Journey to the centre of the
TARDIS tinha em mãos todas os elementos necessários para ser um episódio
épico. Entretanto, deixou um pouco a desejar no desenvolvimento da storyline da
temporada. Estamos há apenas três episódios da season finale e a impressão que
eu tenho é que nada demais aconteceu na nos últimos três episódios.
Talvez no último episódio da temporada tudo
faça sentido e as peças se encaixem e venha aquele momento mindblown em que tudo é lindo e coerente. Bem, eu disse TALVEZ.
Tradando-se do Moffat as coisas são muito relativas e, muitas vezes, não fazem
o menor sentido. Ainda continuo acredito que só iremos entender alguma coisa no especial
de 50 anos lá em novembro, ou nos últimos minutos do episódio final. Seria a maior trolagem se tivemos que esperar uns seis meses para compreender os grandes mistérios da temporada depois de um cliffhanger FDP.
Gosto quando o roteiro de DW é
ousado e consegue misturar passado, presente e futuro de uma forma pertinente e
coerente seguindo a proposta do episódio e abordados elementos da mitologia da
série clássica e atual. Fiquei satisfeito ao retratarem elementos de amplitude
mitológica dentro do contexto da série como a piscina, a biblioteca e o olho da harmonia.
Abordagens como essas, e é claro
as demais referências, são para deixar qualquer fã satisfeito e contente com o
que vê. Nesse quesito tenho que parabenizar toda a equipe de direção de arte e
direção que conseguiram traduzir satisfatoriamente todos esses elementos, bem como
os efeitos especiais e os monstros ossificados. Isso é um sinal de que a BBC
vem investido pesado na série. Com isso nós só temos a ganhar.
Talvez a única crítica que tenha
ao episódio é no quesito de desenvolvimento da temporada. Já falei anteriormente
que estamos a apenas três episódios da season finale e não saímos do lugar. O
episódio colocou a perder uma grande oportunidade de prosseguir com a história
de Clara. A primeira etapa já havia sido ultrapassada e então tudo é apagado e esquecido.
Clara passou o episódio
praticamente todo correndo de um lado para outro e gritando. Quando finalmente
há um progresso na história da personagem, o 'Big Friendly Button' desconstrói
toda a história que o roteiro havia criado, e Clara volta a ser apenas uma
garota comum sem nenhuma memória sobre o que ela leu no livro que conta a
história da guerra do tempo e do tão misterioso nome do Doctor.
A utilização desse recurso no
roteiro deixa uma margem para uma futura abordagem do tema. Não sei se o Moffat
terá a ousadia de revelar o verdadeiro nome do Doctor, mas a tensão dramática
entorno disso deve guiar os episódios finais.
Um mero detalhe
sem importância pode ser a chave para a resolução de
todo o mistério. Espero que nas próximas semanas respostas possam começar a ser
dadas. Confesso que estou curioso para saber como a história irá se desenrolar
daqui para frente. Só espero que possamos seguir em frente e que os ecos do
passado sirvam apenas rechear e não atrapalhar a trama.
Só uma coisa
ResponderExcluirIsso não é um bilhete, é o pano que o Doctor estava usando para lustrar
Ele joga com uma mão no final e cai em cima do painel de controle '-'
Você tem razão, Zero. O pessoal do tumblr me enganou rsrs
ExcluirObrigado pelo comentário.