Essa semana Glee apresentou um
episódio coerente com umas das melhores seleções musicais dos últimos tempos.
Entretanto, em termos de narrativa não tivemos grandes avanços. O plot mais
promissor da temporada cai por terra logo nos primeiros minutos e o
episódio termina com um momento bem másculo entre o Finn e o Brody. Tem como
não amar Glee?
Eu estava apostando no plot da
Rachel grávida para salvar essa temporada de Glee. Tá certo que essa história
da gravidez poderia ser esquecida com aconteceu com a Quinn lá na primeira
temporada. Não deixo de pensar que seria uma oportunidade única para forçar o
amadurecimento da Rachel e forçando-a a escolher entre a maternidade e a
carreira.
Porém, tia Ryan preferiu fazer
desse alarde todo como um “alarme falso”. Rachel age como se tudo fosse um
sonho ruim e nem chega a refletir sobre o que aconteceu. Se não fosse a Santana
para colocar um pouco de ordem nessa bagunça, a Rachel ainda estaria perdida
achando que estava grávida.
A adição da Santana no núcleo de
NY está sendo ótima até agora. Mas por lá ninguém quer ouvir o que ela tem a
dizer. Kurt e Rachel estão tão limitados em suas vidas de supostas estrelas em ascensão
em NYADA, que ainda não perceberam que Brody é um gigolô. E de luxo,
aparentemente. Pelo visto a vida a NY não deve ser fácil. Se fosse Rachel começaria
me preocupar não só com uma possível gravidez, mas também sobre DSTs. Nunca se
sabe, né?
A maior injustiça do episódio
forem terem expulsado Santana. Claro que ela não ia deixar barato e já tratou
de desmascarar Brody. Ainda continuo sem entender como Finn foi misteriosamente
parar em NY. É difícil acreditar que ele só foi para lá apenas para depender a honra da Rachel, ou como ele mesmo disse: “minha futura esposa”.
Gostei de ver o Finn e o Brody
destruindo o quarto do hotel, mas acho que isso não irá dar em nada em curto
prazo. A decisão final ainda continua sendo da Rachel. Com certeza o Brody tem
um boa desculpa para vender seu corpinho sarado (provavelmente para pagar os
produtos de beleza importados de Paris para manter a pele hidratada); bem e
Finn não tem nada a oferecer a ela a não ser seu amor e uma vida sem perspectiva.
Temos de convir que um
adolescente, na fixa dos seus 19 nos que acabou de sair do ensino médio,
desistiu do exercito e foi forçado a deixar o Glee Club porque beijou a
noiva do melhor amigo não tem lá muito que oferecer para uma mulher independente
e decidida, que vive com o namorado e o melhor amigo em New York.
Talvez não demore muito para
Finchel acontecer e viver felizes para sempre. Afinal, na ficção tudo é
possível. Entretanto, o primeiro casamento do Will com a aquela louca loira
está aí para provar que amores de High School não duram para sempre.
Provavelmente o desfecho desse plot veremos na season finale desta temporada, e
quem sabe até na próxima temporada da série.
Já no colégio Ryder vem ganhando
mais destaque. Depois de ter beijado Marley e destruir o bromance com Jake, o
cara estava meio perdido e sozinho que foi procurar ajuda online. Pergunto-me
em qual chat ele conheceu aquela gostosa, inteligente e sábia mulher. Estou
morrendo de curiosidade para saber quem ela é. Provavelmente uma gorda, que
passa 1/3 do dia na frente do computador comendo salgadinhos e vivendo a vida
dos outros porque a dela é um saco. Quem já passou pela experiência de conhecer
pessoalmente alguém com quem só conversava através da internet por chats deve
saber o que me refiro.
O plot super inútil de Blaine em algum tipo de
missão secreta para destruir Sue é completamente descartável. De bom isso só
rendeu a performance de I Still Believe/Super
Bass. Não vejo o porquê insistem em dar destaque ao Blaine. Já não basta
ele ter destaque em todas as apresentações? Fica meio repetitivo vê-lo e ouvir
a voz dele. A série tem um bom cast masculino que poderia ser melhor explorado.
Desculpa sociedade, mas prefiro ver o Sam falando besteira e mostrando o tanquinho
do que Blaine mostrando todas as suas habilidades de expressão facial vestindo
aquela calça super apertada.
Uma cena bem bonitinha do
episódio foi aquela em que todas as caras novas do New Directions estão reunidas.
A cena introduziu um problema com o qual teremos que lhe dar cedo ou tarde.
Mais uma parte do elenco irá se formar e seguir suas vidas. A não ser que
tenhamos um plot Finn 2.0.
Geralmente o publico tente a ser
sensível com esse tipo de mudança radical, principalmente em uma série voltada
para jovens. Mas a mudança faz-se necessária e se a série quiser continuar
teremos que nos adaptar e começar a se acostumar a ideia de que tudo que é bom
tem um fim.
Ainda não vi esse último episódio, mas realmente espero que seja melhor que o anterior, porque foi difícil assistir aquele drama todo do Will tentando reconquistar Emma. Essa quarta temporada teve alguns bons episódios mas sempre que acabo de assistir fico com a sensação que tá faltando alguma coisa. É obvio que a serie teria que mudar para ter uma quarta temporada, mas os novos integrantes do elenco não acrescentam nada de interessante, Finn ensinando ao Glee Club tbm não ficou legal, esse casamento Wemma que não sai tudo pra encher linguiça. Poderiam dar mais destaque para Sam e Brittany que são gênios juntos e Sue e Becky que tinham ótimos diálogos. Numa coisa acertaram mandar Santana para NY foi a melhor coisa q fizeram, porque neh, Santana é Santana e poderia ter uma serie só pra ela se quisesse.
ResponderExcluirAmanda, obrigado pelo comentário. Vou concordar com você quando você diz que "sente falta de alguma coisa". Eu também sinto isso. Glee chegou num ponto que falta certo tipo de identificação. As coisas que são mostradas passam um pouco longe da realidade brasileira. Acredito que o roteiro poderia desenvolver histórias mais universais no âmbito teen. Já estamos fartos de triângulos amorosos, não é?
ExcluirSam e Brittany, assim como, Sue e Becky são apenas alívios cômicos do episódio. Seria ótimo desenvolver a história deles, mas acredito que essa não é a intenção dos roteiristas que insistem na história de amor. O casamento é um plot chato, mas é fundamental para dar fechamento a história do Will na série. Provavelmente veremos Finn na próxima temporada como professor do Glee Club, isso se ele correr atrás do diploma de magistério dele.
As mudanças serão invitáveis. É melhor começando a trabalhar o desapego, a não ser que tenham a ideia de mandar todo mundo ir morar em NY, o que seria piegas demais.