Não esperava que fosse possível
GA me surpreender toda semana com um episódio mais lindo que o outro.
Felizmente estou podendo vivenciar esse momento de plena alegria. É evidente
que a série que a gente tanto gosta está voltando a ser o que fora e ao mesmo
tempo evoluindo e crescendo. Transformando-se em algo novo e, de certa forma,
surpreendente.
Esse episódio trouxe de volta os
casos médicos que tanto pedi e sentia falta nas reviews anteriores. Já estava
sentindo falta de ver os cirurgiões na sala de cirurgia, principalmente o Derek
e sua frase célebre: “Hoje é um belo dia para salvar vidas”.
E apesar de só aparecer menções
indiretas a essa máxima do doutor Shepherd, valeu a pena cada segundo. Principalmente
quando o Ross e a Brooks estavam competindo para ver quem ganhava o amor de
Derek Shepherd. Parece que ela levou a melhor. Porém, o Ross prometeu lutar.
Esse plot me fez sentir saudosista e relembrar ótimos momentos das primeiras
temporadas. Vai ser ótimo ver os interno brigando entre si por cirurgias.
O episódio já começa um grande
acidente. Foi uma ótima maneira para manter a empolgação logo nos primeiros
minutos do episódio. E igual a alguns médicos, fiquei meio decepcionado pelo
caminhão não ter explodido. Mas a nossa alegria ver o cara pegando fogo e
depois ouvir uma grande explosão foi de bom tamanho.
Esses acontecimentos deixaram o
Pronto Socorro bem movimentos. E até o paramédico Matthew estava entre os
pacientes depois de salvar a vida de uma criança arriscando a sua própria. Um
verdadeiro herói. Não sei se a bravura valeu pelos momentos constrangedores em
que o Avery passava pomadinha nas queimaduras. Não deve ter sido fácil para a
April ver os dois homens da sua vida ali.
Kepner vem passando por um
momento bem complicado, que é agravado quando sua paciente morre. Isso a faz
repensar um pouco sobre o amor e o propósito de Deus para com ele. Aquele
discurso emocionante que ele falou para o Matthew sobre encontrar a alma gêmea
para depois vê-la partir, não acredito que tenha sido para o paramédico. Tem um
dedo de saudade do Jackson aí.
E quem anda cheios de dedos
ultimamente é o Karev. Não há como disfarçar que ele morre de ciúmes da Jo com
o Pecwell. Como sou fã do casal vou adotar o apelido para Jason, o Obstetra
sensível. Só falta o Alex se declarar para Jo e eles viverem felizes até a
Shonda colocar uma desgraça no meio do caminho.
Nem preciso dizer que estou
adorando a Cristina se sentindo a dona do hospital, né? Hunt parecia um pouco
preocupado com a “ousadia” da amada, mas isso foi devido a um certo instinto
paternal dele. Não tem como negar que o Owen leva jeito com crianças. Não estou
querendo abrir uma ferida que eu sei que ainda dói, mas acredito que Cristina
pode reconsiderar ter um filho dele no final da temporada. Seria uma grande
surpresa.
Tenho até medo de falar isso, mas
“surpresa” é uma palavra perigosa dentro do universo de Grey’s. Não podemos
esquecer as inúmeras e tristes vezes que a Shonda nos surpreendeu. Todavia,
esse clima de amor não deve durar muito tempo. A season finale está chegando.
Quem acompanha o Twitter da Shonda sabe que vem sangue por aí.
Mas o que me preocupa agora é o
resultado do mapeamento genético da Meredith e da Zola. Pode muito bem ter uma
armadilha aí e o resultado pode ser chocante. Ver a Mer tendo que lhe dar com o
fantasma do Alzheimer pode ser uma coisa muito interessante de se ver, apesar
de um pouco precoce. Não podemos
esquecer que essa é uma realidade que cedo ou tarde pode vir nos atormentar.
Entretanto, minha preocupação é com o desconhecido. O que o mapeamento pode
revelar sobre Zola?
Bem, é dessa questão que vem
minha preocupação. Vimos no episódio uma mãe lutar pelo seu filho e mesmo
alguns achando que ela estava louca, e os resultados dos exames provando isso,
em um certo momento a preocupação dela ganhou um diagnostico que pôde ser
remediado. Sei que é sofrer por antecipação, mas um sentimento de que tem
alguma coisa errada não me larga. Espero estar errado.
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