Antes do hiatus o destino de
Revenge parecia promissor. Convenhamos que a série não estava em sua melhor
forma e a história estava bem parada e as tramas super interessantes dos
coadjuvantes estavam ganhando mais tempo e mais destaque em tela que a
vingativa da Emily e o núcleo dos Grayson.
Nesse contexto Amanda foi o
grande sacrifício. Matar a personagem era uma boa saída para agilizar a trama,
aumentar a dinâmica entre os núcleos principais e trazer o espírito vingativo
da Emily de volta com mais sede do que nunca. Entretanto, não foi bem isso que
aconteceu nesse episódio de retorno.
Os primeiros minutos pareciam com
o que eu tinha imaginado. (In)felizmente, Nolan e Aiden seguraram a barra da
Emily e a impediram de fazer uma loucura e meter bala nos membros da família
Grayson. Seguindo o ditado popular que diz que vingança é um prato que se come
frio, os rapazes fizeram a coisa certa. Até aí tudo bem. Emily vai pensar numa
saída e sambar na cara de todo mundo.
Sabemos que Amanda era uma pessoa
que tinha grande importância para Emily. Ela não vai deixar essa morte barata.
Mas depois de recuperar o computador, que Amanda havia roubado para chantagear
Conrad, para em seguida joga-lo ao mar como se as informações que ele continha não fossem tão importante, me pergunto: O que essa mulher pretende? Se cadeia não
é o que ela quer, não consigo imaginar punição a altura senão a morte ou a
pobreza. Olho por olho? Não me parece algo plausível no momento. A expressão
“voltar ao básico” usada por Aiden pode querer dizer tantas outras coisas mais.
Todavia, algo pode mudar.
Charlotte acabou contatando um irmão adotivo do passado de “Amanda”. A
meia-irmã estava tentando fazer uma boa ação, mas a chegada James pode
mudar o foco dessa segunda metade da temporada. Por quê? Se esse tal irmão por
acaso reconhecer que Emily é a verdadeira Amanda Clarke, todo plano de vingança
pode ir por água abaixo.
Espero que essa possibilidade não
seja utilizada. Seria denegrir ainda mais a qualidade da série apostando nesse
plot. Porém, há outras coisas bem promissoras chegando por aí. Jack pode-se
tornar uma pessoa completamente diferente após a morte da esposa. Notei uma
vibração diferente do personagem nesse episódio. Estava muito sínico. E Jack
sempre foi um cara franco e orgulhoso. Ele aceitou a filantropia do Corand sem
pestanejar e ainda se oferece para visitar a mansão. Aí tem!
A Iniciativa não está me
interessando muito. O plot parece ter perdido o brilho. Não simpatizei muito
com o Sr. Trask e seja lá o que for que ele e a organização a qual representa
pretendem fazer com o Carrion, está nas mãos de Padma a decisão de entrega-lo ao não. A CFO já está em posse
do programa finalizado que pode ajuda-la a recuperar o pai. Se fosse ela não confiaria muito
na honestidade da Iniciativa.
Acredito que essa corporação está
planejando um novo golpe para enriquecer seus membros. Da outra vez foi Conrad
o bode expiatório, dessa vez o Daniel é quem está em evidência. O rapaz não
parece ser tão ingênuo quanto antes. E agora que o Aiden está prestes a fazer
parte do conselho da Grayson Global, as coisas podem ficar mais complicadas.
Por enquanto ainda há esperança
de que Revenge engate e volte a ser empolgante novamente. Entretanto, a série
está fadada ao erro e os roteiristas não parecem estar em seu ápice criativo e
toda a trama que parece promissora pode desandar e ser um grande desapontamento
para nós. Mas isso só o tempo poderá dizer.
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