar fixo no elenco. Na verdade, nada impede que isso ocorra, afinal, o
Conde está vivo, mesmo que surtado após Oliver ter causado uma overdose de
Vertigo nele. Já imagino um retorno triunfal do vilão, totalmente alucinado,
encarnando uma espécie de Coringa na trama. Quem sabe?
Agora falando no aspecto narrativo, é interessante notar que
esses três episódios, coincidentemente, parecem ter sido feitos justamente como
uma triologia. Cada um teve seu vilão e sua narrativa, mas toda a história foi
de certa forma interligada, e os acontecimentos dos próximos foram quase como
as conseqüências do que havia acontecido em Vertigo. Conseqüência ,
aliás, seria a palavra chave para todos esses três episódios, afinal todos os
personagens tiveram que lidar com o resultado dos atos que cultivaram ao longo
da trama. A primeira a ter seu acerto de contas em pauta foi Thea, depois de
ter quase se matado dirigindo sob os efeitos da droga fornecida pelo Conde. Com
sorte, Thea consegue escapar da prisão, mas não tem como negar que de certa
forma ela definitivamente aprendeu que para todos os seus atos inconseqüentes,
terá um resultado com o qual ela terá que lidar. O benefício de Thea foi após
essa história toda ela ter conseguido enfim compreender que seu pai não era um
super-herói que ela tanto idolatrava, e por fim, perdoar Moira pela "traição" que ela sequer cometeu.
Claro que provavelmente esse perdão não é permanente, tendo em vista que Diggle já está prestes a provar para Ollie que Moira também não é flor que se cheire. Acho
totalmente estranho alguém que passou por tudo que Oliver passou, ter essa
dificuldade toda em aceitar que há a possibilidade de que sua mãe tenha algum
envolvimento com a máfia e talvez até com a sua quase morte e a morte do seu
pai. Felicity entregou a lista de nomes que pertencia a Moira, exatamente igual
a do Mr. Queen, e como é possível que Oliver não desconfie de nada? Se Oliver
aprendesse a escutar mais Diggle, com certeza ele teria muito menos problemas
na vida dele. Agora começa fazer sentido a relevância de Diggle na trama. Podemos
dizer que ele é o lado responsável pela sanidade e clareza de Oliver.
Quem também teve que enfrentar as conseqüências de seus atos foi Quentin Lance.
Afinal, ninguém em sã consciência ficaria “ok” em saber que seu pai usou a prória
filha como isca para conseguir capturar seu inimigo. Gosto quando sabem
aproveitar a relação de Laurel e Quentin, e gosto ainda mais quando colocam
Sarah na história. É interessante ver como a perca de Sarah mexeu com as
estruturas da família e aí começamos até a entender a implicância de Quentin
com Oliver. Na verdade, se formos reparar, parece que aos poucos Quentin começa
a ceder a Oliver, e até mesmo ao Arqueiro, e sabendo que ele tem um agente
duplo dentro da própria equipe, é até conveniente que ele comece a se aliar ao
Arqueiro se quiser realmente o bem da cidade. Estranhamente, já começo a
suspeitar de MacKenna Hall como a X-9 da equipe, apesar de insinuarem que ela
será o novo interesse amoroso de Oliver. Não acham muito conveniente a introdução
de uma nova personagem policial quando justamente descobrem terem um
informante?
Sobretudo, o episódio que mais me chamou a atenção foi Odyssey. Quando vi que
ele se trataria de um episódio completo de flashback de Oliver na ilha, já
comecei a ficar preocupado, afinal, sou muito fã de flashbacks, mas quando a série
tem uma mitologia bem criada e interessante como The vampire Diaries, e Arrow honestamente não
parecia ter tudo isso. Fiquei bem surpreso quando vi que na verdade talvez esse
tenha sido o episódio que mais gostei dos três, e foi aí também que os fãs dos
quadrinhos voltaram a delirar em frente a tela. Já a um bom tempo todos esperam
por uma nova aparição do Exterminador na série. Para quem não sabe, o
Exterminador é um dos vilões mais temidos das HQ’s, que sozinho foi capaz de
derrotar quase toda a Liga da Justiça. O curioso é que na série, O Exterminador
que conhecemos e que tem seu olho perfurado é um amigo de Slade Wilson que
passou a rivalizar com ele, e ambos usam a famosa mascara preta e branca. Já
nas HQ’s Slade e o Exterminador se tratam da mesma pessoa. Então não sabemos
ainda se Slade irá se virou contra Oliver e se tornou efetivamente o Exterminador, ou se o grande vilão é
o mascarado que foi morto nesse episódio. Também ficou claro como e porque
Oliver foi tão bem treinado enquanto estava na ilha, afinal, se ele quisesse
sabotar a milícia para finalmente voltar a Starling City, iria precisar de
muito mais treinos do que os conselhos filosóficos de Yao Fei.
Outra grata surpresa foi eles começarem já a introduzir
Shado da trama, e o fato dela ser filha de Yao na história, só comprova que
Arrow está sabendo brincar com o universo das HQ’s de uma forma extremamente
criativa. Shado é uma personagem bastante polêmica nas HQ’s (principalmente por
ter concebido um filho com Oliver através de um estupro enquanto ele estava inconsciente)
e não sabemos ainda como ela será retratada na série, mas conforme formos
conhecendo mais sobre a personagem, tentarei aprofundar um pouco mais de como
Shado é mostrada nas HQ’s
Bom cara, review de muitos episódios no meu caso que comecei a ver agora, e não fui vendo um atrás do outro, é complicada pra eu lembrar de alguns detalhes. Então vou primeiro reafirmar uma coisa que não sai da minha cabeça, " não confio no Tommy".
ResponderExcluirSobre isso que você disse do Oliver ficar sem ação quanto a mãe, acho que mesmo ele tendo passado por tudo que passou, mesmo tendo sido tão bem treinado, por ser a mãe dele, a reação é bem normal. Ele realmente ficou decepcionado aos saber que o barco foi sabotado.
Thea agora trabalhando com a Laurel, é mais um motivo pra aproximar o Oliver da linda advogada.
Eu gosto da Felicty e torço pra ela e o Oliver terem um romance. E sim, ela é bem engraçada. Acho que faz o tipo daquelas nerds estranhas, que está afim do cara boa pinta, e acha que ele nunca vai dar moral pra ela, então ajuda pra poder pelo menos ser uma amiga e ficar perto. Acho que ela ainda vai nos surpreender como mulher fatal. Espero muito isso.
Te encontro em outro episódio, em algum momento. kkkkk
Um abraço e foi uma ótima review Jean.
Charles.